Annelise disse que seria uma oportunidade única, e eu, como um bom namorado que sou, a acompanhei até o abrigo de animais perto do Central Park. Imediatamente, passei a odiar a ideia.
Quando Annelise pegou dois cachorros, Nick e Dick, eu não esperava que eles fossem, praticamente, fazer um escândalo. Os cachorros adoravam-na de verdade, e parar ser sincero, tive um pouco de ciúme.
Ótimo, Chase. Você é oficialmente um cara deixado de lado.
Annelise me entregou Dick, um carinha que adorava lamber as próprias bolas e, que quando não o fazia, babava por todo o lugar. Ele era quieto, comparado a Nick, que não saía de perto de Annelise. Ele virara meu inimigo quando enfiou o focinho no decote da blusinha rosa de Annelise, e eu, marcando território, peguei sua coleira. Eu e os dois cachorros começamos a correr pelo parque, e sentia que nunca havia ficado tão cansado ao longe de mais de vinte anos.
Nick e Dick me destruíram.
Annelise, sentada na grama numa parte afastada, comeu o resto do sanduíche que trouxe, e eu tentei controlar os dois cachorros, que praticamente pularam em cima dela. Novamente, Nick, o espertinho, enfiou o focinho entre os peitos da minha garota, o que me fez entrar no meio da bagunça. Eu puxei Nick, e ele me atacou com um tsunami de lambidas molhadas. Pensei ter sido uma ameaça, como uma guerra silenciosa entre nós, mas ele simplesmente queria carinho. Eu cocei a área entre suas orelhas e Dick deitou-se ao lado de Annelise, sobre a toalha xadrez característica forrada no chão. Uma cesta estava do lado, e dois pratos servidos. Depois que já estava satisfeito, Nick saiu de cima do meu colo, e cansado de toda a correria, pousei a cabeça ao lado dos seios de Annelise. Eu enfiei minha cara ali, despreocupado se alguém acharia que não passava de um pervertido.
Eu meio que era o pervertido dela, e já que Annelise não se incomodava, não havia motivos para que eu deixasse de lado a saudade por seus peitos.
Ontem estava cansado demais. O trabalho havia tirado toda a minha energia, e depois do jamtar com Mike e Abby, Annelise não parecia estar a fim de sexo. Só tomamos um banho juntos e dormimos agarrados.
— Eu poderia ficar aqui para sempre — disse, fechando os olhos. Eu beijei o decote não muito provocativo e tive uma imensa vontade de tirar a maldita blusa. Annelise estava sem sutiã, o que me fazia pensar duas vezes mais em como seria se minha boca estivessr cobrindo seu mamilo.
— Eu também. — Ela estava curtindo o sol. A brisa fresca nova-iorquina do fim de tarde era realmente aconchegante. Mas eu não me referia a isso.
— Não se faça de boba, Anne. Eu sei exatamente que sabe do que estava me referindo. — Ela sorriu maliciosamente e eu respirei fundo, trocando de posição. Com um braço abaixo da cabeça, suspirei. Annelise deitou a cabeça no meu peito. — Mas tenho que admitir que também é muito bom ficar aqui. Não quero de jeito nenhum isso acabe.
— Ainda temos meia hora com os cachorros. — Ela disse. — Deve servir.
— Vai servir. — Eu resmunguei. — Embora eu quisesse estar na cama. Com você. Ou melhor: dentro de você. Não seria incrível? Meu pau escorregando para dentro e para você de você? — Ela riu e bateu no meu peito de brincadeirinha. Eu beijei o topo da sua cabeça e senti algo despertar entre as minhas pernas.
Isso.
Meu pau se contorceu enquanto eu me imaginava deslizando para dentro da bocetinha de Annelise. Ela deve ter percebido, porque cobriu minha ereção com uma perna, passando-a por cima da minha virilha.
Porra.
Só piorou.
O roçar entre meu pau e minha cueca praticamente me fez gemer. Foi tão intenso que meu corpo se enrijeceu.
Há quase nove dias eu não havia tocado em Annelise.
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