Theo agarra minha cintura com força, com as duas mãos, e passa a estocar dentro de mim com violência.
Vai até o meu útero e volta, só para meter de novo com ainda mais força. Meu corpo é impulsionado para frente e para trás e eu preciso me apoiar com firmeza nos braços da poltrona, para não cair. Mas sua brutalidade me excita. Sinto seus dedos cravados no meu quadril, enquanto ele mete cada vez mais depressa, arrancando gemidos roucos e profundos da minha boca. Eu rebolo e me esqueço de tudo, de todos os problemas e todos os motivos que deveriam me levar a ficar afastada dele. Minha boceta se contrai, sugando seu pau para dentro, e eu acabo gozando, chamando seu nome, alucinada.
Meu corpo cansado desaba sobre a poltrona. O coração martela dentro do peito e minhas pernas amolecem. Sem sair de dentro, Theodoro se ajoelha atrás de mim e continua metendo, com raiva e sem piedade, até ejacular, gritando que eu sou dele, que pertenço a ele e mais ninguém.
Por um momento, acredito mesmo naquilo. Não existe outro homem a quem eu queira pertencer além de Don tremesso.Ao mesmo tempo, sei que aquilo é uma loucura. Ainda que eu sinta um desejo avassalador por Theo, preciso guardar isso dentro de mim se quiser conquistar de novo a minha liberdade, a minha independência.
Quando termina, ele se levanta e me puxa para o colo. Me levanta nos braços, carregando pelo cômodo. O contato do meu corpo com seu peito nu, pele com pele, desperta um turbilhão de sensações dentro de mim. Acabo me aninhando em seu peito, aspirando o seu cheiro, enquanto enterro o nariz no seu pescoço. Eu me sinto lânguida, fraca, e totalmente rendida ao charme masculino e sedutor que emana dele. Não tenho outra vontade além de me abrir e me entregar a Theodoro.
— Consegue ficar de pé? — ele pergunta.
— Acho que não.
— Faça um esforço. Vou fazer valer a pena.
Ele me desce do colo de frente para sua mesa.
— Vire de costas e apoi suas mãos.
Obedeço, quase ao mesmo tempo em que Theodoro cai de joelhos atrás de mim. Minha bocetinha pulsa, toda melada do gozo dele. Fico pensando se ele vai me chupar. Ainda estou sensível e inchada, além de um pouco dolorida das suas investidas brutas.
— Empina essa bundinha redonda para mim.
Provocada com as suas palavras, eu seguro a beirada da mesa com as duas mãos, empurrando o quadril para trás.
— Mais.
Faço como ele exigiu. Curvo meu corpo, criando distância entre a mesa e eu. O sangue corre rápido nas minhas veias. Theo engancha os dedos na minha saia e desliza ela para o chão. Fico completamente nua e a mercê dele. O músculo entre minhas pernas se contraem. Dou uma espiada por cima do ombro e fico sem fôlego.
— Suas coxas estão melada — ele me olha com lascívia, passa os dedos entre elas, colhendo líquido que se derrama de dentro de mim e enfiando na boca. — Fecha as pernas.
— O que?
— Fecha as pernas. Vou chupar seu cuzinho agora.
Minha cabeça gira e meu sangue lateja com a ordem tão direta e explícita. Juntando as coxas, queimo de tesão quando ele enche as duas mãos com a minha bunda, abrindo e respirando no meio dela. Sua respiração úmida no meu ânus me faz arder de antecipação. E quando ele passeia com a língua de baixo para cima, acabo golpeada por uma sensação atordoante. Eu me sinto suja e pecaminosa, mas terrivelmente quente e sedenta por mais, me empino toda, me entregando para ele.
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