Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 41

Resumo de Capítulo 41: No closet: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 41: No closet – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

Em Capítulo 41: No closet, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.

“Abigail Zapata”

O Martim me pegou de um jeito que foi como se ele tivesse expulsado os meus neurônios do meu corpo, eu não pensava mais. Ele me pegou pela cintura e me puxou pra ele sem titubear, com uma autoridade que me deixou molinha. Eu era só uma massa de sensações em suas mãos. Ele segurou os cabelos da minha nuca e posicionou a minha cabeça para ter mais acesso a minha boca. Ele me prendeu em seu corpo completamente nu e quente como se fosse uma fogueira crepitante, me fazendo desejar ainda mais esse calor.

Eu vestia um roupão de seda rosé que permitia que eu sentisse cada músculo perfeitamente trabalhado do seu corpo forte e perfeito se pressionando contra mim, mas especialmente eu sentia a protuberância entre suas pernas me cutucando, duro como aço e de proporções avantajadas e perfeitamente simétricas, totalmente depilado, que me deixou sem palavras e deixou a minha intimidade quente e molhada, como se ela implorasse por ele.

Minhas mãos tocaram seus ombros e o puxaram para mim, como se ainda fosse possível estar mais grudada a ele. Minhas mãos pareciam ter vontade própria e exploraram seus braços, suas costas e seu abdômen. Quanto mais eu o tocava, mais eu queria lamber cada pedaço de pele do seu corpo. Isso era irracional.

Mas suas mãos escorregaram para o loco do meu roupão e no momento em que ele desfez o nó que mantinha a peça fechada ao redor do meu corpo ele afastou os seus lábios por um momento e foi como se meus pensamentos retornassem para a minha cabeça e eu o empurrei.

- Não, Martim! – Eu estava ofegante. – Não!

Foi como uma palavra mágica, ele se afastou e tirou as mãos de mim. Eu nem conseguia olhar pra ele. Reuni o tecido do meu roupão e o apertei em meu corpo, tentando me cobrir ao máximo e me virei para sair dali. Quando estava na porta do closet ele me chamou.

- Abigail, me desculpe! – Foi tudo o que ele disse e eu me senti completamente envergonhada.

Eu voltei para o banheiro e me tranquei lá. Eu comecei a chorar por ser uma idiota completa e o fato dele ter me pedido desculpa só me fez sentir pior. Era óbvio que eu estava sentindo algo e era algo muito bom, claro que eu fiquei com tesão, mas na fração de segundo que ele me permitiu pensar eu pensei que havia uma razão para eu ser virgem ainda. E foi essa razão que me fez parar. Porque uma partezinha doentia e masoquista em mim ainda se agarrava a algo que eu racionalmente já sabia que era impossível, mas que continuava me atormentando.

Eu estava desejando o Martim, o meu corpo estava reagindo ao toque e aos beijos dele. Eu mentia pra ele, dizendo que eu havia sonhado com o Emiliano, mas era ele quem estava povoando os meus sonhos. Mas eu não podia mentir para mim mesma. Eu não podia negar a atração que ele exercia em mim e algo mais que eu não conseguia explicar também estava me empurrando pra ele. Mas, mesmo assim, eu me agarrei a algo que era familiar e confortável, mas era confortável só porque eu conhecia, só porque eu entendia, só porque eu podia explicar. Como eu havia me tornado essa mulher recalcada que reprime os seus próprios desejos? Como eu me escondia atrás desse sentimento que, olhando agora, eu via tão doentio? Isso não era eu, não podia ser.

Quando eu ouvi a porta do quarto batendo eu sabia que ele tinha ido embora. E eu nem sei por quanto tempo mais eu fiquei ali, sentada no chão frio do banheiro chorando. Quando eu consegui me reunir outra vez, eu me levantei, fui para debaixo do chuveiro e deixei a água quente me lavar. Mas a água quente me lembrava o corpo dele aquecendo o meu, então eu desliguei a temperatura do chuveiro e deixei a água cair gelada sobre mim. Não adiantou! A minha pele queimou e eu me lembrei do calor dele crepitando em mim.

Eu saí do chuveiro quando eu já estava com os ossos gelados. O frio era bom, o frio me entorpecia e eu não pensava no desejo que eu estava sentindo por aquele homem que até poucos dias atrás eu queria matar. Mas por que eu queria matá-lo mesmo? Eu já nem me lembrava. Ou não tinha mais nenhuma importância.

Eu fui para o closet e vesti uma calça preta e uma camisa preta abotoada até o pescoço. Calcei mocassins, nada saltos, eu precisava de conforto. Também não precisava de maquiagem, apenas os cabelos molhados caindo no meu rosto me serviam naquele momento. Eu peguei minhas coisas e saí do quarto, com o celular em punho para chamar um taxi.

Quando eu atravessei a sala concentrada na tela do celular tentando chamar o taxi pelo aplicativo eu escutei a voz dele atrás de mim.

Capítulo bloqueado
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga