Resumo de Annelise (30) – Uma virada em Meu CEO Mandão de J. P. HOOKE
Annelise (30) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Meu CEO Mandão, escrito por J. P. HOOKE . Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Eram nove horas da manhã e Chase ainda não tinha chegado. Ontem, por algum motivo, ele não chamou A., o que me fazia pensar que ele tinha descoberto tudo e, a esta altura, militares, forças especiais e a Swat estavam atrás de mim.
Eu me remexi em minha cadeira, inquieta, tentando focar na tela do computador à minha frente. Meus pensamentos eram facilmente levados àquela noite. Há dois dias eu não fazia ideia de que tudo poderia acontecer de tal forma. Eu estava com medo de dar errado, de ele descobrir tudo, mas nada disso aconteceu. Na verdade, se eu não soubesse quem ele era, não iria saber que era Chase Ward, o mesmo cretino abusado que atormenta a minha vida. Tudo aconteceu tão rápido e tão intensamente, que fiquei inebriada pela vontade. Na cama, ao me entregar para Chase, percebi sua ferocidade, sua vontade de me tomar. Mordi o lábio inferior, internalizando a imagem de Chase nu entre as minhas pernas.
— Annelise — Um grito familiar chamou o meu nome. Eu rapidamente virei a cabeça, larguei a caneta que estava brincando e vi Chase acompanhado de um homem se aproximando. — Desmarque todos os meus compromissos para o resto do dia. — Mandou. Sua voz era fria e rude. Eu fiz que sim e ele respirou fundo. — Marque um almoço para as três no Sensive. — Ele sorriu de canto, olhou para o homem do seu lado que brincava com a gravata e se dirigiram à sala.
Meia hora depois, uma mulher começou a ligar insistentemente, mas pensei se tratar de alguém não muito importante. Ela disse que seu nome era Kathryn e que conhecia Chase. Kathryn não parava de chorar e parecia estar sem ar, porque a cada palavra que tentava dizer, duas eram engolidas. Usei o telefone interno para dizer a ele. Geralmente, Chase fica super irritado quando eu o atrapalho, mas dessa vez ele nem atendeu. Levantei-me, me encaminhei para a sua sala e percebi que a porta estava entreaberta.
— Ela me deixou louco — ouvi uma voz dizer. Vi Chase gesticulando pela fresta da porta e engoli a saliva. Eu não deveria observá-lo. — Juro. Achei que fosse morrer. — O outro homem gargalhou, colocou os pés em sua mesa e Chase jogou uma bolinha de papel nele.
Era tão estranho… eu tinha feito sexo com uma pessoa que nem conhecia direito. Ele não se esforçava para ser bonzinho com as pessoas, mas por que motivo? O que aconteceu em sua vida, qual o nome do cara com quem conversa? Era desconfortável ver esse lado da história, principalmente porque o ignorei por muito tempo. Em um simples resumo sobre o que sei sobre a vida de Chase, iria dizer: é rico, bonito e um babaca.
— Acha que vai dar certo? — Chase pareceu estar decidido quando fez que não com a cabeça, o que meio que fez meu coração apertar.
— É um acordo. Eu só quero sexo. Não compromisso. Ela me oferece a boceta e eu o dinheiro. — Ele riu, tipo uma bruxa maléfica com rugas e pele verde que usa chapéu pontudo.
Estreitei os olhos, bufei e bati à porta, fingindo ter chegado naquele exato momento.
— Sr. Ward — ele rapidamente me mandou entrar, não antes de empurrar os pés do amigo e se empertigar na cadeira. Coloquei a cabeça para dentro da sala e disse: — Uma mulher deseja falar com o senhor. Ela se chama Kathryn. Devo encaminhar a ligação? — Surpreendentemente, vi uma expressão de preocupação passar por seu rosto. — Sim.
Saí de sua sala e corri até minha mesa. Eu rapidamente encaminhei a ligação para Chase e alguns minutos depois, o vi sair de sua sala, praticamente correndo. Estranhei. Quem seria a mulher que faria Chase reagir de tal forma?
O homem que o acompanhava saiu da sala e andou em minha direção, aparentemente perdido. Ele tinha um rosto familiar, daqueles que quando você olha, lembra imediatamente de outro.
— Onde o Big Dick foi? — Perguntou, se referindo à Chase. Eu dei de ombros e ele pareceu surpreso com minha resposta, porque se encostou na mesa e ficou me observando, tamborilando os dedos no tampo da mesa. — Ele disse que iria ao banheiro.
— Ele saiu apressado. — Eu disse. — Ele parecia incomodado com algo. — Olhei para o homem e franzi a testa. — Talvez tenha sido a ligação. — Sugeri.
— O Chase não se importa tanto com as outras pessoas, a não ser que sejam pessoas de que ele realmente goste. — Ele explicou, cruzando os braços.
O bichinho da curiosidade me picou e eu perguntei:
— Quem é Kathryn? Ela ligou para ele. — Disse. Ele me fitou, fingi ter perdido o interesse, voltando a olhar para a tela do computador, então disse:
— A irmã dele. — Contou. — Chase gosta muito dela, embora discutam muito. Ele é um pé no saco, como bem sabe, mas não deixa de ser atencioso. — Era definitivamente muito curioso saber coisas da vida do Chase mas, por algum motivo, até essas informações pareciam incompletas. — Deve ter acontecido alguma coisa de novo.
— De novo? — Perguntei.
— Você é curiosa, sabia? — Ele disse, num tom de brincadeira. — Sou Brandon, mas pode me chamar de Brad. — Estendeu a mão e a encarei. — Você iria perguntar em algum momento. — Dei de ombros, sorri gentilmente e apertei sua mão.
— Annelise.
— Combina.
— O quê?
— Seu nome combina com você. — Brandon disse, me avaliando. — Os dois são muito bonitos. — Ele sorriu de canto e piscou.
— Está tudo bem. — Ofereci um sorriso singelo e Susan colocou a mão no meu ombro. — o que realmente importa é que tudo deu certo.
Depois do nosso breve café da manhã, Chase chegou, apressado.
— Annelise — ele disse. — Na minha sala. — O tom sério fez meu estômago revirar.
Eu levantei, me dirigi à sua sala e entrei. Ele estava parado na frente da mesa. Fechei a porta atrás de mim e respirei profundamente.
— Sr. Ward… Chase. — Corrigi. Ele me olhou, se aproximou e percebi o peso de sua expressão. Ele estava tão triste… meu coração foi cortado em pedaços ao vê-lo assim. — O que aconteceu?
Ele pegou minha mão e apertou fortemente, acariciando-me com os dedos, sutilmente.
— Eu preciso de você. — Ele disse, o que me fez arregalar os olhos. Chase me puxou para perto e envolveu-me em seus braços fortes.
Perplexa, senti seu rosto se afundar em meu ombro.
Eu não entendia sua reação.
Eu não entendia por que precisava de mim.
Eu não entendia por que me sentia tão bem em ajudá-lo.
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