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Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 301

“Maximilian Monterrey”

Depois de conversar com aquela antipática eu tinha ganhado o meu dia! Ela estava muito irritada, mas muito irritada mesmo e não aguentou fingir mais. Isso era muito bom, mas mesmo assim, eu precisava se uma visão feminina sobre o panorama, porque aquela antipática ia aprontar. Então eu liguei para a Natália e pedi que ela me encontrasse na construtora, eu pediria ajuda das profissionais, porque em se tratando de aprontar, minhas irmãs e a Abigail eram as melhores.

- O que você quer, Max? – A Pilar estreitou os olhos pra mim e foi disparando antes que eu estivesse dentro da construtora.

- Nossa, irmãzinha, é bom te ver também! Eu não posso sentir saudade de vocês e vir fazer uma visita? Ninguém liga mais pra mim, então eu tenho que ficar andando atrás de vocês igual a um cachorrinho triste. – Eu caprichei na minha tentativa para derreter o coraçãozinho de pedra da minha irmã.

- Meu deus, Max, de onde nossos pais tiraram um filho tão dramático assim? – A Pilar colocou a mão no rosto. – Faz um favor pra mim, bem menos drama!

- Nossa, Pipa, assim você me magoa, você sabe que eu tenho um coração sensível. – Eu reclamei.

- Max, menos! A Nat ligou, já deve estar chegando, você não nos reuniria a troco de nada. – A Pilar não era boba.

- E onde está a Abi? – Eu quis saber.

- Na sala dela. A Nat chegou. – A Pilar se levantou e chamou a estagiária para substituí-la por um momento.

- Esqueceu o acessório, Nat? – Eu perguntei sentindo falta do Mário.

- Acessório é o que você vai virar se fizer mais uma gracinha. O Mário teve que viajar. – A Natália parecia emburrada.

- E você não foi com ele por quê? – Eu estava curioso, mas o olhar que ela me deu dizia claramente que não era da minha conta.

Nós fomos para a sala da Abigail e, como se tivessem sido avisados, o Martim e o Emiliano brotaram lá.

- Onde está o Mário, Nat? – O Martim perguntou e ganhou o mesmo olhar que eu e um silêncio gélido.

Tinha algo acontecendo, mas se aquele panaca achava que ia aprontar com a minha irmã, ele estava muito enganado. Depois eu investigaria isso.

- Vai, Max, fala logo o que você quer, porque por aqui nós trabalhamos, não ficamos batendo pernas por aí. – A Pilar falou com toda a sua simpatia esquecida num cofrinho.

- Nossa, olha como são as coisas, nós buscamos apoio no seio familiar e olha o que encontramos... – Eu comecei a falar, mas minhas irmãs estavam um tanto mal humoradas.

- Max, menos! Bem menos! – A Natália avisou e eu achei que aquilo poderia ser uma onda de mau humor coletiva, então era melhor não provocá-las.

- Meninas, suponhamos que uma garota quer se livrar de um cara com quem ela teve uma noite incrível, mas não quer admitir e... – Eu ainda estava formulando a questão, mas elas estavam muito impacientes.

- Resumindo, tem uma garota tentando se livrar de você. Só deixa a coitada em paz, Max! – A Pilar sugeriu antes de ver o panorama completo.

- Não é tão simples assim, Pipa! Dá pra ouvir? – Eu a encarei e ela deu de ombros. Eu suspirei. – Tá, eu conheci uma garota um tempo atrás, ela é uma antipática, mas é linda. Ela me deu o fora a noite inteira, mas no fim da noite me levou pra casa e foi bom demais.

- Espera, espera, é a que te deu o bolo? – O Emiliano perguntou e eu revirei os olhos pra ele.

- Não acredito, você já levou um bolo de uma mulher? Ah, mas isso vale ouro! Acabou de deixar o meu dia feliz, Emi! – A Natália riu.

- Gente, foco, parem de criar teorias! O que acontece é que eu sei que ela vai aprontar, então eu vim aqui saber de vocês três, eu apontei as garotas, as mentezinhas mais perversas que eu conheço, o que vocês fariam para se livrar de um cara?

- Um cara como você? Ah, essa é fácil, eu grudaria nele como um carrapato! – A Pilar respondeu e eu olhei em dúvida.

- Você é até bonitinho, mas é meio burrinho! – A Nat respondeu, mas estava amarga hoje, minha nossa!

- Max, o que um cara que não se apega a mulher nenhuma detesta? – A Abigail me perguntou.

- Mulher grudenta, mas isso homem nenhum gosta. – Eu respondi e pensei. – Aaaah, entendi! Ela vai me sufocar de atenção. Nossa, isso é maquiavélico!

- Pois é, normalmente você demoraria quanto tempo para desaparecer? - A Abigail perguntou.

- Eu faria qualquer coisa para me livrar de uma mulher grudenta. – Eu pensei por um momento. – Mas como eu desarmo essa bomba?

- Simples, faz o que ela pediu, fala para o Sr. Nikos que vocês dois não combinam e desaparece da vida dela. – A Pilar sugeriu.

- Isso eu não vou fazer! – Eu avisei.

- Então se prepara, porque ela vai pegar pesado e quando você se der conta, você não estará nem respirando mais. – A Pilar me alertou e me deu um pouco de medo. – Agora que a sua resposta foi dada, vocês três fora, vamos, saindo os três.

A Pilar nos empurrou porta afora, tinha algo acontecendo com a Natália e eu queria saber, mas elas não contariam.

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