Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 386

“Tomás Monterrey”

Eu estava sentado naquela igreja assistindo ao casamento das minhas duas irmãs e então eu era oficialmente o último Monterrey que não tinha chegado ao altar. Ainda! Eu já vinha pensando sobre o assunto, mas depois que o buquê da Sofia caiu literalmente no colo da Magda, eu fiquei mais empolgado e aí eu tive uma idéia, pedi o conselho da minha mãe, que deu todo o apoio dela e disse que eu deveria sempre seguir o meu coração e eu segui.

A Magda e eu estávamos sentados no segundo banco da igreja, bem na ponta, eu passei o braço pelos ombros dela, que estava atenta a cada palavra que era dita naquele altar. No exato momento do “sim” dos noivos, eu tirei a caixinha de veludo do bolso, abri e segurei na frente dela. Dentro havia um anel e eu tinha colocado grudado na tampa um cartãozinho com a pergunta “quer casar comigo?”.

Eu passei o polegar prelo braço dela e quando ela desviou o olhar do altar, ela viu a caixinha e me olhou com aqueles olhos azul claro bem abertos. Eu sorri para ela, estava tão nervoso, ela podia dizer que não, que não queria se casar outra vez, mas eu queria muito que ela aceitasse, que ela quisesse ser minha esposa, ter o meu nome. Nunca foi problema para mim nada do que ela tinha vivido antes, tampouco a nossa diferença de idade, mas eu sabia que ela pensava demais e eu não queria que ela pensasse demais, eu só queria ser oficialmente dela e que ela fosse oficialmente minha.

Nós nos olhamos pelo que pareceu uma eternidade, eu vi muitas coisas no olhar dela, aqueles olhos eram tão expressivos! Eu vi passar por eles a dúvida, o medo, a insegurança. E eu tentei manter meus olhos abertos para ela, para que ela visse dentro de mim, para que ela visse o meu coração. E pareceu ter dado certo, porque um sorriso começou a florescer nos lábios dela e eu vi passar por seus olhos a ansiedade, a alegria, o amor.

Ela estendeu a mão para mim, estava ali a sua resposta, sua mão estendida esperando que eu colocasse aquele anel em seu dedo. Eu queria gritar de felicidade e abraçá-la, mas nós estávamos dentro da igreja, então eu apenas tirei o anel de dentro da caixinha e coloquei devagar no dedo dela, dei um beijo em sua mão e outro no seu rosto. Eu estava transbordando de alegria.

- Eu te amo, Mag! Você é o meu amor! – Eu sussurrei no seu ouvido e vi os seus olhos brilhando como duas jóias.

Ela se virou e deu um beijo em meu rosto, depois tirou a caixinha da minha mão e guardou na bolsa e eu passei o resto da cerimônia segurando a sua mão, que apertava a minha. Ela já não prestava tanta atenção assim a cerimônia, ela olhava para mim mais do que olhava para o altar e eu sabia que ela tinha algo a dizer, mas o seu sorriso me garantia que era algo bom.

Quando o casamento acabou, eu a puxei pela saída lateral da igreja, queria um minuto sozinho com ela antes que a notícia se espalhasse entre a minha família e eles a rodeassem com sua euforia.

Assim que saímos eu a abracei, a mantive em meus braços e a beijei, um beijo apaixonado e lento, onde as línguas se encontram e se abraçam e não querem se soltar. Um beijo de lábios quentes e úmidos, aquele em que parece que o coração b**e na boca, as pernas ficam bambas e as almas se comunicam no abraço. Foi um daqueles beijos que pareciam transcender o espaço tempo e nos levar para outra dimensão onde tudo é sentido e nada precisa ser dito. Era o beijo de amor, de encontro de vontades, de desejos realizados. Aquele beijo muito esperado e que quando chega tem sabor de melhor coisa do mundo. Foi esse o beijo que nós trocamos ali, na lateral da igreja.

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