Resumo de Capítulo 61: Almoço em família – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 61: Almoço em família, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Martim Monterrey”
A semana na praia com a Abigail foi perfeita e deliciosa. Nós conversamos muito, tomamos sol e demos uns amassos na pedra, caminhamos de mãos dadas na praia ao entardecer, assistimos ao pôr do sol, fizemos amor no mar e a cabeceira daquela cama bateu tanto na parede que eu precisaria mandar consertar a parede e refazer a pintura.
Se algum momento eu pensei que ir pra cama com a Abigail faria com que a tensão sexual entre nós se esvaísse, agora eu já começava a achar que transar com ela só fazia aumentar aquela tensão sexual. Ela era linda, perfeita e sexy, e eu começava a desconfiar que gostava mais de sexo do que eu. Aquela mulher era uma tarada. Perfeita pra mim!
Mas ela também aprendeu de alguma forma a conseguir de mim tudo o que queria. Eu não podia dizer não a ela, era impossível. E foi por isso que ela me convenceu a acordar cedo em pleno domingo e voltar pra casa pela manhã, ao invés de voltar no fim do dia como eu tinha planejado. Agora nós estávamos tocando a campainha da casa dos meus pais e eu sentia o meu coração batendo em meus ouvidos e uma ansiedade misturada com um certo medo.
Havia muito tempo que eu não vinha para o almoço de domingo na casa dos meus pais e hoje a Abigail me convenceu de que era hora de deixar de ser teimoso e voltar a participar dos almoços em família.
A Abigail valorizava muito a família. E era curioso, pois ela me contou que a família dela nunca foi assim como a minha, por um tempo foram só ela e o pai, mas depois que ele se casou a madrasta sempre arrastava o pai dela para comer fora ou para algum evento ou viagem que nunca a incluíam.
- Ah, mas eu não acredito! Miguel, vem aqui! – Minha mãe atendeu a porta e ficou eufórica. Levou as mãos à boca e seus olhos se encheram de lágrimas.
- Martim! Martim! – Meu pai abriu um enorme sorriso e me deu um abraço tão apertado que eu senti que ele expulsou do meu corpo todo o medo e a ansiedade que eu senti antes.
- Meus filhos! Que bom que vocês estão aqui! – Minha mãe abriu os braços e acolheu a mim e a Abigail e, naquele momento, eu me senti um grande idiota, por ter deixado de comparecer aos almoços de família por tanto tempo.
- Mãe, desculpe por vir sem avisar. – Eu não sei porquê achei que precisava me desculpar por isso, quando na verdade eu precisava me desculpar por ter passado tanto tempo sem vir.
- Filho, esta é a sua casa, você não tem que avisar, a porta está sempre aberta para você e você sempre terá um lugar à mesa. Assim como você minha querida. – Minha mãe deu um beijo na Abigail e outro em mim.
Nós entramos e meus irmãos vieram nos cumprimentar, todos tão surpresos quanto os meus pais. De repente parecia que aquela casa estava em festa. Haviam conversas, muitos risos e brincadeiras. Eu notei o olhar da minha mãe sobre a minha mão entrelaçada com a da Abigail e o seu sorriso de aprovação também não me passou despercebido.
Depois do almoço, eu acompanhei o meu pai e os meus irmãos até a biblioteca, era sempre assim, meu pai gostava de ter um tempo com os filhos e dar espaço para que a minha mãe ficasse com as garotas.
- E aí, Martim, conta pra gente como foi sua lua de mel? – O Tomás perguntou o que eu sabia que todos eles queriam saber.
- Perfeita! A Abigail é incrível! Não sei como eu perdi tanto tempo implicando com ela. – Eu sentia exatamente isso, que havia perdido tempo demais.
- Ela é uma ótima moça, Martim, cuide bem dela. – Meu pai me aconselhou.
- Eu vou cuidar, pai. – Eu realmente cuidaria, ela estava se tornando muito preciosa pra mim.
Quando voltamos para a sala as mulheres estavam rindo e eu percebi que a Abigail estava contando sobre o incidente com as baratas. Eu estreitei os meus olhos pra ela, que riu ainda mais e aproveitou para dar mais detalhes da história.
- Domingo nós voltamos? – Eu perguntei ao entrar no carro ao seu lado e ela sorriu.
- Sim, e vamos estar aqui todos os domingos à partir de agora. – Ela me informou com um sorriso de quem sabia das coisas.
- Você realmente gosta deles? – Eu a provoquei.
- Eu os amo! Eles são minha família agora. – E eu senti de novo aquela sensação boa se formar dentro de mim. – Mas algumas vezes nós podemos reuni-los na nossa casa, não podemos?
- Sempre que você quiser, coelhinha! – Eu dei um beijo rápido nela e dei partida no carro.
Quando chegamos em casa, nós nem passamos pela sala, eu a agarrei e a puxei para o sofá comigo. Aquele sofá, onde nós tínhamos nos beijado uns dias antes e ela me deixou completamente louco por ela. Para o meu deleite ela estava usando um vestidinho leve, que eu tirei com facilidade, enquanto ela puxava minha camisa sobre a minha cabeça.
- O que você está fazendo comigo, Abi? – Eu sussurrei entre os beijos e sua boca se curvou em um sorriso.
- O mesmo que você está fazendo comigo, Martim! – Sua resposta franca e sem titubear tirou de mim o resto de cautela que eu pudesse ter. Todas as minhas barreiras haviam sido derrubadas e tudo o que eu queria agora é que isso nunca acabasse.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...