Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 303

“Natália Monterrey”

Eu estava bem chateada com o Mário, na noite anterior, depois que eu peguei no sono, ele simplesmente viajou. Saiu no meio da noite, me deixou um bilhete frio que dizia apenas que ele teve que ir resolver uma emergência e que não era para que eu saísse de casa. Ah, mas ele estava enganado, ele não ia me tratar assim.

Quando o Max me ligou eu estava irritada, porque estava tentando falar com o Mário e ele não me atendia, tocava até cair na caixa postal. Eu já tinha enviado mensagem e não houve uma resposta, então eu pensei que talvez ele tivesse se cansado de mim e ido embora para não me expulsar e fosse esperar até eu me dar conta de que deveria sair da casa dele. Mas ele não esperaria muito.

Eu fiz a minha mala, peguei todas as minhas coisas, coloquei no meu carro e saí dali, fui para a construtora encontrar o Max e as garotas. Eu me esgueirei para sair da casa, não queria que nenhum dos seguranças me visse e resolvesse ir comigo, não eram meus seguranças, eram dele. O único que era meu, era o que fazia parte da equipe da Abigail e eu pediria ao Silas para chamá-lo.

Depois de resolver a questão do Max, a Abigail chamou a Pilar e a mim para ir até a cafeteria, pois ela tinha certeza de que os rapazes estavam tentando ouvir o que estávamos conversando. Nós nos sentamos na cafeteria, cercadas pelos seguranças.

- Nat, o que aconteceu? – A Abigail perguntou e eu mostrei o bilhete.

- Ele saiu no meio da noite, enquanto eu dormia. Não atende as minhas ligações e nem responde mensagens. – Eu deixei as lágrimas caírem.

- Que estranho! O Mário não é do tipo que simplesmente vai embora, ele é muito claro com o que ele quer. – A Abigail comentou.

- Ah, Abi, mas isso pra mim é muito claro, ele já se cansou de brincar comigo, mas ficou sem graça de me pedir para sair da casa dele. – Eu funguei.

- É isso mesmo que parece, Abi. – A Pilar concordou comigo.

- É, eu sei. Olha, você vai lá pra minha casa. – A Abigail ofereceu, mas tudo o que eu queria naquele momento era o meu canto.

- Abi, obrigada, mas eu vou pra casa... – Eu tentei explicar, mas ela não quis ouvir.

- Exatamente, você vai pra casa, porque a minha casa é a sua casa também, de todos vocês. E eu não vou te deixar sozinha. Além do mais, eu estou grávida, do seu sobrinho ou sobrinha, você tem obrigação de me paparicar e fazer as minhas vontades. – A Abigail me fez rir.

- Nossa, está convivendo muito com o Max, já está ficando dramática como ele. – A Pilar implicou com ela, me fazendo rir mais.

- Por favor, Nat, eu amo ter vocês lá em casa e eu vou ficar mais tranquila sabendo que você está com a gente e segura. Tenho certeza que o Martim também. E lá tem os cachorros, ninguém fica triste perto de um cachorro! – A Abigail tinha razão, meu irmão não se conformaria em me deixar sozinha em casa e eu adorava a casa deles, realmente me sentia bem lá. E tinha os cachorros.

- Está bem, eu vou. – Eu concordei.

- Ótimo! Eu também vou pra lá. – A Pilar decidiu.

- E vai deixar o biscoitinho sozinho? – A Abigail olhou pra ela em dúvida.

- Ele que me acompanhe se quiser! – A Pilar jogou o cabelo para trás e arrebitou o nariz.

- Ai, tive uma idéia! Vamos fazer um jantar, chamar o Ignácio, a Cassandra, o Max e a namoradinha dele? Ah, eu acho que nós vamos nos divertir muito às custas do Max, o que vocês acham? – A Abigail sugeriu e eu comecei a rir.

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