Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 98

Resumo de Capítulo 98: O detetive: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 98: O detetive de Contrato para o caos: amor à primeira briga

Neste capítulo de destaque do romance Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Martim Monterrey”

Mais uma vez a Abigail e eu saímos de casa sem passar pela cozinha, mas pelo que ouvimos, meus irmãos não haviam esquecido os acontecimentos da noite anterior e o Enrico já havia entrado.

Eu estava com muito trabalho no escritório, passei a manhã inteira trancado em minha sala terminando a proposta do hotel SPA nas montanhas que nós apresentaríamos na terça pela manhã e precisava estar tudo perfeito, nós não poderíamos perder mais um cliente.

Foi apenas quando a Abigail entrou em minha sala que eu me dei conta que já tinha perdido o horário do almoço.

- Muito trabalho, ursinho? – Ela perguntou ao se aproximar da minha mesa.

- A proposta do hotel SPA, vamos apresentar na segunda. – Eu falei e ela colocou um saco de papel em minha frente.

- Pare um pouco e coma. – Ela falou e se sentou em minha frente. Ela havia providenciado o meu almoço e isso foi um detalhe muito atencioso da parte dela. Eu sorri e abri o saco, sentindo o cheiro bom do que tinha lá dentro.

- Quando você quer, insuportável, você é uma gracinha! – Eu impliquei com ela que sorriu.

-Martim, eu vou cuidar dessa proposta pessoalmente, não esquece de colocar no pen drive e não deixar nenhuma cópia no computador. E, o Tony pediu para passarmos no apart depois do trabalho, ele tem um retorno sobre aquele caso. – Ela avisou.

- Já? – Eu fiquei surpreso.

- Pois é, já. O Tony é muito competente. – Ela comentou e nós ficamos conversando um pouco enquanto eu comia.

Eu já havia terminado quando o telefone chamou e a Maria Luiza anunciou que eu tinha uma visita. Eu mandei que entrasse e só então notei os olhos da Abigail sobre mim.

- Você ainda paga esse detetive? – Ela estreitou os olhos.

- Ele ainda não encontrou a Alice. – Eu respondi.

- Isso ainda é importante? – Ela questionou e eu não sabia o que responder, pois eu nem sabia mais se realmente importava. – Olha, eu entendo que você queira dar uma lição no Maurice e se vingar da Mônica, por todos os clientes que eles roubaram, mas a tal Alice?

- Eu não sei o que te dizer, Abi. Essa mulher, o que ela fez comigo... eu só... eu ainda não sei se posso deixar pra lá. – Eu respondi, me sentindo um pouco confuso e sentindo que isso havia chateado a Abigail de alguma maneira.

- Certo. – Foi tudo o que ela disse antes de me dar as costas.

- Onde você vai? – Eu perguntei.

- Trabalhar. – Ela respondeu e quando abriu a porta o detetive estava prestes a bater.

- Abi... – Mas ela não me ouviu, pois ao mesmo tempo o detetive bradava animado que havia encontrado. – Sente-se, Sr. Porfírio.

- Sr. Monterrey, encontrei a moça! Foi muito difícil, um ano procurando por ela, mas eu finalmente a encontrei. – O detetive se vangloriava.

- Eu pensei que você nem se lembrasse da Alice mais, afinal, você está com a Abi e vocês se amam e... – O Emiliano falava como papagaio.

- O que você disse? – Eu perguntei me atendo ao final de sua fala.

- Eu disse que você está com a Abi e que vocês se amam. Olha, eu vou te avisar porque sou seu amigo e conheço a Abi, se ela viu esse detetive aqui ela deve estar uma fera. – O Emiliano me alertou um pouco tarde, isso eu já imaginava. – Você quer reencontrar a Alice, Martim? Ainda é importante?

- Caramba, eu estou me fazendo essa pergunta desde que o detetive chegou. – Eu bufei.

- A Abi te ama, Martim, isso vai magoá-la! – O Emiliano garantiu outra vez.

- Como você sabe que ela me ama, Emiliano? - Eu perguntei me esquecendo de todo o contexto.

- Mas é a cara de vocês dois mesmo, dois turrões. Se casaram, estão morrendo de amores um pelo outro, mas nenhum dos dois quer ser o primeiro a se declarar. Eu me pergunto como é que vocês dois ficaram juntos, sendo os dois tão teimosos. – Ele riu.

- Tudo começou com tesão. – Eu respondi e ri, não era mentira.

- É, mas virou amor, nunca vi a Abigail assim por ninguém. Eu a conheço, Martim, e ela te ama. E você vai magoá-la se continuar procurando a Alice. Pensa bem, você não se interessa mais por essa mulher, pra quê encontrá-la? – O Emiliano me encarava esperando a minha resposta.

- Ela me ama? – Eu o encarei sorrindo, ele tinha razão, era hora de dispensar o detetive. Que a Alice fosse para o inferno, eu não me importava.

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