Jogo de Intrigas romance Capítulo 36

Resumo de Capítulo 36: Jogo de Intrigas

Resumo do capítulo Capítulo 36 de Jogo de Intrigas

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Jogo de Intrigas, Rebecca Santiago apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Theo não me dá a menor chance de recusar aquele beijo.

 

Segura meu rosto entre as mãos e a boca logo se apodera da minha. Nos beijamos na frente de todos, sem o menor menor pudor, sem o menor constrangimento, como se o tempo tivesse parado e fôssemos apenas nós dois no jardim ao som da orquestra.

 

Quando deita minha cabeça para trás, eu abro os lábios para permitir a passagem da sua língua, que sugo avidamente. Seu gosto é maravilhoso e me faz sentir viva depois de todo esse longo tempo solitário. Minha mente tenta recobrar o juízo, mas a razão se perde em meio a boca macia de Theodoro e a forma como ele enterra a mão no meu cabelo, me puxando para si pela nuca, de maneira possessiva. 

 

Terminamos o beijo sob aplausos entusiasmados. E é o som das palmas que me traz de volta a realidade. 

Chego para trás, chocada com a estupidez que acabei de cometer. Outra vez, deixei que Theodoro me reinvindicasse para ele. Deixei que provasse o seu ponto de vista e cravasse a porra de uma bandeira sobre mim. Entreguei de bandeja todas as minhas fraquezas depois de decidir que nunca mais pertenceria a ele de novo.

 

Eu me afasto com uma sensação de fracasso angustiante. Quando vou me libertar do domínio que esse homem exerce sobre mim?

Preciso agir o quanto antes.

 

Theo também me obseva. Parece tão espantado quanto eu, mas acredito que por razões diferentes.

 

— Precisamos conversar — ele diz, segurando o meu pulso antes antes que eu me distancie demais.

 

— Não!

 

— É importante. Vou esperar você lá dentro, Vitória — ele decreta, antes de me soltar e desaparecer do jardim em direção ao casarão.

 

 

***

 

 

Eu não entro imediatamente.

Primeiro, dou uma volta pelo jardim para esfriar a cabeça. Não tenho a menor condição de enfrentar uma conversa com Theodoro agora. Não quando estou tremendo desse jeito.

Quando consigo me recompor, eu me arrasto para o casarão, sem querer admitir que estou mais do que um pouco ansiosa para descobrir o que Theo tem de tão urgente para me dizer.

 

Inferno.

 

Ele vem por trás e encosta de leve o corpo no meu, só o suficiente para me instigar. Sua proximidade faz arrepiar minhas costas nuas devido ao ousado decote do vestido.

Presa entre ele e a pia, assisto quando suas mãos pousam na bancada, criando uma espécie de prisão para o meu corpo. O peito largo emana uma onda de calor para as minhas costas. Eu arquejo, ficando subitamente nervosa. Minha garganta fica seca.

— Eu tinha uma coisa muito importante para falar com você, sabia? — ele abaixa a cabeça e encosta a boca na minha orelha. — Aí encontro você sozinha, dentro desse vestido, e começo a querer agir como um animal irracional... fodendo você em cima dessa porra de pia — sua voz, grossa e baixa faz o meu coração acelerar.

 

Fico irritada e furiosa que minha primeira reação seja essa, em vez de afastá-lo imediatamente. Mas, ao mesmo tempo, me sinto desejada, feminina e excitada par cacete. Quero ser o objeto de desejo dele. É exatamente isso o que eu quero.

Quero que ele enlouqueça só de pensar em mim, que não tenha olhos para nenhuma outra e que mal consiga disfarçar, durante suas reuniões, enquanto espera para chegar em casa e meter em mim, grunhindo e resfolegando como um bicho selvagem.

 

Os lábios de Theo escorregam pelo meu pescoço e eu deito a cabeça para trás. Meu coração bate ainda mais forte. Seu cheiro, seu toque, seus elogios obscenos... meu cérebro sabe que é errado por todas as razões do mundo, mas meu corpo não o obedece. 

Ele corre um dedo pelo meu pescoço em uma carícia lenta e preguiçosa. A garganta aperta e eu fico quase sem ar. Sua outra mão busca a minha e a leva para trás sobre o pau duro e latejante que eu aperto de leve, ouvindo ele engolir com dificuldade.

 

— Quero entrar em você, Vitória — Theo sussurra, rouco. — Acho que deu para perceber, não é? Quero entrar em você bem agora. Vai ser o meu presente de aniversário. Quero meter na sua boceta molhada e ver você gozando gostoso para mim.

 

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