“Maximilian Monterrey”
Mas aquela antipática passou de todos os limites! Meus pais já estavam pensando em netos! E pior ainda, ela me provocou a noite inteira com os seus toques e seus beijos provocadores, eu precisei de muito auto controle para aguentar a noite até o final, mas agora éramos apenas ela e eu e eu faria com que ela se arrependesse por me provocar.
- Cafa, para onde você está me levando? – Ela perguntou preocupada.
- Para onde seria, antipática? – Eu sorri para ela e apenas dirigi até chegar ao meu destino.
- Sua casa? Você me trouxe para a sua casa? – Ela estava alterada quando eu estacionei na garagem do meu prédio.
- Pois é, uma namorada dorme na casa do namorado, não é? – Eu sorri e saí do carro.
- Cafa, me leva para a minha casa. – Ela pediu toda alterada e eu ri.
- Está com medo antipática? Como vai ser quando nos casarmos? Porque eu vou querer dormir com a minha esposa. – Eu a provoquei, eu queria que ela desistisse, por isso a levei até o meu prédio, eu queria que ela se desesperasse e desistisse da nossa aposta, mas ela me surpreendeu.
- Quer saber, você tem razão! – Ela sorriu e saiu do carro. – Vamos, chuchuzinho, a noite mal começou. – Ela saiu caminhando em direção aos elevadores, me deixando para trás tentando entender o que ela estava fazendo. Era para ela ter declarado a minha vitória.
Eu saí correndo atrás dela, ela estava duvidando que eu seguiria em frente? Se fosse isso ela se arrependeria, porque eu a faria desistir antes que ela pudesse fazer qualquer coisa. Mas quando nós entramos no elevador ela me pegou de surpresa, ela me abraçou toda carinhosa e beijou o meu queixo.
- Você está preparado, chuchuzinho, para passar a noite inteira comigo? – Ela falou toda manhosa, mas ela não imaginava o quanto eu estava preparado.
- Eu estou ansioso por isso, gracinha! – Eu a abracei e dei um beijo logo abaixo da sua orelha, era o máximo que ela conseguiria de mim, por mais difícil que fosse porque ela era uma delícia, mas eu não tocaria nessa antipática.
Quando eu fechei a porta do apartamento e me virei eu a vi um pouco nervosa, era hora de acalma-la e seduzi-la. Eu coloquei uma música agradável para tocar, abaixei a luz e fui até ela e a abracei, a pegando desprevenida quando comecei a dançar com ela.
- Dança comigo, gracinha. – Eu falei perto do seu ouvido. Ela me olhou em dúvida, mas começou a acompanhar os meus passos de dança. Eu girei com ela pela sala do meu apartamento e quando aquela música acabou eu a soltei e beijei a sua mão. – Obrigado pela honra dessa dança. O que você acha de tomarmos um vinho e conversarmos um pouco?
Ela me olhou confusa e eu aproveitei para me afastar e buscar o vinho e as taças, quando eu voltei ela estava sentada no sofá, parecia estar pensando, como se tentasse solucionar um quebra cabeça. Eu servi o vinho e entreguei uma taça a ela.
- Me conta, gracinha, o que você faz na empresa do Sr. Nikos? – Eu me sentei a certa distância dela.
Nós começamos a conversar, como bons amigos, esquecemos a guerra que estávamos travando um pouco e apenas apreciamos o momento. Eu descobri muitas coisas sobre ela. Ela era divertida e inteligente quando não era antipática.
- Até que conversar com você é agradável. – Eu comentei. – Quando você quer ser simpática você até consegue.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...