Meu CEO Mandão romance Capítulo 22

Resumo de Annelise (22): Meu CEO Mandão

Resumo do capítulo Annelise (22) do livro Meu CEO Mandão de J. P. HOOKE

Descubra os acontecimentos mais importantes de Annelise (22), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Meu CEO Mandão. Com a escrita envolvente de J. P. HOOKE , esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eram quase três da tarde. 

Abby me convidou para o almoço e eu não recusei. Ainda estarrecida com a minha mais nova situação, esperava me livrar da constante paranóia chamada Chase. Aquele cara me perturbava até nos sonhos. 

Ontem à noite, dormi agarrada com Chase, meu gatinho e o outro Chase — meu demônio particular — me provocou durante toda a noite. Sem dúvidas, pensar naquele abdômen definido e no… 

— Tia! — Berrou Hannah, me tirando das minhas divagações mais impróprias. — Toma. 

Eu não sabia como estava, mas não esperava nada menos que parecer uma daquelas pinturas abstratas que nunca se entende. Hannah e Maryah decidiram fazer uma  maquiagem em mim, e apesar de eu ser uma cobaia perfeita, elas descobriram que, aparentemente, lápis de cor e canetinhas não são boas ferramentas para isso. 

Abby estava rindo do outro lado do quarto. 

Eu peguei o espelho que Hannah me deu, abri os olhos lentamente — que fui ameaçada a manter  fechados, caso contrário, me obrigariam a comer um pacote de marshmallow — e virei para a penteadeira. Olhei primeiramente para o espelho da penteadeira: 

Bochechas pintadas de roxo, dois corações rabiscados, um bigode sobre os lábios, um contorno nos olhos que ajudei a fazer e glitter. Muito glitter. 

Sorri sem graça. 

Estava horrível, mas mesmo assim, engoli as palavras e disse, abrindo um sorriso gigantesco: 

— Está lindo! — Abby praticamente caiu para trás. Ela começou a gargalhar. Hannah e Maryah olharam para ela. Elas achavam que era muito divertido e também começaram a rir. — Vocês são muito boas nisso. 

Alguns minutos depois, Abby se aproximou. A duplinha correu para longe, perdendo o interesse em rabiscar minha pele. Eu fui ao banheiro. Abby me acompanhou. Ela parou no batente da porta, cruzou os braços e olhou para mim, o sorriso no rosto parecia incrivelmente triste, diferente daqueles que Hannah e Maryah tiraram dela enquanto me maquiavam. 

Eu inclinei na direção da pia, abri a torneira e fiz uma concha com as mãos. Deixei um pouco de água cair, depois, passei no rosto. Peguei a toalha e comecei um processo para limpar a cara. 

— Está bem? — Perguntei, não tirando os olhos do meu reflexo. Eu vi Abby dar de ombros e voltei a atenção para ela. — O Mike? O que ele aprontou dessa vez? 

— Na verdade, não foi nada… é sobre você. — Ela se aproximou. Abby vestia um vestido vermelho rodado, a cintura era marcada e ficava muito bem nela. — Eu estou preocupada. — Ela se apoiou no balcão do banheiro rosa e eu franzi a testa. 

— Preocupada? — Ela assentiu. 

— Eu vi o jeito como você e o Chase ficaram ontem — o tom da voz dela era calorosa e ela levantou o olhar. — Eu sei que não quer dizer que esteja rolando alguma coisa entre os dois, mas não consigo parar de pensar. Ontem vocês pareciam tão… íntimos. Ele não parece ser bruto, cretino e babaca. — Disse ela, sorrindo de canto. Abby me cutucou com o ombro, balançou as sobrancelhas e esperou que eu dissesse alguma coisa. 

Eu fingi não ter entendido nada. 

— Não sei do que está falando — disse. 

— Sei. 

— É sério! Eu nunca ficaria com o meu chefe. É estranho, nojento e… inapropriado. — o tom da minha voz foi estridente, como se eu quisesse provar alguma coisa, o que só levantou suspeitas em Abby. 

Eu não tinha contado nada para ela. E se ela descobrisse que eu estava falando com o meu chefe por meio de um chat anônimo, com certeza iria me matar. Se ela soubesse… 

Eu terminei de lavar o rosto. 

Abby passou um braço no meu e me guiou para fora do banheiro. 

— Ele é bonito. 

— Ele é um babaca. 

— Ele gosta de você. 

— Ele me suporta. 

— Eu não diria isso — insistiu ela. — Ele claramente gosta de passar o tempo com você. Vocês se sentem bem um com o outro. 

Isso era verdade, com exceção de quando Chase me tratava mal — o que acontecia umas cinco vezes por semana. 

— Ele é meu chefe. Nós somos próximos. Só isso. Não significa que ele gosta de mim. 

— Pode significar, talvez, que os dois sejam cabeça-dura o suficiente para não perceberem isso. — Ela piscou e sorriu maliciosamente. 

Maryah e Hannah estavam sentadas à mesa na sala de jantar. Mike colocava os pratos na mesa. 

— Espero que vocês se entendam logo. — Abby decretou. 

— Eu não vou namorar com ele! — Berrei. 

Hannah e Maryah começaram a cantar "Anne está namorando" enquanto comíamos, incentivadas por Mike. 

Eu lhe lancei um olhar fatal e ele pediu para que as meninas parassem. 

Uma mulher sexy, divertida, poderosa e elegante. 

Bem diferente de mim. 

— Você tem que pesquisar algumas coisas na internet. Homens gostam de quando as mulheres tomam a iniciativa, e pelo que me disse, o Chase gosta de ter controle, mas também de ser controlado. Use tudo o que tem nesse corpinho para pô-lo nas rédeas. Por sorte, você tem a mim. — Ela disse. 

— Está dizendo que… 

— Vou te ensinar a ser uma verdadeira vadia. — Ela ergueu uma sobrancelha. 

Eu engoli o nó da minha garganta e assenti. 

Passamos o resto do dia conversando entre intervalos  do que fazíamos pelo celular. No fim do dia, ela me levou até seu apartamento e me ensinou alguns truques. Eu sabia de algumas coisas graças à internet. Passava horas pesquisando sem parar por técnicas e truques de sexo. Eu descobri umas coisas bem interessantes. 

Passei a noite toda nervosa. Chase não tinha me mandado novas mensagens. Agora eu já não sabia mais se teríamos a mesma relação de que estávamos habituados, mas mesmo assim, a tortura de esperar novas mensagens era excruciante. 

Eram quase nove horas. Eu estava no meu apartamento, assistindo a um filme, quando, de repente, o celular apitou. 

Meu coração acelerou. 

Sr. Bolas Azuis: Esteja pronta às dez e meia. O carro irá buscá-la. 

Tudo havia acontecido tão rápido… meu corpo inteiro tremia, como se esperasse para o meu julgamento. No entanto, era algo bem pior que isso. Eu não sabia o que iria acontecer quando pisasse na casa dele. Não sabia o que faria comigo. 

Mas, por algum motivo, eu queria muito. 

Muito. 

Muito. 

Com todas as forças do meu corpo. 

Eu queria Chase. 

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