Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 311

“Mário Bianchi”

Complicação era tudo o que eu não precisava na minha vida, eu tinha horror a isso, mas parece que as coisas se complicaram um pouquinho. Ou muito mais do que eu gostaria. E a última coisa que eu precisava agora era daquela mulher aparecendo e estragando o que eu tinha com a Natália. Felizmente, oficialmente eu morava em outra cidade e essa casa eu tinha comprado recentemente, por causa do projeto que ia construir aqui, de modo que eu estava num lugar onde aquela mulher não poderia me encontrar tão fácil.

Porém, quando eu recebi a ligação dela dizendo que estava desembarcando no país, às três da manhã, como se não fosse problema me acordar no meio da noite, eu não tive dúvida, eu tinha que correr e mandá-la de volta o quanto antes e evitar que ela soubesse da Natália. Ela não estragaria isso! Eu não queria que a Natália a conhecesse. Aquela mulher não era nada pra mim e eu não entendia porque ela insistia em forçar a sua presença.

Entretanto, sair no meio da noite não era algo inteligente a se fazer, tampouco deixando apenas um bilhete, mas eu me desesperei completamente, porque eu conhecia o poder de destruição daquela mulher, e por causa da minha saída nada convencional a Natália provavelmente se preocupou, ela me ligou e mandou mensagens, no momento em que eu estava com aquela mulher e eu não pude atender.

À medida que o tempo passava, eu ficava mais irritado e mais distante eu via a solução. E quando o Emiliano me ligou eu já estava no limite e ele ainda me disse que a Natália saiu de casa sem os seguranças, o que me fez perder o controle. Ela se colocou em perigo e eu queria entender por que.

Mas eu não tinha tempo, aquela mulher estava num salão fazendo as unhas e quando voltasse não me daria paz. Eu dei o recado que precisava ao Emiliano e liguei para a Natália, mas o celular estava desligado, então eu liguei pra casa e os seguranças não tinham idéia de para onde ela tinha ido. Eu sabia que ela tinha ido para a construtora, mas mandei meus seguranças se mexerem, eu queria a Natália em segurança em casa. E eu queria voltar logo pra casa.

Contudo, só esta manhã eu consegui resolver o meu problema, depois de me infernizar e me fazer perder a paciência, aquela mulher finalmente disse o que queria e eu nem poderia dizer que me surpreendeu, ela queria o mesmo de sempre, dinheiro! Mas seria a última vez que ela me arrancaria qualquer coisa. Eu já vinha pensando no que eu estava para fazer há muito tempo e a hora era essa, eu daria o que ela queria, em troca do que eu queria.

Claro que ela não ficou satisfeita, afinal era a última vez que ela me chantagearia, mas eu estava com raiva demais para que ela pensasse em me irritar mais e ela devia estar desesperada demais pelo dinheiro. Ela assinou os papéis, eu transferi o dinheiro e os bens para o nome dela e a enfiei num avião de volta para aquela parte do mundo que eu simplesmente não colocava os meus pés e ignorava a existência, deixando claro que eu nunca mais queria vê-la.

Tudo isso levou o dia inteiro e assim que pude eu voltei depressa para casa. Eu precisava ver a Natália, saber que ela estava bem, pois ela continuava com o celular desligado. Mas antes que eu entrasse em casa o chefe da segurança já estava de pé me esperando e me disse que ela não tinha voltado e o segurança dela tinha ido embora. E ele nem sabia onde ela estava. Eu entrei em pânico. Entrei no carro outra vez e mandei o motorista me levar o mais rápido possível para a construtora.

- Onde ela está, Pilar? – Eu mal me aproximei da recepção e já fui falando.

- Agora você quer saber onde ela está? Depois de dois dias, Mário? Depois de ter saído no meio da noite como um ladrão? Eu vou te dizer onde ela está:não te interessa! – A Pilar estava com raiva de mim.

- Olha, Pilar, não brinca comigo agora! Me diz onde ela está! – Eu pedi de novo.

- Já disse, Mário, não te interessa! – A Pilar cruzou os braços e me encarou. Eu balancei a cabeça e fui entrando na construtora. Quando o Silas tentou se meter eu fui logo avisando: - Nem tenta, Silas, eu vou entrar e nem que eu revire a cidade inteira, eu vou descobrir onde ela está.

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