Annelise
Ele me tinha em suas mãos, mas preferiu ceder. Ele queria que eu impusesse o que desejava. Ele sabia disso e era o maior poder que tinha sobre mim.
Chase me conhecia sem nem saber quem eu realmente era. Isso era fantástico e ao mesmo tempo bizarro.
Nosso encontro se tornou quente rapidamente, eu não tinha imaginado o que aconteceria quando chegasse a esse momento, mas minha imaginação não é tão boa… e, com certeza, a realidade era muito melhor. Ele estava ali, tão entregue, esperando que eu fizesse algo, mas isso de algum jeito me fez congelar. O que ele esperava de mim? Eu não podia deixar que minha inquietação viesse à tona.
Eu levei a mão até sua camisa branca e a abri, botão por botão. Chase estava sob o meu controle e isso era deliciosamente provocante. Eu tirei sua camisa e amarrei os pulsos. Sua respiração pesava contra o meu pescoço, de modo que sua excitação começasse a ser evidente. Eu conseguia sentir os músculos antes tensos, relaxando aos poucos.
Toquei seu peitoral esculpido e um sorriso escapou de meus lábios. Eu deixei minha mente esvaziar, afastei tudo o que pudesse estragar esse momento maravilhoso. Meus dedos percorreram a extensão de seu peito, o mamilo duro sobre a palma da minha mão.
Sem pudor, me permiti deslizar a mão até o abdômen, a dureza de sua pele me incentivou. Ele soltou um gemido gutural e tombou a cabeça para trás, me dando livre acesso até a trilha pelos que era engolida pela calça. Arqueado sobre a mesa, senti os músculos disparando sob a pele.
Minha respiração se tornou cada vez mais entrecortada, pulsante, e passei a mão por cima de sua calça. Seu volume se contorceu dentro do tecido, me fazendo morder o lábio inferior. Ele reagiu, lutando contra o choque que meu toque lhe causava. A intensidade de sua excitação era contagiante.
Eu contornei a mesa e parei na altura de sua cabeça.
Inclinei-me sobre Chase e levei os lábios até encontrar os dele. Ele não me via, mas podia me sentir. Seus lábios chocaram-se contra os meus, uma explosão contida e delirante que me causava arrepios por todo o corpo. Ele murmurou alguma coisa, mas minha boca engoliu seu protesto, então eu cessei o beijo e estiquei o braço e toquei seu volume.
— A. — Ele chamou.
— Shh — pedi silêncio.
— Eu quero que me toque. Por favor, me toque. — A gentileza por trás de sua voz tinha um toque de sofrimento. Eu adorava causar aquilo, principalmente porque me excitava ainda mais. — Me toque.
Eu lancei a outra mão e abri o zíper de sua calça. Seu corpo retesou. Coloquei a mão dentro de sua cueca e puxei o membro duro. Um suspiro de alívio percorreu o corpo de Chase.
— Você quer que eu o toque? — Perguntei. Ele fez que sim com a cabeça.
Eu fitei seu pau, sua extensão palpitava sob meu toque, implorando por atenção. Minha boca encheu de água quando passei os olhos por sua sofreguidão dura. Chase começou a murmurar. Tudo o que eu queria era ouvir o meu nome sair de sua boca.
Então, imaginei que estava falando o meu nome ao invés de clamar por A.
Annelise.
Annelise.
Annelise.
Eu tinha controle de seu corpo e ele do meu.
***
Chase
Meu corpo se contorcia, e impedido de me acariciar, sentia como se fosse atirado no inferno, onde meu demônio particular era a mulher que me torturava. Eu mordi a parte interna da boca com tanta força, que achei que fosse rasgar a carne. O gosto de sangue dava lugar ao perfume floral de A., que mais uma vez me privou de sua presença por meio da venda. Eu pulsava em sua mão, latejando intensamente de tesão.
Eu era masoquista, porque adorava sua maldade. Ela me segurava, pressionando os dedos com força ao redor do meu membro. Gemidos desesperados desprendiam do fundo da garganta. Eu repetia seu nome: A. A. A. A.
Dominado pela sensação que parecia me sufocar, aceitei com sofreguidão o que quisesse fazer, pulsando loucamente. O coração, descontrolado, pulava dentro do peito, implodindo rajadas arrebatadoras que percorriam os músculos. Eu me sentia leve e pesado ao mesmo tempo, podia jurar que todo o meu ser entrou em frenesi.
— Gosta da sensação? — Perguntou. Sua voz perdia o sentido, assim como o mundo à minha volta. Essa mulher iria me matar. — Gosta quando eu o toco? — Ela deslizou a mão macia por meu pau, que latejava intensamente. Minha respiração entrecortada explodia, e era a única coisa que me fazia acreditar que ainda estava deitado naquela maldita mesa.
— Continue — implorei.
Ouvi um sorriso.
— Me faça gozar — pedi. Ela parou de me acariciar.
A sensação de quase morte voltou a me dominar.
Agora, senti um líquido quente em cima da minha barriga, escorrendo para os lados. Eu notei quando ela se inclinou e passou a língua.
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