Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 340

“Emiliano Quintana”

Eu pensei que a Pilar pensasse no nosso futuro juntos e pensasse em casamento, mas com a simples menção da possibilidade ela deu um chilique e deixou claro que não estava interessada. Isso me pegou de surpresa e, não vou negar, me deixou bastante chateado. Acabei atendendo aos anseios da Matilda e de Pavê e levei os dois cachorrinhos para brincar do lado de fora da casa. Era até melhor ficar um pouco sozinho e assimilar aquela novidade. Então me sentei na grama e comecei a jogar as bolinhas para os cachorros buscarem.

- Ela te pegou de surpresa. – Eu ergui os olhos e vi o Martim ao meu lado.

- A sua irmã é uma caixinha de surpresas. – Eu respondi e peguei a bolinha que o pavê colocou ao meu lado e joguei de novo, vendo o cachorrinho sair desenfreado.

- Você quer tanto assim se casar? – O Martim se sentou ao meu lado.

- Cara, eu quero ter uma família, como você está construindo com a Abi. Mas a Pilar parece querer outras coisas. – Eu respondi aborrecido.

- Ela é bem mais nova que nós, Emiliano, ela só precisa de um pouco mais de tempo. Mas eu duvido que ela realmente mantenha essa idéia de se casar só depois que terminar a faculdade, principalmente agora que todos os irmãos parecem estar caminhando para o altar. – O Martim deu uma risada.

- Quem diria! Até o Tomás já se resolveu com a Magda. – Eu sorri, aquele casal improvável era o mais interessante de todos.

- E você, que achou que seria o primeiro a se casar, está ficando pra trás. – O Martim estava brincando comigo, mas eu realmente estava chateado.

- Pois é! – Eu respirei fundo. – E quando seus pais voltarem ela vai voltar pra casa e eu vou ficar sozinho naquela casa. Que ironia!

- Por que você não explica para ela como você se sente? – O Martim sugeriu.

- Meu amigo, isso funciona com a Abi, com a Pilar não. Ela vai dar um jeito de me convencer de que esperar é a melhor opção.

- É, minha irmã tem argumento pra tudo mesmo. – O Martim concordou.

- Mas eu acho que sei quem pode te ajudar. – Ele me olhou e eu conhecia aquela expressão, ele estava tendo uma idéia. – Você tem alguma dúvida que a minha irmã te ama?

- Nenhuma! Por isso eu não vejo sentido em ficar postergando. Nisso o Max tem razão, não tem sentido em adiar o inevitável. Porque eu também a amo, Martim, muito. – Eu olhei para o meu amigo.

- Então, eu vou te dar um conselho, se você quer se casar, se quer fazer a Pilar mudar de idéia, peça a ajuda dos meus pais. – O Martim sugeriu.

- Como assim? – Eu não estava entendendo a sugestão dele.

- Diga a eles o que você quer, aposto que eles vão proibir a Pilar de dormir fora de casa. – O Martim sugeriu, mas eu não entendi em quê aquilo me beneficiaria e ele pareceu entender a minha confusão. – Emiliano, você acha mesmo que ela vai aguentar ficar longe de você? Ela vai mudar de idéia sobre o casamento rapidinho.

- Ah, Martim, não, eu não quero que ela se sinta pressionada a se casar. Eu quero que ela decida livremente. – Eu expliquei a ele, porque era assim que tinha que ser.

- Meu amigo, olha pra mim e a minha coelhinha, você já sabe como tudo isso começou. Tem coisas que precisam de um empurrãozinho. – O Martim tentou me convencer. A Pilar era realmente voluntariosa, mas eu confiava que ela tomasse a decisão por si, pelo menos eu queria isso.

- Eu vou esperar, Martim, sem pressionar, o tempo dela. Eu a amo, ela já sabe. O resto está nas mãos dela, vai ser como ela decidir. Se ela disser que quer se casar daqui a dez anos, eu espero, se ela disser que quer se casar amanhã, eu também estarei pronto. Mas eu não vou pressioná-la de nenhuma maneira. – Eu declarei e ele me deu dois tapinhas nas costas.

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