Jogo de Intrigas romance Capítulo 41

Abro a boca, chocada, e o olhar dele pega fogo.

— Mas você prometeu respeitar a minha decisão. 

— Não posso respeitar uma decisão que vai contra o que nós dois queremos. Isso é ridículo.

Meu rosto queima e eu ameaço me afastar, mas Theodoro me segura pelos braços e me obriga a ficar.

— Você não me ama, mas alguma coisa ainda sente por mim. Não é verdade? Eu vejo isso nos seus olhos... sinto no seu corpo todo — o cappo me puxa para ele e me rodeia entre os braços fortes em um aperto determinado que faz minha determinação desmoronar. — Veja como me deixa excitado — ele leva a minha mão até o volume da calça. Sinto sua ereção crescendo e aquilo me quebra de tanto desejo. — Vá até a mesa agora. Deixe-me dar um motivo para não partir.

Não sei por que faço aquilo, suas palavras parecem me hipnotizar.

Começo a caminhar em direção a mesa, mas Theo segura o meu braço e me faz parar.

— Devagar. Vá andando bem devagar.

Engulo em seco. Quando ele me solta, diminuo o passo atendendo ao seu comando. Ao chegar na mesa, viro de frente para ele, indecisa.

— O que eu faço agora?

— Senta na mesa, as pernas para baixo — ele respira com força, me olhando duro.

Atendo mais aquela ordem, o coração palpitando de expectativa, sem reconhecer minha própria submissão. Aquele seu olhar excitado e autoritário me consome. Esfrego as coxas, agoniada, incapaz de me conter, e a atenção dele se move para as minhas pernas.

— Tira essa blusa — ele instrui, ríspido. —Sem pressa. Quero me deliciar com a visão dos seus seios primeiro e, depois, chupar seus mamilos. Gosta quando eu chupo você?

Minha respiração sai mais rápida, mas eu não respondo. Não preciso. 

— É tudo o que eu vou fazer por enquanto...chupar e ver você gozar — ele lambe os lábios, atento a cada reação minha. — E então chupar de novo. Até você ficar toda melada e sensível. 

Com aquela promessa, vou abaixando as alças da blusa, descendo pelos meus braços até ela ela estar caída na cintura. Não estou usando sutiã e meus mamilos ficam expostos para ele, exatamente como mandou. 

Minha respiração está uma bagunça. O coração bate sem controle. Eu viro o rosto para baixo, assistindo aquela cena de um ângulo privilegiado, e meu tesão cresce e se avoluma no ventre. Quero gozar. Preciso gozar. Minha sensibilidade aumenta e eu sinto a calcinha roçar meus lábios vaginais ensopados.

Com uma necessidade que beira a loucura, levo os dedos entre as pernas. O contato com o clitóris, mesmo por cima da calcinha, dispara uma onda de eletricidade que vara o meu corpo de uma ponta a outra. Eu passo a massagear em círculos, enquanto Theodoro se sacia com os meus peitos, aumentando o volume de prazer até eu não suportar mais.

Para minha surpresas, ele agarra o meu pulso e me obriga a parar.

— Assim não... ainda não. Vou te ajudar — ele engancha os dedos no elástico da  calcinha e eu levanto o quadril, permitindo que puxe a peça minúscula para baixo. Ela desliza pelas pernas até os tornozelos e eu empurro para o chão. — Coloque os pés em cima da mesa, se abra todinha para mim.

Com um fogo descomunal, obedeço suas ordens. Nem ouso questionar. Apoio os calcanhares na beirada da mesa de madeira, nua a não ser pela saia embolada, e mais exposta do que já estive antes.

Theo me acompanha com os olhos. Cada gesto meu faz o cappo salivar. Sua expressão é intensa e perturbada. Parece um homem a beira da loucura, prestes a cometer um crime grave e passional.

Fico achando que ele vai atacar direito minha bocetinha, mas para o meu choque e delírio, sua boca ataca a minha em um beijo voraz. Sua língua me invade, e meus gemidos enchem o cômodo silencioso, enquanto ele explora cada canto da minha boca com carinho e paixão.

A mudança brusca nos seus gestos me deixa mexida. Envolvo seu pescoço com os braços e enterro os dedos em seus cabelos, puxando-o para mim, aprofundando o beijo.