“Pilar Monterrey”
Quando a aula na faculdade terminou eu estava tão cansada que eu saí de lá me arrastando apoiada no Silas e ele estava carregando as minhas coisas. Mas o carro do Emiliano estava parado na porta da faculdade e ele estava encostado no carro a minha espera.
- O que você está fazendo aqui? – Eu perguntei, já que ele não tinha me avisado que iria.
- Vim buscar a minha namorada linda. Eu fiquei com saudades e não aguentei esperar. – Ele respondeu com um sorriso no rosto.
- Que fofo! – Eu respondi e o abracei.
- Você parece cansada. – Ele comentou e eu só queria um lugar para me escorar e dormir.
- Eu estou. – Eu tentei não bocejar, mas foi impossível.
- Vem, vou te levar pra casa. Você já comeu? – Eu fiz que sim e ele abriu a porta de trás do carro.
- Emiliano, ela está tão cansada que eu acho que não vai fugir. – O Silas brincou e soltou o meu pulso. – Eu vou seguindo vocês.
O Silas estava era dando privacidade para o Emiliano e para mim, ele entrou no carro logo atrás com os outros seguranças e o Emiliano praticamente me carregou e colocou sentada no banco do carona do carro dele. Eu cochilei praticamente todo o trajeto, a falta de sono da noite anterior estava cobrando um preço.
Quando chegamos na casa do Emiliano, ele me carregou até o quarto, mesmo que eu tenha insistido que estava acordada o suficiente para subir as escadas. Ele me levou para o banheiro, tirou a minha roupa e a dele e entrou comigo no chuveiro. Eu adorava sentir as mãos dele pelo meu corpo, mas ele não tentou nada, nenhuma carícia ousada, apenas cuidou de mim e me colocou na cama, se deitou ao meu lado e me puxou para o seu peito. Imediatamente eu caí num sono profundo. Eu estava tão exausta, mas eu tive uma noite tão boa de sono que acordei na manhã seguinte me sentindo revigorada.
- Bom dia, minha bruxinha linda. – O Emiliano sussurrou pra mim e eu sorri pra ele. Como aquele homem acordava bonito!
- Bom dia! – Eu dei um beijo nele e já estava me preparando para me levantar, mas ele me abraçou e segurou na cama.
- Onde você pensa que vai? – Ele perguntou e deu um beijo no meu queixo.
- Fazer xixi. – Eu respondi e ele riu.
- Não posso impedir isso, mas eu quero que você volte pra cama. – Ele pediu e eu o encarei.
- Ainda é muito cedo? – Eu perguntei e ele riu.
- Minha dorminhoca, já são onze da manhã. – Ele respondeu com um sorriso.
- Ai, meu deus, eu estou atrasada! – Eu tentei empurrá-lo e ele riu.
- Não está não. Nós tiramos o dia de folga. Você e eu vamos ficar bem quietinhos aqui nessa cama. – Ele estava sorrindo, como se não fosse nada demais perder o dia de trabalho.
- Você pode ficar nessa cama, afinal é o chefe, mas eu tenho que ir trabalhar. – Eu respondi e ele riu mais.
- Hoje não, minha bruxinha. Como você disse, eu sou o chefe e te dei folga hoje. Já falei com a Abi e o Martim. – Ele até podia não achar nada demais, mas eu não queria ser vista pelos meus colegas como a folgada irmã de um dos chefes que dorme com o outro chefe.
- Emiliano, eu não quero privilégios porque... – Eu ia argumentar, mas ele colocou o dedo nos meus lábios.
- Não discuti não, bruxinha, só aceita um dia de folga pra ficar comigo. – Ele pediu de uma forma tão fofa que era impossível resistir.
- Está bem! – Eu cedi e sorri pra ele. – Um dia de folga pra ficar com o meu amor. Agora me diz, por que disso?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...