Meu CEO Mandão romance Capítulo 23

Resumo de Annelise (23): Meu CEO Mandão

Resumo de Annelise (23) – Capítulo essencial de Meu CEO Mandão por J. P. HOOKE

O capítulo Annelise (23) é um dos momentos mais intensos da obra Meu CEO Mandão, escrita por J. P. HOOKE . Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu corri para a casa de Susan alguns minutos depois que recebi a mensagem de Chase. Todo o meu corpo tremia. Meu coração batia tão forte, que achei que fosse explodir a qualquer momento. Por sorte, Susan não morava muito longe de mim, e cheguei bem a tempo. Liguei um minuto antes para avisar a ela. 

Se eu quisesse que tudo isso desse certo, teria que contar com ela, mesmo que a situação não fosse bem algo que pudesse encaixar uma ajudante inesperada — o que aconteceu contra a minha vontade — e que, agora, não me vejo sem. 

Plantada na porta de seu apartamento, respirei fundo. Eu tinha certeza que o ar se perdia em alguma etapa do processo, porque não conseguia respirar direito. Ela abriu a porta, um sorriso grandioso no rosto, e apontou com o queixo para que eu entrasse. 

— Eu mal posso acreditar que você está mesmo fazendo isso. — Ela disse, me fazendo pular de medo do seu gritinho empolgado. — Está nervosa? — Ela balançou as sobrancelhas de um jeito engraçado, o que me fez sorrir. 

Com um sorrisinho de canto, Susan se aproximou, pegou minhas mãos e as segurou firmemente. Eu respirei fundo, porque, definitivamente, era a única coisa que eu sabia fazer naquele instante. Seus olhos procuraram os meus e eu sorri. 

— Eu tenho certeza de que tudo vai ficar bem. Não importa se isso parece errado, você só… só precisa manter tudo sob controle, certo? — Ela se inclinou na minha direção. Eu fiz que sim. 

Manter tudo sob controle… 

Era disso que eu tinha mais medo. E se eu não conseguisse manter tudo sob controle? E pior: e se Chase descobrisse que eu sou A.? Eu balancei a cabeça, fazendo que não. Susan estava certa. Se eu conseguisse me manter sob controle, poderia fazer o mesmo com Chase. Ele nunca descobriria quem eu sou, as três semanas passariam rapidinho, eu teria o dinheiro para a casa de repouso e poderia esquecer de uma vez por todas que fiz isso. Era um mal necessário. E que mal… ele possuía nome, sobrenome e apelido. 

Susan soltou minhas mãos, andamos até o quarto e ela pediu para que eu tomasse banho. Eu tinha que tirar o meu cheiro. Chase me reconheceria facilmente se percebesse que A. cheirava a baunilha — nunca um shampoo me deu tanta dor de cabeça. O shampoo que Susan me deu tinha cheiro de rosas, um delicado e delicioso cheiro de rosas, assim como o sabonete. Eu me esfreguei por todos os lugares loucamente. Quando funguei o ombro, percebi o cheirinho bom e sorri de canto. 

A próxima etapa, quando saí do banheiro e me sequei, foi achar uma roupa adequada para A Dama de Vermelho. O que uma mulher sensual e misteriosa deveria usar? 

— Esse? — Ela tirou um vestido tubinho vermelho. Eu fiz que não. Ela respondeu com uma careta e jogou na cama, sobre tantos outros vestidos jogados. 

Eu estava na cama, sentada com uma toalha enrolada no corpo. Estava me sentindo como a Cinderela, só que numa versão são ratinhos fofos e bruxa má, de resto, eu podia contar com um príncipe maravilhoso, carruagem e fada madrinha. 

— E que tal este? — Ela tirou do closet um vestido de seda vermelho. Meus olhos arregalaram, encantados com o vestido. Levantei, andei até ela e vi o sorriso em seu rosto. — Ficaria lindo em você. 

O vestido era realmente deslumbrante. Um tomara que caia vermelho, com uma fenda na perna. 

Sorri. 

— Ele é perfeito! — Ela me deu, eu o peguei cuidadosamente, como se fosse feito de vidro, e o aproximei do corpo. A seda tinha uma textura delicada e lisa, senti-la sobre a pele era simplesmente incrível. — Acha que Chase vai gostar? — Eu não sei exatamente por que perguntei aquilo, mas a expressão de Susan era impagável. Eu sorri um pouco boba e caminhei até o espelho de corpo inteiro no canto do quarto. Tirei delicadamente o cabide, segurei o cabelo acima da cabeça e experimentei o vestido. Ela estava certa. O vestido ficava bem em mim. A vi no canto do reflexo do espelho e ela batia palmas, dando pulinhos empolgados. Isso me fez rir. 

— Senhorita — ele abriu a porta. 

Senti meus ombros subindo, enrijecidos, sorri gentilmente e entrei no carro. Quando olhei pela janela, nervosa, percebi que Susan me encarava da janela. Os olhos brilhavam, e parecia estar chorando, mas os lábios estavam desenhados num largo sorriso. O motorista cantou pneu. 

Eu podia sentir as borboletas no estômago batalhando dentro de mim, mas não tinha certeza se era por causa de tudo isso, ou por quem. Eu iria mesmo fazer isso? Era loucura demais até para mim. 

Eu estava repassando tudo o que aconteceu até ali, para, de repente, não me entregar, mas a verdade é que eu nunca havia dito nada que parecesse confuso. Chase, na maioria das vezes, iniciava uma conversa e pedia para que eu dissesse fatos da minha vida. Eu tinha certeza de que ele não suspeitava de mim. Se tudo desse certo, eu poderia comemorar. Era só Annelise se afastar de Chase, para que a Dama de Vermelho pudesse dominá-lo. 

A sensação de ansiedade era um cofre de três toneladas. 

Engoli a saliva, me empertiguei e afastei os pensamentos que pudessem me incriminar. 

Agora eu era a Dama de Vermelho, A., para os íntimos. 

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