Resumo de Capítulo 26 – Uma virada em Jogo de Intrigas de Rebecca Santiago
Capítulo 26 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Jogo de Intrigas, escrito por Rebecca Santiago. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
— Não vai me convidar para entrar?
Com um suspiro pesado de irritação, eu me afasto para o lado, o suficiente para Theodoro entrar no quarto e preencher o cômodo com a tensão palpável entre nós.
Mal consigo controlar a maldita carga de sentimentos dentro de mim.
O desejo por esse homem irresistível.
A raiva por ele ser um babaca.
A maldita ansiedade que não me deixa parar quieta.
Enfio uma mecha de cabelo atrás da orelha, apenas para ter como ocupar minhas mãos.
— Pronto, você já entrou, Theo — digo, ríspida. — Agora me diga o que quer.
— Você.
Suas palavras me distraem.
Eu pisco algumas vezes, arrebatada pela masculinidade agressiva enquanto ele se aproxima.
— Acho que eu não entendi...
— Acho que você entendeu muito bem. Mas para o caso de não, eu vou explicar melhor. Quero você em cima dessa cama — ele me olha, lascivo. — E na pia do banheiro se conseguirmos chegar até lá.
Minha garganta fica seca com as imagens borrando a minha mente. Theo sempre adorou me comer sentada na pia do banheiro, uma das nossas posições preferidas. Só de imaginá-lo fazendo isso outra vez, fico de pernas bambas.
Mesmo assim, reluto contra esse desejo primitivo com todas as minhas forças.
— Você deixou muito claro que não me queria mais como sua esposa — eu o lembro, dando um passo para trás. — Não faz questão de esconder o quanto me odeia. E não vou nem começar a falar sobre confiança.
— Querida, isso não tem nada a ver com amor ou com ódio — ele sorri de canto e, para o meu espanto, começa a desabotoar a camisa. — A gente vai foder.
Merda.
Abro a boca com dificuldade para respirar.
O que ele está dizendo agora?
— Theo... não.
— Tire a roupa. Agora.
Meu queixo tremula. Ele não pode me dar ordens dessa forma. Não foi isso o que combinamos quando voltei para essa casa. Estou aqui pelos meus filhos, não para me tornar a amante secreta do cappo.
Levanto a cabeça, determinada a conservar o resto de dignidade dentro de mim.
— Você não pode me obrigar.
— Não estou obrigando — Theo sussurra, a voz aveludada. Avança como um predador, enquanto eu recuo como uma maldita presa. — Você vai me dar tudo o que eu quero por vontade própria.
— Vai.
— Não.
Sua mão abandona o meu rosto e braços poderosos enlaçam minha cintura, me apertando com uma determinação vigorosa. Deixo escapar um pequeno gemido de surpresa ao sentir o tamanho da sua ereção contra a minha barriga.
— Vamos resolver esse pequeno impasse na cama, o que acha? — ele morde meu lábio inferior, depois o superior, puxando entre os dentes. — Comigo dentro de você, te fazendo gemer, de preferência.
Maldito cappo.
Eu queria que ele me lambesse, beijasse e sugasse cada ínfima parte do meu corpo, em vez disso, eu falo:
— Odeio você.
— Então pode descontar isso rebolando bem rápido hoje a noite. Prometo te castigar por isso metendo com força nessa boceta linda e gostosa.
Em um movimento rápido, Theo me levanta no colo e o meu coração ameaça explodir. Ele sobe de joelhos na cama e vai se arrastando sobre o colchão até me deitar de costas sobre ela. Depois recua até estar longe o suficiente para me olhar por inteiro e fazer meu corpo pegar fogo com a expressão angustiada em seu rosto.
Ele agarra os meus tornozelos e desliza as mãos a partir deles, subindo pelas pernas devagar e me arrepiando toda no processo. Só interrompe quando alcança minhas coxas. Ele espalma as mãos na parte interna delas, separando uma da outra. Seu olhar se detém na pequena calcinha combinando com a camisola.
Ele solta um gemido torturado.
— A primeira vez será devagar. Só para você lembrar como é me ter dentro de você. Mas na segunda... não vou ser gentil, Vitória.
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