Resumo de Capítulo 42: Ficando em casa – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 42: Ficando em casa é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Martim Monterrey”
Eu fiquei tão confuso quando ela disse não, mas ela não precisaria repetir e nem falar mais alto, eu respeitava um não. Eu não tinha nenhum direito de impor a minha vontade sobre a de uma mulher e eu jamais insistiria só porque eu queria, e como eu queria.
Eu sabia que ela precisava de espaço, ela estava transtornada, eu senti isso pela forma como ela saiu. Eu também precisava de espaço, mas eu não poderia deixá-la sem saber se estava melhor. Eu me vesti depressa e saí do quarto. Fui para a cozinha, preparei o café e me sentei no balcão esperando por ela. No momento em que ela se sentisse confortável para sair eu pediria desculpas.
Eu achei que ela quisesse tanto quando eu, ela parecia querer, mas ela disse não. E eu não entendi como pude me confundir tanto. Sentado ali no balcão eu fiquei pensando no quanto toda a nossa situação era confusa. Nós nos odiávamos, fizemos um acordo para obter o que queríamos e agora sentíamos essa atração louca um pelo outro, ou pelo menos eu sentia. Se eu estava confuso, imagine ela.
Eu esperei por muito tempo, até que a vi passar correndo pela sala. Eu me levantei e fui chamá-la, ela não deveria sair sem se alimentar, sem tomar ao menos um café. E a nossa breve interação me deixou ainda mais confuso. Havia vergonha no rosto dela e eu me senti um canalha por deixá-la assim, envergonhada. Eu avancei o sinal e não deveria, não podia. Então eu fiz o mínimo, eu me desculpei e garanti que não aconteceria outra vez.
Eu sentia como se estivesse me afogando num mar de confusão, me afastei e quando cheguei a porta eu ouvi a sua voz suave me chamar e quando eu respondi, ela me puxou de volta para a superfície.
- Você não leu os sinais errado! – Ela estava dizendo que eu estava certo e que ela queria tanto quanto eu. Então por que? Eu fechei a porta e voltei para perto dela.
- Nós precisamos conversar então. – Eu estava pedindo, suplicando que ela me explicasse.
- Eu não sei se consigo. – Ela tremeu e eu a virei pra mim e com o dedo eu ergui o seu queixo, para que ela me olhasse.
- Não abaixe os seus olhos. – Eu queria que ela me olhasse.
- Eu me sinto tão envergonhada. – Ela não precisava se sentir assim.
- Não deveria. A vergonha é minha, por ter sido precipitado. – Era sincero.
- Você não foi. Mas eu... – Eu a interrompi, não queria que ela se sentisse acuada.
- O que você acha de tomarmos o café e ficarmos em casa hoje? Nós não precisamos falar sobre isso agora, mas podemos nos familiarizar mais um com o outro e você pode se familiarizar com a casa. Foi uma mudança grande pra você, eu entendo que isso te afete. – Eu ofereci e vi uma fagulha de esperança em seus olhos.
- Nós não precisamos falar sobre o que aconteceu? – Ela perguntou como se precisasse confirmar.
- Não! – Eu garanti.
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