Lição de Amor romance Capítulo 40

Os braços de Emma rodeavam o pescoço de Raoul ao mesmo tempo em que acariciava seus cabelos. Raoul apertava-a contra seu corpo com paixão, apertava suas coxas segurando-as, erguendo um pouco, enquanto beijava-a. Nos intervalos entre os beijos, ele acariciava os seios dela e suas pernas, deixando-a avermelhada. Ele queria senti-la de todas as formas. Ele precisava, desejava lembrar-se da sensação que sentiu na Toscana.

A respiração era ofegante e descompassada, o rosto de ambos estava avermelhado. Olhavam-se com desejo. As mãos dele estavam em sua cintura e na coxa de Emma, enquanto ela mantinha suas mãos nos ombros dele. O ar da sala era denso e turbulento como a emoção do casal.

“Apenas... Continue a me beijar” Emma pensou ao olhar para os olhos de Raoul. Sua respiração ainda estava ofegante. O lugar onde estava a mão de Raoul encontrava-se quente e com uma sensação de formigamento. “Quero continuar a sentir o seu beijo.. Quero senti-lo como um todo”pensou.

“Nunca fui certo e não começarei agora” Raoul pensou determinado ao segurar na nuca de Emma e a puxar para mais um beijo. Empurrou o corpo dela contra a mesa, erguendo-a um pouco, a colocou sentada em cima da mesa ao mesmo tempo em que empurrava as coisas para o outro lado. Sem parar de beijá-la e acariciá-la. Aos poucos a consciência começará a retornar e Emma deu-se conta do que estava fazendo, tentou empurra-lo sem conseguir. Ele estava ignorando-a. Raoul afastou-se dos lábios dela descendo em direção ao seu pescoço, empurrou as pernas dela ficando entre elas, apertou os seus seios e ignorou as palavras dela de desespero.

–Raoul... Pare.. Por favor.. Não podemos continuar – disse ofegante. Lutando contra o seu próprio desejo.

–Você quer mais do que eu – falou ao erguer o vestido dela com suas mãos – sei que me quer tanto que eu a quero. Não podemos ignorar isso.

Emma não conseguir forças para negar. Quanto mais ele a beijava mais ela o queria.

“Não posso...” tais palavras soavam em sua mente avisando-a do que era o certo, mas ela ignorou. Esqueceu-se do que era certo e errado deixando-se a mercê dele. “Não posso... não posso me entregar a ele” pensou confusa, pois ao mesmo tempo em que queria senti-lo ainda mais sabia que não era o correto. “Ele não me ama. Não posso ter minha primeira vez com alguém que não sente nada por mim”.

–PARE – Falou alarmada ao sentir as mãos dele subindo cada vez mais por sua perna. O afastou com a força que não sentia e olhou para o seu semblante confuso – não posso continuar. Seria um erro – disse antes de descer da mesa, arrumou o seu vestido e o olhou – Me desculpe...

Com a vergonha e o remorso em seu rosto correu em direção ao seu quarto, trancando-se. Suas mãos, ainda tremulas, seguravam a chave do quarto, sua respiração ainda estava ofegante e seu corpo ainda clamava por ele.

–O que estou fazendo? Isso esta ficando cada vez pior – murmurou consigo mesma ao sentir o seu coração bater descompassadamente. – preciso me afastar dele.

Raoul pegou a sua taça de vinho, a encheu, bebendo em um só gole. Nada estava saindo como planejava. Sentia frustração e raiva.

“Como posso estar me sentido desta forma?Estava a ponto de levá-la para a cama, novamente. Eu queria apenas me lembrar como foi tê-la em meus braços na Toscana, isso não seria errado, somos casados. No que estou pensando? Só posso estar ficando louco. Meu foco é a empresa. Preciso fazê-la se apaixonar por mim e não ir para a cama com ela”pensou ao pegar as suas chaves e sair de casa sem olhar para trás e perceber a jovem tímida no corredor o olhando.

Após pensar, Emma havia decidido ir até ele se desculpar e informar que iria desejava ir embora, mas ao vê-lo saindo sentiu-se triste. Ela o desejava próximo a ela.

***

Um dos bares mais animados da Itália encontrava-se lotado e no bar sentado estava um homem pensativo. Enzo bebeu mais um gole de sua vodca e suspirou frustrado ao lembrar-se de Emma. Era inevitável não se sentir bem e ao mesmo tempo com ciúmes, pois ela estava casada com seu primo, o qual tentava seduzi-la constantemente.

–Eu deveria sequestrá-la e acabar com isso de uma vez – falou consigo mesmo sorrindo levemente.

–Olá – uma voz feminina o despertou de seus pensamentos. A dona da voz possuía lindos olhos azuis, cabelos ruivos e um corpo espetacular – está sozinho?

–Sempre estou – disse com amargura fazendo-a sorrir um pouco.

–Está parecendo que tem problemas – comentou sentando-se ao lado dele – quer conversar?

–Não sei se seria adequado falar de minha vida com alguém que nem conheço –a olhou de cima a baixo – mas posso abrir uma exceção – sorriu.

–Isso seria ótimo. – estendeu a sua mão – prazer, Cristina.

–Enzo – sorriu ao apertar a mão dela.

Cristina sorriu vitoriosa ao vê-lo beber mais um gole. Não seria difícil fazê-lo contar tudo o que sabia para ela.

***

Giovanni recebeu a ruiva em sua casa com um sorriso afetuoso. Fez um sinal para ela se sentar em uma das poltronas e ao vê-la em pé, sem jeito imaginou que seu plano deu errado.

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