“Enrico Mendonça”
Nós havíamos deixado a Maria Luíza na porta da casa dela, como ela pediu e antes de seguirmos para viver a nossa vida, eu precisava ver a minha mãe, mas eu não tina idéia de onde encontrá-la.
- Então, Rico, pra onde vamos? – O Thierry me perguntou,
Eu não sabia exatamente para onde ir, mas só tinha um lugar por onde eu poderia começar e esse lugar era a casa da Abigail. Era para lá que eu tinha que ir. Então eu dei o endereço ao meu camaradinha e nós fomos para lá. Ele estacionou na porta, tinha muitos seguranças ali, eu dei uma boa olhada e reconheci aqueles homens, eram os homens do Zapata, a Abigail estava cercada de segurança o que era bom pra ela.
- Vamos lá? – O Thierry me encarou como se quisesse me dar coragem.
- Eu nem sei se ela vai me receber. – Eu comentei antes de sair do carro.
- Você foi tão ruim assim? – Meu camaradinha quis saber e era melhor que ele soubesse de uma vez quem eu era antes daquele lugar.
- Eu fui horrível! – Eu suspirei.
- Então você tem agora a oportunidade de pedir perdão. Vamos lá! Ela deve saber algo sobre a sua mãe. – Ele me incentivou e eu saí do carro. Nós caminhamos até o portão e eu nem precisei abrir a boca, o Silas estava ali.
- Enrico! Minha nossa, garoto! Está tudo bem? Você está bem? – O Silas me olhou como se verificasse se tinha algum ferimento em mim.
- Eu estou bem agora, Silas. Eu quero falar com a Abigail. – Eu pedi.
- Entra. É seu amigo? – Ele olhou para o Thierry e eu fiz que sim.
- Sim. Mas é melhor você chamar a Abigail, tenho certeza de que ela não me quer na casa dela. – Eu pedi e ele sorriu.
- Parece que você não conhece a menina. Entra logo. – Ele me puxou para dentro e eu acabei cedendo. Ele nos conduziu até a porta da frente e ela foi aberta de repente.
- É o Enrico! É o pintinho amarelinho mesmo! – A Abigail apertou as minhas bochechas, virou o meu rosto de um lado para o outro e depois deu um tabefe no meu braço. – Você é um idiota, Enrico! Se meter com gente barra pesada pra tentar se dar bem! Ô falta de juízo! Entra logo.
- Abigail, você... – Eu tentei explicar que queria apenas saber da minha mãe, mas ela não quis ouvir.
- Entra! – Ela falou toda mandona, bem igual ao pai falava e eu achei melhor entrar. – E você é o amigo.
- Thierry, é um prazer conhecê-la Abigail. – O Thierry abriu um sorriso charmoso pra ela.
- O prazer é meu. Fala pra mim que esse idiota aprendeu a lição? – A Abigail pediu.
- Ah, querida, ele aprendeu, porque a vida ensina, não é mesmo?! – Ele respondeu e a Abigail nos conduziu para dentro.
- Mas olha quem voltou! Que bom que você está bem, Enrico! – O Martim estava de pé no meio da sala e apertou a minha mão. – Mas se tentar bater na minha esposa de novo, dessa vez eu te arrebento.
- Não vai mais acontecer, Martim! – Eu garanti, embora a minha palavra ali não valesse muito.
- Vocês devem estar com fome. Olha, você emagreceu, pintinho! – A Abigail reparou e eu olhei pra mim, pela primeira vez em muito tempo. Realmente tinha emagrecido muito. – Poderia ter sido pior se eu não tivesse encontrado o Thierry, mas eu estou com fome sim.
- Vamos pra cozinha. Martim, liga pra Tom, eu vou ligar para o Tony. – A Abigail parecia querer fazer milhões de coisas ao mesmo tempo, se virando de um lado para o outro e foi aí que eu notei a barriguinha saliente dela.
- Você está grávida? – Eu perguntei e ela abriu um sorriso e colocou a mão na barriga.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
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