Resumo de Capítulo 91: Servicinho da mamãe – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 91: Servicinho da mamãe, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Enrico Mendonça”
Ai, como era bom sair um pouco daquela casa! Aqueles irmãos do Martim eram completamente doidos, embora as garotas fossem gatinhas. Mas agora eu tinha uma missão a cumprir para a mamãe, conquistar a namoradinha do Emiliano e fazer daquele mané o corno da rodada. A mamãe até me deu dinheiro para alugar um carro, o que ia facilitar muito a minha vidinha de playboy. Assim, com o carro alugado, era hora de ligar para a Camilinha!
- Oi, gatinha! – Falei quando ela atendeu ao telefone. – É o Rico, irmão da Abigail. Você falou que eu poderia te ligar, que você me mostraria uns lugares legais na cidade.
- Ah! Oi, Enrico, como vai? Não imaginei que você fosse ligar tão rápido. – Parecia que a Camila não esperava que eu ligasse nunca. Eu quase ri.
- É que aquela casa da Abigail é muito chata, aquele bando de irmãos do Martim são uns folgados. – Eu falei em tom manhoso, para ver se ela ficava com pena de mim.
- É, eles são sim. – Ela concordou, mas não parecia muito disposta a conversar, parecia doida pra se livrar de mim, mas eu não podia perder o peixe no anzol ou a mamãe me mataria.
- Então, gatinha, está a fim de tomar um café comigo? – Eu sugeri rápido antes que ela me desse uma desculpa para desligar.
- Ai, sabe o que é, eu já tinha marcado com o Emiliano. – Eu duvidava muito disso, tinha certeza que ela estava fugindo de mim. Mas o que essa gatinha não sabia é que eu era insistente.
- Poxa, que pena! Mas não dá tempo nem pra um cafezinho rápido? Eu até já saí de casa. – Fiz um drama para ver se conseguia alguma coisa.
- Ai, que chato! Mas, olha, a minha prima está aqui em casa, sem nada pra fazer, ela pode te levar pra dar uma volta pela cidade. O que você acha? – Ela estava colocando a prima na jogada. Essa gatinha não era boba não, talvez a mamãe a tivesse subestimado.
- A prima é? Se você não pode, é melhor que voltar pra casa. – Eu concordei, no mínimo me aproximaria dela através da prima. E eu não queria mesmo voltar para aquela casa de maluco. Eu só esperava que essa prima fosse gatinha. – Me passa o endereço que eu vou buscar a prima.
Vinte minutos depois eu estacionei em frente a um prédio de apartamentos muito elegante. Fui até a portaria e o porteiro me indicou o andar e o apartamento. A Camila abriu a porta, estava uma gata naquele vestidinho vermelho e curto.
- Quê isso, hein, Camilinha, tudo isso para aquele idiota do Emiliano? O cara não merece! – Eu a cumprimentei e dei uma boa olhada naquele corpão que ela tinha.
- Ai, não fala assim do meu amorzinho. – Ela sorriu e me convidou para entrar.
- Então, cadê a prima? – Eu perguntei e aproveitei para dar uma olhada na sala daquele apartamento.
Era até grande, elegante e com uma vista maravilhosa da cidade com aquela parede de vidro. A Camilinha devia ter algum dinheiro, porque morar ali não devia ser barato e sem trabalhar, ainda?! Ah, de algum lugar o dinheiro vinha.
- Ah, olha aí, essa é a Letícia, minha prima. Lê esse é o Enrico, filho da madrasta da Abigail. – A Camila apresentou e a tal prima era uma delícia também. Eu tinha que dizer, a mamãe me deu um servicinho bom demais!
- Olha, que linda! Prazer, Lê! – Eu dei três beijinhos nela.
- Lugar legal! É seu ou dela? – Eu continuei com as perguntas.
- Dela, os pais da Camila morreram e deixaram uma boa herança pra ela, ela nem precisa trabalhar, pra você ver. – Ela respondeu sem dar muita importância.
- E os seus pais, gatinha? – Eu quis saber, vai que uma dessas duas fosse um bom partido.
- Minha mãe morreu e o meu pai tem umas fazendas de café em outro estado. Mas ele não sai de uma das fazendas pra nada, ele ama aquele lugar. Só que eu não aguentei mais ficar lá e vim morar com a Câmi. – Ela comentou e eu me interessei.
- E você tem irmãos? – Eu fiquei curioso, o pai era cafeicultor, isso era interessante.
- Não, eu sou filha única, a princesinha do café, como o pessoal lá na região me chama. – Ela deu um sorriso.
- E o negócio do seu pai é grande? – Eu estava curioso.
- É enorme! Ele tem oito fazendas, mas é muita terra, vou te falar que eu mesma não conheço tudo. – Ela falava com naturalidade e eu estava cada vez mais interessado.
As duas gatinhas estavam bem na vida. Talvez eu devesse fazer uns ajustes nos planos da mamãe. Nós poderíamos garantir a herança do pai da Abigail e as fazendas do pai da Letícia. Ah, eu ia gostar de ser barão do café! E também eu sabia muito bem que a mamãe ia continuar a controlar a grana, como fez a vida inteira, só pra me ter por conta dela. Talvez fosse hora de pensar um pouquinho em mim.
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Quero ler capítulos 320...