Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 334

“Nikolaos Nomikos”

Eu fiquei impressionado com tudo o que eu tinha ouvido na casa da Abigail e do Martim, as maldades do Ulisses superaram tudo o que eu esperava, iam além daquilo que o Jorge já havia contado. O sadismo e a humilhação que o Ulisses gostava de submeter as pessoas me surpreendeu mais do que qualquer outra coisa.

Quando saímos da casa da Abigail e do Martim, eu convidei o Antônio para a minha casa, para bebermos alguma coisa e conversarmos mais um pouco enquanto aguardávamos notícias do delegado. Estávamos todos ansiosos para saber como tinha sido a operação no inferninho do Ulisses.

Mas eu tinha encontrado o celular da Sofia no meu carro e achei melhor avisá-la antes que ela pensasse que tivesse perdido em outro lugar e comprasse outro sem necessidade. Eu estava me divertindo com a história dela com o Maximilian. Quando eu desliguei o celular eu estava rindo e o Antônio me encarou com um meio sorriso.

- Você ainda está tentando juntar esses dois? – O Antônio me perguntou.

- Tony, eu já juntei! E juntei pela mentira deles mesmos, nem precisei fazer muito esforço. – Eu revelei.

- Eu ainda não entendi essa história, eles já se conheciam? – O Tony me olhou curioso.

- Olha pra você ver se não é o destino, eu andava de olho na Sofia enquanto ela trabalhava com o Maurice, porque eu fiquei preocupado que aquele cretino tentasse algo mais invasivo com ela, entende? – Eu olhei para o Antônio sem querer usar as palavras exatas, mas eu esperava o pior do Maurice.

- Entendo. Aquele homem realmente não vale nada. – O Antônio concordou.

- Exatamente, mas eu sugeri à Sofia colocar segurança pra ela e ela recusou, dizendo que sabia se cuidar. Mas mesmo assim eu coloquei um dos meus homens para ficar de olho nela, eu estava preocupado. E, no entanto, o que eu descobri? Ela foi a uma festa com umas conhecidas e saiu de lá com um homem, que ela levou pra casa, o segurança me mandou a foto e como não era o Maurice eu não me preocupei. E não meu preocupei porque sei que os tempos são outros. Veja bem, nós somos velhos, no nosso tempo era diferente, mas hoje em dia esses jovens aproveitam melhor a vida, não é mesmo?!

- Ah, com certeza, Nikos! – O Antônio sorriu.

- Então, o que aconteceu foi que eu conheci os Monterrey e reconheci o homem que foi com a Sofia pra casa, eu só não sabia se era o Maximilian ou o Ignácio, são a cópia um do outro, e como o Ignácio logo se interessou pela Cassandra, eu precisei investigar, porque essas duas são como irmãs e eu não queria um atrito entre elas. – Eu expliquei o meu golpe de sorte.

- E como você descobriu que era o Maximilian? – O Antônio perguntou.

- Ah, isso não foi muito fácil, mas eu mandei investigar e eu descobri que no dia da tal festa o Ignácio estava em outra cidade, numa conferência de psiquiatria. E aí, naquele dia no restaurante, eu me fiz de bobo e apresentei a Sofia e o Maximilian, eu pensei que a Sofia ia me dizer que o conhecia, mas ela se fez de boba, como eu. – Eu dei uma risada.

- Talvez ela só não queira que você saiba que ela tem, digamos, relacionamentos rápidos. – O Antônio sugeriu e eu concordei.

- Ah, os jovens tem a mania de achar que porque somos velhos somos todos antiquados. Uma bobagem, porque namorar é tão bom, não é, Tony?! Minha Helena e eu vivemos como dois adolescentes pela casa. – Eu dei uma risada.

- Ah, pare de se gabar, seu velho assanhado! Minha esposa está no velho continente e eu estou morrendo de saudade! – O Antônio respondeu emburrado e eu ri.

- Mas, então, acontece que no dia que apresentei a Sofia e o Maximilian, a mocinha que eu pedi para servir a mesa me contou tudo o que tinha acontecido entre eles e ela disse que assim que o almoço terminou a Sofia saiu correndo e deixou o moço plantado na porta do restaurante. Vamos combinar, os Monterrey são uns tipos assim, atraentes demais para se deixar pra trás.

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