Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 363

“Silas Guimarães”

Eu tinha a mulher que eu amava em minha frente, eu não era mais o mesmo homem de anos atrás e ela também não era a mesma, mas ela era ainda mais linda, mais apaixonante que antes, muito mais confiante. Ela segurou a minha mão e me levou para dentro da sua casa, me conduziu até o seu quarto e parou em minha frente. O quarto dela era sóbrio e elegante, confortável e acolhedor. Eu dei uma olhada em volta e eu não imaginei que eu pudesse ficar nervoso, mas eu estava e ela notou.

- Eu também estou um pouco nervosa, mas muito ansiosa. – Ela confessou e eu dei um pequeno sorriso.

- Você é tão linda, Branca, tão especial, eu tenho medo de decepcioná-la... como homem, sabe?! – Eu confessei meio sem graça e ela riu.

- Você está dizendo isso para uma mulher que passou a vida sozinha, Silas? Que depois que se divorciou se apaixonou por um rapaz que a desprezou e depois disso ela não pôde ser tocada por mais ninguém.

Ouvir dela que tinha se mantido intocada por tantos anos fez o meu coração perder o compasso. Ela era tão linda, eu tinha certeza que pretendentes não faltaram, mas ela se manteve fiel ao que sentia por mim.

- Me conta quem foi esse idiota, ele merece uma surra. – Eu brinquei e ela riu.

- Não, não merece. Eu entendi os motivos dele e ainda que não tivesse entendido, eu o perdoei no instante em que o vi de novo. – Ela colocou a mão em meu rosto, eu segurei o seu pulso e dei um beijo na palma da sua mão. – Mas agora, Silas, nós não temos mais tempo pra perder, você precisa me beijar e me ensinar como te fazer feliz.

- Minha querida, você me faz feliz simplesmente por existir!

Eu dei um sorriso e segurei a sua nuca, fui me aproximando devagar e, antes de tocar os seus lábios com os meus, eu senti o seu cheiro, ainda era o mesmo perfume de rosas, jasmim, sândalo e baunilha, era complexo e único e eu nunca esqueci, todas as vezes que sentia esse perfume o meu coração se agitava e eu inconscientemente a procurava.

Eu respirei fundo e aproximei os meus lábios dos dela, um tocar de lábios que pareceu fazer o chão tremer, era como estar voltando à vida e eu me deixei levar, emocionado por poder tornar a beijá-la, por poder tocar a mulher que fazia o meu coração palpitar no peito, por poder ir além de um beijo.

Eu passei o meu braço em sua cintura e me aproximei dela, meu corpo tocando o dela inteiro, minha mão na sua nuca virando a sua cabeça na posição perfeita. E sim, era o beijo mais doce que eu experimentei em toda a minha vida e eu experimentei muitos. Ao contrário dela, eu não me mantive celibatário, porque eu tinha um vazio no meu peito, eu pensava que nunca mais a veria e queria preencher de alguma forma aquele espaço que me enlouquecia, que me fazia sentir como se eu fosse um corpo sem alma, mas eram sempre aventuras que só me faziam sentir o amor por ela vibrar ainda mais alto no meu coração.

E então eu me deixei levar e a minha língua invadiu a sua boca delicada e eu exigi tudo dela naquele beijo, tão faminto que eu estava por aquele amor que ela guardou pra mim. Eu a beijei com loucura e desespero, como o caminhante perdido no deserto se regozija com a água de um oásis. Seus braços rodearam o meu pescoço e ela correspondeu com a mesma sede. Ah, que beijo delicioso e perfeito! Era um beijo de amor, cheio de desejo e carinho, e nenhum beijo era melhor que isso.

Seus dedos trêmulos e incertos começaram a desfazer os botões da minha camisa e eu sorri em seus lábios, queria muito que ela me desejasse assim, que ela quisesse tocar em mim. Ela tirou a minha camisa e suas mãos macias e delicadas tocaram a minha pele, me deixando arrepiado de emoção e desejo com o seu toque. E ela foi me tocando, estava conhecendo o meu corpo, e a medida que ela tocava e eu suspirava de contentamento, ela ficava mais confiante.

Então eu encontrei o zíper do seu elegante vestido azul claro e abri devagar, pronto para parar em qualquer sinal de desconforto dela. Mas ela continuava me beijando e passando as mãos em mim. Então eu desci o zíper até o final e depois, olhando pra ela, um tanto nervoso e ansioso, eu tirei o vestido dos seus ombros e o deixei cair ao chão, para revelar a mulher mais linda que eu já tinha visto.

- Você é tão linda, Branca!

Eu toquei a sua pele delicada, traçando o contorno do sutiã bonito de renda que valorizava seus seios e desci meus dedos pela sua barriga para tocar a renda da calcinha que parecia um short de renda pintado sobre a sua pele clara. Ela tinha o corpo magro e nitidamente se cuidava muito e eu estava ansioso para revelar o resto. Eu beijei a sua boca, o seu pescoço, abri o fecho do sutiã e tirei as alças dos seus ombros enquanto os beijava. Eu deixei a peça ir ao chão antes de me afastar para admirá-la mais uma vez.

Eu a beijei e a levei em direção a cama, enquanto suas mãos desfaziam meu cinto e abriam o zíper da minha calça que foi ao chão e eu tirei de qualquer jeito com a ajuda dos pés. Eu a fiz se deitar e me deitei ao seu lado, ela parecia tentar conter a insegurança e a ansiedade, assim como eu.

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