Resumo de Capítulo 62: O resultado da investigação – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 62: O resultado da investigação é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Magda Zapata”
Ainda era manhã de segunda feira e aquele homem estava sentado diante de mim no lobby do hotel me dizendo que tinha feito o trabalho que eu encomendei e que eu havia jogado o meu dinheiro fora.
- Sr. Salvador, o senhor está me dizendo que eles realmente se comportam como um casal? – Eu olhava para o detetive particular, um homem calvo, de bigode e óculos redondinho, que parecia mais um vendedor de livros do que um detetive.
- D. Magda, eu estou dizendo que eles são o casal mais apaixonado que eu já vi na vida! E eu estou nessa de detetive particular há mais de vinte anos. Nem os amantes que eu já flagrei eram tão apaixonados quanto esses dois. – O detetive me olhava como se aquilo fosse algo admirável.
- Mas não é possível! – Eu olhava as fotos da Abigail com o tal Martim e quase não podia acreditar.
Em todas aquelas fotos eles estavam se beijando, abraçados, com olhares apaixonados um para o outro. Eu me perguntava em que momento aquela detestável havia deixado de gostar do Emiliano Quintana! Era tão bom pra mim, porque enquanto ela gostasse dele, ela ficaria sozinha, porque eu sabia que ele nunca ficaria com ela.
- D. Magda, o moço fez serenata pra ela em praça pública! E vou falar com a senhora, com todo respeito, mas a vida sexual deles é invejável! Sinceramente, eu fiquei em situações difíceis, porque eles estavam se pegando o tempo todo.
- Modere o seu palavreado, Sr. Salvador! – Eu o olhei friamente.
- Bom, D. Magda, mas é isso! Olha, como a senhora pode ver, ele carregou a moça para dentro de casa como todo noivo faz. Aí teve o incidente na casa, a mulher que foi acompanhando a que enfeitou a casa, encheu a cama de baratas, um coisa nojenta. Eu até achei que eles iam esfriar depois daquilo, mas não, eles foram para o hotel e o rapaz ainda deu um jeito para arrumarem o quarto com flores e essas coisas de noite de núpcias. Eu não consegui ficar no quarto ao lado, mas os dois não saíram do quarto o dia todo no primeiro dia, e quando saíram foram jantar e teve essa coisa da serenata. O resto dos dias eles ficaram na casa, mas é como eu estou dizendo, são o casal mais apaixonado que eu já vi na vida. – O detetive repetiu e cada vez que ele falava isso eu queria estrangulá-lo.
- E o que eles fizeram ontem? – Eu perguntei, pois ele me disse que eles haviam voltado da viagem pela manhã.
- Ah, eles voltaram de manhã e foram direto para a casa dos pais do moço. Passaram algumas horas lá e depois foram pra casa e aí eu dei a minha missão por encerrada. Mas, D. Magda, não houve nem um único momento que esses dois não estivessem ou de mãos dadas ou abraçados ou se tocando de algum modo. – Porque esse detetive insistia em ficar repetindo isso, que eles estavam apaixonados, que ficavam grudados o tempo todo? Que coisa chata!
- E qual é o nome da mulher que colocou as baratas na cama? – Talvez essa mulher pudesse me ser útil.
- O nome dela é Maria Luiza. Eu investiguei e descobri que ela é funcionária do moço. Mas eu não consegui uma boa foto dela, ela estava usando um chapéu grande e óculos escuros. – Ele explicou e isso era mesmo uma pena, eu teria que encontrar essa Maria Luiza sem saber como era o rosto dela.
- Está bem! O senhor já pode ir. – Eu o dispensei com um gesto de mão.
- Então, D. Magda, não posso ir não. Ainda falta a senhora me pagar. – Isso era aviltante! Ele tinha a cara de pau de me cobrar.
- Agora, meu filho, nós vamos destruir um casamento! – Eu falei e juntei todas aquelas fotos e o relatório sobre a mesinha de centro e coloquei tudo no envelope.
- Mas como, mãe? – Minha nossa, era meu filho, mas eu tinha que concordar, era um imprestável, além de preguiçoso, ainda era burro! Saiu totalmente ao pai.
- Enrico, pensa, meu filho, pensa um pouquinho, nós vamos morar na casa da Abigail e vamos sabotar o casamentinho perfeito dela. – Eu o encarei, mas ele continuou me olhando confuso.
- Mas, mãe, nós não vamos passar só uns dias lá? – Ele perguntou franzindo as sobrancelhas.
- Enrico, meu filho, eu não te ensinei nada? Uns dias vão virar o tempo que for necessário para separar o casalzinho! A Abigail nunca vai ousar nos colocar pra fora. – Eu tinha certeza disso e eu iria pressioná-la bastante para que ela ficasse com medo de me mandar embora.
- Mas e se nó não conseguirmos, mãe? – O Enrico era um peso morto! Eu teria que pensar em tudo sozinha.
- Cala a boca, Enrico! Nós vamos conseguir, essa fortuna vai ser minha! – Eu peguei o celular, era hora de ligar para aquele imbecil do Antônio. – Tony, querido, como vai? Estou ligando para saber a que horas posso me instalar na casa da Abigail. – Eu olhei para o Enrico e ele pareceu finalmente entender como as coisas seriam.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...