Resumo do capítulo Annelise (86) do livro Meu CEO Mandão de J. P. HOOKE
Descubra os acontecimentos mais importantes de Annelise (86), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Meu CEO Mandão. Com a escrita envolvente de J. P. HOOKE , esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Eu tinha que esperar mais alguns dias para ter certeza. Tive medo de que ainda… de alguma forma, o teste não pudesse verificar e dizer mesmo se estava lá, mas Abby me encorajou a fazer de uma vez.
Todas as vezes que eu abria minha bolsa, encarava o teste e lembrava de como Chase ficaria feliz. Comecei a imaginar um garotinho ou uma garotinha com as características dele, e aquilo me fazia viajar para um futuro que parecia ser bom demais para ser verdade. Eu queria mesmo me casar com Chase? Queria mesmo ter uma família com ele?
A resposta era sim.
Eu não podia pensar em algo mais gratificante que aquilo; o homem que amo, cuidando de mim e do nosso filho. Mesmo que brigássemos eventualmente, tinha que lembrar que o medo por aquilo se devia somente às minhas preocupações. Não era real.
Chase me ligava diariamente, sem falta, e certa noite, enquanto eu segurava o teste ainda intacto na caixinha, perguntei a ele o que achava, em uma situação hipotética, de eu estar grávida:
— Seria a coisa mais emocionante e linda que você faria por mim, Annelise. Eu a amaria dez vezes mais, se isso for possível. Mas eu entendo que você tem seus planos e que não queira engravidar agora. Para ser sincero, também não sei se estou pronto. Eu tenho dinheiro o suficiente para vivermos bem para o resto de nossas vidas, mas seria egoísmo pedir para que abandonasse sua vida e se colocasse inteiramente à minha disposição. Nunca iria pedir isso a você. E talvez eu nem tentaria, porque gosto de nossa vida como é.
Meus olhos se afogaram em lágrimas.
— Está chorando? — Perguntou ele. Eu não sabia mesmo esconder um segredo. — Annelise? Quer contar alguma coisa para mim?
— Não… eu só perguntei por curiosidade. Lembrei do que tinha dito no jantar da madrugada. Só estou um pouco emotiva, eu acho.
— Ah, entendi. — Ele pareceu um pouco… decepcionado.
Agarrei a caixinha do teste com força nas mãos.
— Estive pensando em realmente comprar um lugar para que pudéssemos morar. Eu sei que não é necessário, mas… deixa para lá. — Ele parecia empolgado, mas soou como estivesse triste mais uma vez.
— Chase?
— Sim?
— Tem alguma coisa para me falar?
— Nada demais. E… era besteira. Ia dizer como seria bom acordar do seu lado sempre, sem precisar estar fazendo tudo isso para continuar nos vendo. Sinto sua falta, Annelise. — Ele mentiu.
Chase costumava hesitar quando mentia, ou estava muito nervoso — ou os dois.
— Seria bom.
— Seria. — Concordou ele. — Boa noite, baby. Sonhe comigo.
— Mande um olá para seu pau por mim. Boa noite. — Ele deu risada e repetiu o boa noite, então repeti e ele repetiu mais uma vez.
Adormeci com o teste sobre o coração.
No dia seguinte, tomei finalmente coragem e fiz o teste. Passei alguns minutos e pensando se seria uma boa ideia ou não, então, quando finalmente o fiz… deu positivo.
— Ai, meu Deus! — Abby parecia tão feliz que era como se tivesse acabado de ter um orgasmo. — Annelise! Parabéns! Maninha, você… conseguiu. — Sua voz se tornou triste. Ela limpou a garganta e continuou: — já decidiu?
Não.
Não tinha nem dito a Chase que ele seria pai…
Devia estar feliz por ter um filho do homem que amo, mas não estava feliz por engravidar quando nem sei o que vai ser do meu futuro no próximo mês. Ainda assim, achava que, se pudesse ficar com a criança, poderia aprender aos poucos a ser uma mãe. Meus pais morreram quando eu era nova, mas sempre tive um exemplo:
Madeleine.
Na tentativa de clarear a mente, visitei a casa de repouso e tentei conversar com ela.
A encontrei em seu quarto e logo vi um sorriso em seu rosto. Me sentei a seu lado e enquanto contava tudo o que estava passando sob o nome da minha mãe, senti a mão protetora de Madeleine encostar em minha pele. Ela acariciou-me e sorriu.
— Não pode impedir o futuro, Anne. — Ela respondeu. Para a minha surpresa, tinha dito o meu nome. Eu a abrabracei com força, e ela continuou: — Quando Deus lhe dá uma oportunidade, você tem que se aproveitar dela ao máximo. Você tem medo do que pode acontecer, ou medo do que já aconteceu?
Na volta para casa, refleti sobre o que ela quis dizer.
O metrô estava um pouco vazio, algo raro, e olhando para um anúncio no alto de uma parede, vi a mesma frase que saiu da boca de Madeleine:
Se aproveite da oportunidade ao máximo.
Embaixo da propaganda tinha uma mulher segurando um bebê gorducho e fofíssimo.
Tomei tudo aquilo como um sinal, um sinal de que não deveria de jeito nenhum fazer o que pensava contra o bebê.
Colocando a mão na barriga, sorri.
Meu filho.
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