Meu CEO Mandão romance Capítulo 77

Annelise disse que seria uma oportunidade única, e eu, como um bom namorado que sou, a acompanhei até o abrigo de animais perto do Central Park. Imediatamente, passei a odiar a ideia. 

Quando Annelise pegou dois cachorros, Nick e Dick, eu não esperava que eles fossem, praticamente, fazer um escândalo. Os cachorros adoravam-na de verdade, e parar ser sincero, tive um pouco de ciúme. 

Ótimo, Chase. Você é oficialmente um cara deixado de lado. 

Annelise me entregou Dick, um carinha que adorava lamber as próprias bolas e, que quando não o fazia, babava por todo o lugar. Ele era quieto, comparado a Nick, que não saía de perto de Annelise. Ele virara meu inimigo quando enfiou o focinho no decote da blusinha rosa de Annelise, e eu, marcando território, peguei sua coleira. Eu e os dois cachorros começamos a correr pelo parque, e sentia que nunca havia ficado tão cansado ao longe de mais de vinte anos. 

Nick e Dick me destruíram. 

Annelise, sentada na grama numa parte afastada, comeu o resto do sanduíche que trouxe, e eu tentei controlar os dois cachorros, que praticamente pularam em cima dela. Novamente, Nick, o espertinho, enfiou o focinho entre os peitos da minha garota, o que me fez entrar no meio da bagunça. Eu puxei Nick, e ele me atacou com um tsunami de lambidas molhadas. Pensei ter sido uma ameaça, como uma guerra silenciosa entre nós, mas ele simplesmente queria carinho. Eu cocei a área entre suas orelhas e Dick deitou-se ao lado de Annelise, sobre a toalha xadrez característica forrada no chão. Uma cesta estava do lado, e dois pratos servidos. Depois que já estava satisfeito, Nick saiu de cima do meu colo, e cansado de toda a correria, pousei a cabeça ao lado dos seios de Annelise. Eu enfiei minha cara ali, despreocupado se alguém acharia que não passava de um pervertido. 

Eu meio que era o pervertido dela, e já que Annelise não se incomodava, não havia motivos para que eu deixasse de lado a saudade por seus peitos. 

Ontem estava cansado demais. O trabalho havia tirado toda a minha energia, e depois do jamtar com Mike e Abby, Annelise não parecia estar a fim de sexo. Só tomamos um banho juntos e dormimos agarrados. 

— Eu poderia ficar aqui para sempre — disse, fechando os olhos. Eu beijei o decote não muito provocativo e tive uma imensa vontade de tirar a maldita blusa. Annelise estava sem sutiã, o que me fazia pensar duas vezes mais em como seria se minha boca estivessr cobrindo seu mamilo. 

— Eu também. — Ela estava curtindo o sol. A brisa fresca nova-iorquina do fim de tarde era realmente aconchegante. Mas eu não me referia a isso. 

— Não se faça de boba, Anne. Eu sei exatamente que sabe do que estava me referindo. — Ela sorriu maliciosamente e eu respirei fundo, trocando de posição. Com um braço abaixo da cabeça, suspirei. Annelise deitou a cabeça no meu peito. — Mas tenho que admitir que também é muito bom ficar aqui. Não quero de jeito nenhum isso acabe. 

— Ainda temos meia hora com os cachorros. — Ela disse. — Deve servir. 

— Vai servir. — Eu resmunguei. — Embora eu quisesse estar na cama. Com você. Ou melhor: dentro de você. Não seria incrível? Meu pau escorregando para dentro e para você de você? — Ela riu e bateu no meu peito de brincadeirinha. Eu beijei o topo da sua cabeça e senti algo despertar entre as minhas pernas. 

Isso. 

Meu pau se contorceu enquanto eu me imaginava deslizando para dentro da bocetinha de Annelise. Ela deve ter percebido, porque cobriu minha ereção com uma perna, passando-a por cima da minha virilha. 

Porra. 

Só piorou. 

O roçar entre  meu pau e minha cueca praticamente me fez gemer. Foi tão intenso que meu corpo se enrijeceu. 

Há quase nove dias eu não havia tocado em Annelise. 

— É cruel. — Eu sussurrei. — Seria muito ruim se eu dissesse que poderia foder com você agora? Estou praticamente gozando só de pensar em você. E parece que o Conrad está me afastando de você de propósito. Eu juro que não aguento mais, Annelise. 

Ela apertou a mão em meu peito, desceu-a por minha barriga e encontrou meu membro duríssimo. Annelise, sem pudor, enfiou sua mão gelada dentro da minha cueca, o que me fez me contorcer. O coração pulou dentro do peito. 

— Porra. Me toca, por favor… eu preciso ao menos sentir a sua mão. — Eu disse, minha voz afogada de desejo. 

Eu mal podia acreditar que faziam quase nove dias que não tocava em Annelise. Graças ao trabalho e a tudo o que esteve acontecendo nos últimos dias, não tivemos tempo ou ficamos muito cansados para nos entregar desesperadamente. Eu não podia insistir com ela. Tinha que ser algo vindo de si, não de mim. Eu queria fazê-la acreditar que não tinha problema em querer me tocar ou transar quando quisesse. Era o seu desejo e o seu prazer, e eu não podia exigir nada dela, porque tê-la para mim era o suficiente. Sexo era apenas uma parte disso. Mas não que eu não sentisse falta quando não fazíamos — eu sentia, e muito —, mas acontece que Annelise não estava a fim e eu não queria insistir. 

Os nove dias serviram como algo. Eu me sentia mais íntimo e mais apaixonado por ela, principalmente depois que chegávamos do trabalho. Às vezes, sexo não é tudo. Talvez uma conversa sincera fosse melhor do que um oral. 

Cobrindo-me com o tecido da toalha, Annelise levantou a cabeça, de modo que seus olhos pudessem encarar os meus. Quando ela tirou sua mão de dentro da cueca e abriu minha calça,  eu quase gozei só de me sentir livre. O jeans estivera prendendo-me por todo o tempo, e sob a toalha, eu podia finalmente receber sua mão. Por sorte, o parque não estava muito lotado. As únicas pessoas que estavam por lá se afastaram, correndo, brincando ou fazendo qualquer coisa. Tínhamos aquele espaço só para nós. Annelise lambeu a mão antes de aplicá-la sobre meu pau, e eu devia ter forçado minha expressão a ficar séria. 

A esta altura eu já havia virado um especialista em punheta e, quase diariamente usava as calcinhas usadas de Annelise como meu masturbador; era imensamente prazeroso vê-las cobertas por meu gozo. Tinha a fantasia de ver Annelise lambendo-a na kinha frente. 

— O que está imaginando? — Perguntou. Meu pau pulsou forte em sua mão. 

Respondi, rouco: 

— Em você. Mais exatamente em sua boceta. — Eu gemi. Ela sorriu. 

Sua mão deslizou mais algumas vezes, e ela sussurrou: 

— Estou tão molhada… — isso me fez internalizar sua provação em meu pau, que doía de tão inchado. — Queria sua boca entre minhas pernas. 

— Não há nada que eu queria mais, baby. — Beijei seus lábios, e acompanhando as batidas do meu coração, gozei, explodindo em sua mão com força. — Porra. — Aliviado, deixei aos poucos minha respiração voltar ao normal. 

Meia hora depois, eu e Annelise nos dirigimos ao abrigo. Ela deixou os cachorros, e eu me despedi deles. Nick e Dick se despediram de mim com lambidas na minha bochecha. 

Entrando no carro, eu disse: 

— Para onde vamos agora? — Ela se recostou no banco. Era uma pergunta retórica. Eu apoiei as mãos no volante. 

Annelise nos fez sair de casa cedo hoje. Primeiro, visitamos Susan, depois, voltamos para o seu apartamento, onde eu brinquei um pouco com meu chapa. Após o abrigo, ainda tínhamos uma parada: 

A casa de repouso. 

Iria finalmente conhecer a mulher que cuidara da minha garota. 

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