Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 332

“Maximilian Monterrey”

Depois do almoço na casa da Abigail, a Sofia até tentou fugir de mim, mas não conseguiu. Eu a fiz entrar no meu carro e ela não teve escolha diante da insistência do Sr. Nikos de que nós éramos um casal perfeito e que ela deveria passar a tarde comigo.

- Maximilian, por favor, me deixa em casa. – Ela pediu pela terceira vez e eu simplesmente ignorei.

Mantive meu silêncio. Eu conversaria com ela com calma, na minha casa. Eu estacionei o carro na garagem do prédio e olhei para ela antes da sair do carro, ela havia parado de lutar contra. Saiu do carro e caminhou de cabeça baixa até o elevador, quando entrou no meu apartamento, ela ainda estava de cabeça baixa, se sentou no sofá sem proferir palavra e esperou.

- Você não vai dizer nada, Sofia? – Eu me sentei ao lado dela no sofá.

- Eu fui ao nosso encontro e te vi com ela, Maximilian...

- O que exatamente você viu? Me viu abraçá-la? Ser amável com ela? Me diz o que tem de errado nisso? – Eu olhei para ela, que permanecia de cabeça baixa. – Porra, Sofia, olha pra mim!

Ela me olhou com os olhos marejados. Ela sabia que tinha cometido um erro, mas parecia haver algo nela que se recusava a se desculpar.

- Foi um engano, Maximilian! Mas o que você teria feito no meu lugar? Teria fingido que não viu? – Ela estava me encarando e eu vi o medo no olhar dela, mas que medo era esse?

- Sofia, eu teria no mínimo me aproximado para saber o que significava você estar abraçando outro quando estava esperando por mim. Agora para de tentar arrumar pretexto para tentar ter razão. Admite que você errou, que pisou feio na bola comigo.

- Maximilian, eu... – Ela titubeou, abaixou os olhos e esfregou as mãos na calça.

- Não é possível que o seu ego é tão grande assim e você não consegue se desculpar. – Eu estava decepcionado, porque ela me parecia ser muitas coisas, menos egocêntrica.

Mas ela me pegou de surpresa mais uma vez. De repente ela se sentou em meu colo e me abraçou muito apertado, escondendo o rosto, ela começou a falar no meu ouvido enquanto chorava.

- Max, eu não consigo... eu fiquei sozinha muito cedo, os Nomikos são tudo o que eu tenho de bom na minha vida, as pessoas sempre me rejeitaram por eu ser órfã, eu sempre tentei agir bem, ser uma boa pessoa, não cometer erros...

Eu comecei a me dar conta do que ela tentava me dizer, juntando todas as coisas, tudo o que eu sabia dela e a forma como ela estava escondendo do Sr. Nikos como me conheceu, eu acabei entendendo o problema ali, ela tinha medo de ser rejeitada e era um medo tão grande que ela simplesmente erguia todas as barreiras quando se sentia ameaçada, ela rejeitava antes de ser rejeitada. Então eu fiz a única coisa que eu podia, eu a abracei.

Quando os meus braços se fecharam em torno dela eu senti suas lágrimas quentes molharem o meu pescoço e o soluço que saiu da sua garganta. Meu peito se apertou, aquela mulher que parecia forte e determinada tinha mais camadas do que eu tinha percebido. Eu esperei com calma que ela colocasse o que estava sentindo pra fora e se acalmasse, ela estava no meu colo mesmo, por mim ela poderia levar horas para se acalmar que estava tudo bem. Mas não demorou tanto tempo assim.

- Eu entendi. Você tem medo da rejeição, tem medo de ser julgada, então você julga e rejeita antes. Percebe que foi isso que você fez comigo? Percebe que você me magoou? – Eu fui um pouquinho longe, mas eu queria que ela facilitasse as coisas pra mim e se eu fosse bonzinho demais isso não aconteceria.

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