Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 345

“Pilar Monterrey”

No percurso até a construtora, sentada entre o Emiliano e o Silas no carro, eu fiquei olhando aquela coisa rosa no meu pulso. Eu nem gostava tanto assim de rosa, agora tinha um acessório rosa, isso era ridículo. Mas eu pensei durante todo o trajeto e decidi não reclamar mais, eu aceitaria a punição que eles estavam, me dando, eu reconhecia que tinha agido sem pensar e isso poderia ter causado um grande estrago.

- Tudo bem, bruxinha? – O Emiliano me perguntou quando já estávamos chegando.

- Sim. – Eu o encarei com um sorriso e ele me olhou desconfiado.

Quando chegamos a Magda já estava de volta à recepção, toda sorridente, e quando viu a minha “pulseirinha” começou a rir e me abraçou.

- Puxa, Mag, até você! – Eu comentei ao abraçá-la.

- Desculpe, Pilar, mas foi muito engraçado quando ele fez isso com a Abigail por um mês inteiro. – A Magda conseguiu colocar o pânico em mim de novo.

- Um mês? – Eu encarei o Silas.

- A Abi aprende rápido. – O Silas deu de ombros.

Pois pra mim a Abigail aprendia no passo de uma tartaruga. Eu precisava falar com ela e pedir para que intercedesse por mim, só ela conseguiria reduzir a minha pena.

- Você vai precisar de mim nessa reunião, biscoitinho? – Eu perguntei ao Emiliano. Queria ir falar com a Abigail sobre o meu novo acessório e também sobre a surpresa que eu faria para o Emiliano.

- Não, bruxinha, pode ir pedir para a Abi revogar a sua sentença. – O Emiliano me deu um beijo. – Embora não vá funcionar.

- Eu estava pensando só em reduzir a pena. – Eu respondi e caminhei para a sala da Abigail quase que arrastando os pés, enquanto o Emiliano, a Magda e o Silas riam. – Meu assunto com a Abi é particular, Silas. – Eu falei antes de entrar.

- Entra, Pipa! O Silas é como um túmulo, nada sai dele, além do mais, nós vamos precisar da ajuda dele. – A Abigail chamou da mesa dela e eu revirei os olhos para o Silas que tinha um sorriso adorável no rosto, pena que ele estava sorrindo do meu castigo. Nós entramos e ele fechou a porta. – Eu não vou aliviar, Pipa, vai por mim, o Silas é um ótimo educador, depois disso você entenderá a necessidade de não burlar a segurança.

- Ah, que seja! Não vou reclamar. – O Silas e a Abigail se olharam surpresos. – Abi, aquela surpresa, tem que ser rápido.

- Você pediu desculpas? – A Abigail me perguntou.

- Sim e jurava que ele tinha me perdoado, mas ele está chateado comigo, Abi, eu sinto que está. – Eu choraminguei.

- É? Que estranho, o Emi não costuma ficar chateado depois de resolver um assunto e, vai por mim, quando ele diz que está tudo bem é porque está. – A Abigail me olhou por um momento. – Porque você acha que ele está chateado?

- Ele está estranho. Coisas mínimas, mas que fazem a diferença, sabe?! – Eu comentei e ela balançou a cabeça.

- Mas o ursinho me falou que só vai estar pronto no fim de semana. – A Abigail pensou por um momento. – Olha, vamos preparar tudo e eu vou ver com o ursinho se ele consegue adiantar as coisas.

- Tudo bem. – Eu respirei fundo. – Nós vamos hoje ao shopping?

- Sim, eu estou resolvendo minhas coisas e nós vamos e almoçamos por lá. Pode ser, Silas? – A Abigail perguntou ao Silas que balançou a cabeça em negativa.

- Você sabe que não, Abi. O que quer que vocês precisem, terão que resolver daqui ou de casa. – O Silas ergueu o pulso, como se lembrasse a Abigail que eu estava sendo castigada, ou, como ele dizia, educada. Mas eu não reclamei, eu disse que não reclamaria.

- Bom, vamos ter que resolver pela internet. – A Abigail deu de ombros. – Puxem as cadeiras pra cá, vamos começar.

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