Entrar Via

Doce Pecado romance Capítulo 110

Paulo Niko Sankyo

Estou chegando do hospital, depois de um dia movimentado. Hoje eu marquei duas cesáreas na parte da manhã. E de tarde tive que ir à sede dos laboratórios Sankyo, para uma reunião.

Ou seja, o sábado que eu tive para passar o dia com minha Hani... Se foi...

Mais de noite jogaremos. Será nosso último jogo. Segunda ela partirá numa nova aventura e eu ficarei aqui, esperando ela voltar.

Nossa semana foi seguida. Desde que ela contornou seus planos, na segunda eu não saí de perto dela um momento sequer. Apesar de não ter mais Internato para eu ter que dividir ela, fui para o hospital na terça e na quarta e passou, o dia comigo.

Ajudando Nala com a parte burocrática e me fazendo companhia nos intervalos das consultas.

Esta semana foi uma semana especial! Produzimos bastante momentos felizes juntos. Momentos esses que ficariam na minha mente.

Eu não fiquei feliz com sua decisão, mas eu entendi.

Ela está se curando... Buscando forças dentro de si para aprender a viver sozinha. Não sei se no final da jornada minha Hani voltará para mim. Mas eu estou disposto a pagar pra ver.

Eu sei que ela se tornou uma pessoa melhor. Ela precisa superar seus medos, e que merda de homem eu seria se não incentivasse isso?

Desde que soube de sua viagem, só tenho tentado deixá-la em segurança. Falei com os agentes de viagem, descobri o nome dos hotéis em que ficaremos hospedados. E fiz ela prometer que qualquer dificuldade que parece ela me ligará.

Afinal será a primeira viagem dela. Apesar de falar inglês fluentemente, é muito inteligente e perspicaz, me preocupo de largar ela sozinha num lugar em que não conhece.

Até sugeria que ela levasse Afonso, mas ela não quis nem ouvir falar disso. Mas isso não quer dizer que ele não vá.

"Vai dar tudo certo Paulo... Ela vai nessa viagem, vai descobrir que ela é um mulherão e vai voltar para você.

Não tem como ser diferente. Ela disse que te ama, não disse?"

E foi o momento mais lindo que já vivi...

Ouvir a mulher da minha vida, me dizendo que me ama, e que eu sou o homem que ela escolheria para dividir a vida.

Suspiro e saio do carro, pegando minha massa e paletó. Vejo Afonso na porta do elevador.

-Boa tarde Afonso!

-Boa tarde Senhor!

Entre no elevador e subo. Sentirei muita saudade dela, mas sei que não há como resolver isso se não for do jeito dela. Meu pai tinha razão quando disse que ela tem que tomar suas próprias decisões.

Enquanto a mim, você me mantém ocupado. Me ao dedicar hospital e às minhas pacientes. E aguarde tudo se ajeitar.

Entro no apartamento e sinto cheiro de lasanha no ar. Logo a vejo na cozinha.

De curto curtinho branco, pés descalços, um coque bagunçado no cabelo e minha camisa, que ela se apossou de vez.

Sorrio... Sexy pra caralho! E só minha... Até amanhã...

-Boa tarde Hani!

Ela me olha, largo o copo que estava lavando e vem correndo pular no meu colo, beijando meu respeito.

-Que recepção! Isso tudo é saudade?

-Sim... É nosso final de semana... Sinto falta de passar o dia com o mestre...

Beijo sua boca com vontade...

-É nosso último final de semana hani. Me perdoe, mas quando marquei esses compromissos não me atentei que seria sua última semana...

Ela suspira, confirmando com a cabeça.

Sai do meu abraço e diz.

-Ainda vamos jogar?

-Claro, nosso último jogo. Dessa vez você não vai escapar.

Sorriu, retirando os sapatos.

-Fiz lasanha.

-Estou sentindo o cheiro. Espero que tenha feito bastante coisa. Porque pretendo congelar.

Ela gargalha...

-Fiz duas travessas, mestre!

Vou até ela de novo e beijo sua boca. Não tem como não sentir uma dor no coração. Eu provavelmente vou perder minha hani... Pelo menos há uma boa porcentagem de isso acontecer.

Um passarinho quando se vê livre da gaiola, ele quer explorar o mundo, experimentar novas oportunidades que a vida lhe oferecerá. A gente não sente falta do que não aceita. Mais se adotamos, corremos um grande risco de mudar nossas opiniões.

E o que achamos que seria o caminho certo a percorrer a vida toda, pode acontecer de não fazer mais sentido.

Eu sinto que Sabrina, pode descobrir que a vida é muito mais do que conhece. Do que achei que seria.

E sinto medo de ela perceber que o que sente por mim, não é tão forte quanto parecia num primeiro momento.

Mas uma vez eu falo pra vcs: não posso fazer nada... Isso está muito além da minha alçada. A única coisa que me resta, é pedir a Buda que ela volte para mim. E que a distância ajude a ela perceber que eu sou homem da sua vida, seu porto seguro, como ela é para mim.

-Vou tomar um banho e já volto.

Ela confirma e me dá mais um beijo, voltando para a cozinha.

E eu subo as escadas.

Hoje será nosso último jogo e eu pretendo tatuar a sua pele de uma forma que ela não se esqueça de mim.

É a única coisa que dá pra fazer.

****

Entro na sala de jogos e meu hani já está ajoelhada na porta, nua me esperando. Eu já estive aqui para ligar o ar condicionado e deixar tudo preparado para a nossa noite.

Botei uma música para tocar bem baixinho, estendo a mão para ela. Ela segura se levantando e me acompanhando até o centro do quarto. Tiro um lenço do bolso da calça e vou para trás dela e vendo com o mesmo.

-Num primeiro momento você não poderá ver nada hani. Tudo bem?

-Sim meu mestre.

-Fique aqui.

Vou até o armário e pego as cordas, o mosquetão e os aros de aço. Tinha prometido uma vez que te suspensória com cordas. Hoje é dia...

A venda é para aumentar o sentido do tato. Só quero que ela sinta hoje. Num determinado momento eu tirarei.

Me aproximo dela novamente e jogo as cordas e os acessórios no chão. Ele faz um baque no chão e ela se assusta.

Faço uma trança em seu cabelo e o prendendo com o elástico. Logo depois começo a amarração. O primeiro lugar será em suas costelas, de forma que seus seios invadem. Passo a corda em cima dos seios, e depois abaixo, fazendo um "x" no centro. Aperto bem... Desta vez não estou apenas usando uma corda, mas três, já que pretendo pendurá-la, ela precisa ser suportada. Amarro ela bem terminando nas suas costas com as mãos para trás presas, embutindo um mosquetão bem ali.

Me ajoelho no chão e começo a fazer a amarração no seu quadril. Da mesma forma que na parte de cima. Três cordas juntas na cintura, e três cordas juntas no quadril. Uno elas entre si juntando com as do seio atrás.

Agora preciso fazer duas amarrações em suas coxas. Uma em cada coxa, separadamente.

-Comece a andar hani.

Dou o comando e a empurro para onde tenho uma mesa.

Pego ela no colo e coloco em cima da mesa de bruços.

-Assim hani... Não se mexa.

Começo a unir as cordas ao cano suspenso que tenho no teto. Ele está conectado a um roldana, que regula a altura em que espera. Prendo uma corda em cada coxa. E uma corda no mosquetão que liga as cordas presas dos seios e quadris.

Pronto! Minha hani está pronta para ser suspensa.

Puxo a corda até ela ficar bem esticada e presa ao cano. E começa a prender os dois pés juntos com a corda do corpo. Assim ela fica presa pelos quadris e coxas. Tenho uma boa mobilidade na hora que estiver suspensa.

Nesses casos não posso muito tempo com as cordas, apesar de ela não ser muito pesada, pode acontecer de machucar a pele com a corda.Mas dá pra ficar brincar um pouco...

-Tudo bem Hani

-Sim mestre...

-Vamos começar a brincadeira.

Puxo a mesa debaixo dela e ela dá um grito quando sente seu corpo balançar completamente no ar... Suspendo um pouco a corda e ela fica balançando no ar acima da minha cabeça.

Retiro a venda dela.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Doce Pecado