Meu CEO Mandão romance Capítulo 87

Annelise

Chase ligou naquela noite, e para a minha surpresa, disse que estava voltando. Quase caí para trás quando descobri que já estava no voo. Parece que tinha voltado mais cedo porque teve sucesso no que foi procurar. Fiquei feliz por perceber que estava tão empolgado. Me perguntei se iria ficar tão feliz quando soubesse que estava grávida. 

Grávida dele. 

Chase pediu para que eu me arrumasse e  vestisse algo sexy. Ele pediu, também para que eu o encontrasse no restaurante que já tinha reservado. Queria me fazer uma surpresa, por isso que não avisou que estava vindo antes, mas acabaria se surpreendendo com o que lhe esperava. 

Às nove e vinte, cheguei no restaurante. Um homem perguntou meu nome e me levou até uma mesa num lugar calmo e agradável no restaurante. 

Sem sinal de Chase. 

Eu notei um envelope sobre a mesa e o peguei. Tinha meu nome escrito, e com um sorrisinho bobo, comecei a ler: 

Eu só queria dizer que te amo. Aproveite o jantar. Estou chegando. 

Chase

E então, os pedidos que fizera para mim chegaram. Meia hora depois, como havia dito, Chase chegou, desfilando um sorriso gigante. Ele estava elegante em seu terno acinzentado com gravata azul marinho. O cabelo bagunçado parecia bem sexy, apesar de eu saber que era de pressa. De qualquer forma, Chase estava bem na minha frente agora. Ele sentou-se à minha frente e pediu para que o garçom trouxesse seu prato. 

Uma música suave tocava ao fundo. 

— Eu tenho uma coisa para falar — disse, olhando as próprias mãos. Só então percebi que não pedira para trazer seus pedidos. — Eu não pedi para vir aqui só porporque estava com saudade, Annelise. — Ele se inclinou para frente e pegou minha mão. Eu encarei sua expressão de felicidade. 

— Eu também tenho… — seria esse o momento. Eu finalmente diria a ele. 

Meu peito subia e descia. 

Como Chase havia pedido, vesti algo sexy; um vestido tomara que caia roxo, com detalhes em renda. Chase me olhou como se eu fosse comestível durante o jantar, assim que chegara. Sua boca enchera-se de saliva por minha causa. 

Saciada, deixei a comida de lado e me concentrei em Chase, que me encarava de um jeito divertido e intenso. 

O garçom trouxe um prato, a música aos poucos se tornou mais alta, e quando dei por mim, todos estavam nos olhando. Tirando a tampa da bandeja, Chase revelou uma caixinha de veludo cor de vinho. Meus olhos se encheram de lágrimas, mas talvez não fossem por um bom motivo. 

Quando abriu, seu sorriso iluminava todo o rosto, os olhos brilhavam e eu estava nervosa, tão nervosa que poderia desmaiar a qualquer momento. A caixinha continha um anel; demorei um tempinho para perceber que as nossas iniciais moldavam a parte de cima, um A que se encaixava num C, e um diamante interligando-os. 

Meu coração batia rápido. 

— Annelise Marie Hamilton — ele levantou, pegou minha mão e ergueu-me também. Cobri a boca. Chase se ajoelhou e limpou a garganta, emocionado demais para continuar, mas arranjou forças e o fez: —, você foi a mulher que moldou minha alma e meu coração sem ao menos se esforçar para isso. Desde o primeiro momento em que te encontrei, soube que seria muito mais do que uma qualquer — seria minha secretária, o que já era muito — e, superando minhas expectativas, deixei que entrasse aos poucos em mim, por mais que eu fosse cabeça dura e teimoso. Você, Anne, foi a primeira mulher que me mostrou que para amar não é preciso ter interesse, só um pouco de persistência e um rosto bonito — ele deu uma piscadinha, e rouboh um sorriso meu — mas, falando sério… você me curou e eu devo muito mais do que tentar ser um homem que terá a honra de amá-la, ser pai dos seus filhos… — o nó na minha garganta apertou, e quando ele pegou a caixinha, senti meu coração reverberando o nervosismo. Todo o meu corpo tremia. 

Se ele soubesse…

— Aceita continuar sendo a mulher que vai me curar, amar, aturar e cuidar de mim — mesmo que vire um velho rabugento e gorducho — por todos os dias das nossas vidas? 

Só havia uma resposta. 

Os olhos de Chase estavam grudados nos meus, e eu não sabia o que fazer, de repente. Meu coração batia forte, e já sabia a resposta, mas minha mente… não. Eu deveria mesmo fazer isso? Deveria mesmo continuar com tudo isso? E se eu não fosse a pessoa certa, apesar do que ele achasse? 

Eu não poderia condená-lo a isso. 

Nem o nosso filho. 

— Me perdoa… — a expressão de Chase se tornou impassível. — Mas não posso. 

Chase

Tudo o que quis naquele momento foi chorar. 

Sua resposta me atingiu como um tiro no peito. 

Doeu tanto. 

— Eu não posso, Chase. — Ela olhou ao seu redor, e verificando os olhos e expressões que nos encaravam, senti meus músculos tensos. Eu estava desabando aos poucos, e não sabia por que Annelise estava fazendo aquilo comigo. 

Pensei que tinha jurado que nunca iria me abandonar. 

Queria socar todo mundo que me olhava com pena. O garçom, as pessoas. Todo mundo. 

Nunca senti tanta raiva e tanta tristeza. 

Nunca me senti tão devastado. 

Meu sorriso se fechou mais rápido do que a expressão de felicidade no rosto de Annelise. Ela parecia estar feliz, mas, de um segundo para outro, se tornou triste e pensativa. Aqueles olhos me encaravam com uma dor perturbadora. Me perguntava o que estava pensando. Eu tinha feito algo?

Estava me punindo? 

Por quê?  

Levantei, e quando tentei buscar seus olhos, quando tentei procurar uma resposta, ela soltou minha mão. 

— Me perdoa, Chase… — E saiu do restaurante, me deixando sozinho. 

Eu e mais de algumas dezenas de pessoas. 

***

Eu tinha que ter feito algo de errado. Talvez dito até. Revivi mentalmente cada segundo do nosso encontro no restaurante enquanto dirigia para a casa de Annelise. Não encontrei nenhum sinal aparente de incômodo ou desconforto, e ela parecia ter pensado na palavra certa que esperei ouvir desde três dias atrás, quando resolvi surpreendê-la com o maldito pedido de casamento. 

Aquela dor latente me atingiu com tanta força, que quase deixei as lágrimas que lutava contra caírem, mas decidi ser forte, forte o bastante para aguentar 

Claro que pensei na hipótese de ela recusar, mas visto que estávamos bem… nunca passou pela minha cabeça realmente que iria me negar, o que me deixava com tanta raiva… mas não sentia raiva dela. Sentia raiva de mim mesmo. 

Talvez eu tenha a pressionado. Era a única resposta cabível que podia encontrar. 

Quando estacionei o carro, corri para o apartamento dela. Encontrei a porta fechada, e ela tinha tirado a chave reserva de debaixo do tapete. 

Comecei a apertar a campanhia feito um louco. 

— Annelise. — Chamei. — Annelise, por favor, abra a porta. 

Apertei de novo, e de novo, e mais uma vez. 

Quando ergui o braço para apertar outra vez, ela abriu a porta, enrolada numa toalha e simplesmente me abraçou. 

Pousei as mãos em suas costas e beijei seu cabelo. 

— Desculpa — ela disse. — Eu deixei você irritado. 

Eu sorri. 

— Não estou irritado com você, Anne. — Sussurrei, afagando sua pele. Eu a peguei no colo e a levei até o sofá. — Escuta, tudo o que eu disse a você no restaurante é verdade, e se não estiver pronta para isso… tudo bem. Eu pensei que estaria, mas foi uma atitude egoísta da minha parte. Nunca vou tomar uma decisão dessas sem consultá-la antes, ok? 

Ela parecia triste. Coloquei dois dedos embaixo de seu queixo e erguida sua cabeça. Beijando seus lábios suavemente, eu disse: 

— Eu te amo. 

— Você só queria me fazer uma surpresa… e foi tão lindo… — ela disse. Annelise continuava me abraçando forte. — Eu… me sinto culpada por ter feito tudo isso por nada. 

— Há algumas maneiras de eu perdoá-la por isso, na verdade. — Anne encarou meus olhos. — Me conte o que estava fazendo no banho. 

— Tentando esfriar a cabeça. — Ela respondeu. 

— Está molhada. — os pingos d'agua molhavam meu terno, apesar de estar enrolada na toalha. Eu abri a parte de cima, revelando seus seios lindos e perfeitos. Pegando um com a mão, o lambi, me certificando de que minha língua o percorresse por completo. — Onde mais esta molhada? — Perguntei. 

Ela apontou para seu pescoço. 

Inclinei-me e lambi seu pescoço, depois a cravícola e segui até seus seios mais uma vez. A colocando sobre o sofá, Annelise apontou para a região entre as pernas. 

Sorri maliciosamente. 

— É delicioso. — Eu rosnei. 

Estava frustrado por ficar longe dela esse tempo todo, e meu plano de surpreender essa mulher ir por água abaixo, mas certamente seu prazer me recompensaria. 

Lambi sua coxa e desci até a virilha, onde enterrei minha cara com imensa vontade. Minha língua se apossou da boceta de Annelise, e me senti satisfeito, por pelo menos, conseguir me aliviar um pouco. Ao mesmo tempo que a chupava, tirei o pau para fora e comecei a me masturbar. Não queria entrar dentro dela hoje, mas reconhecia essa vontade como um castigo por me fazer ficar ansioso e louco à toa. 

Eu abri sua boceta com a ajuda dos desdos. Ela começou a se contorcer debaixo de mim e usei da minha brutalidade para chupá-la com mais força. Seus dedos percorriam meus cabelos e me puxavam. 

— Porra, Annelise, você é muito gostosa. 

Seu clitóris inchado parecia latejar quando o suguei, então aproveitei a sensação e inseri um dedo dentro dela, que se duplicou. Meus dedos a fodiam com intensidade, e quando ela gemeu baixinho que me queria dentro dela, eu disse: 

— Não. — E parei de chupá-la. 

Agora era ela quem estava frustrada por não atingir seu orgasmo. Eu a cobri com a toalha e notei que estava ainda mais triste, mas não me deixei levar por isso. Meu entendimento se transformou em birra, ou qualquer que fosse o termo certo para me comportar feito um babaca de propósito. Não me importava se isso a magoaria, porque estava bem magoado, na verdade. 

Ela nem tinha pensado muito antes de dizer não. Nem pediu um tempo… 

A levei para o banheiro, tirei a roupa e tomei banho com ela, usando a bucha para lavar seu corpo. Percebi que tudo o que fizera — minha vingancinha — estava dando certo, visto que Annelise não parava de ficar ainda mais excitada, mas talvez tivesse vergonha de me pedir para ajudá-la depois do que fez. 

Se me pedisse, eu ajudaria, mas não queria que soubesse disso se não tentasse. 

Esfregava sua bunda, boceta e peitos de propósito. Quando foi sua vez de me dar banho, ela passou a bucha lentamente por meu corpo, até chegar no meu pau e o lavar ainda com mais cuidado e demora. Annelise não se tocou, e estava ficando vermelha de tesão, o que estava me deixando louco pra caralho, mas não iria admitir nada disso. 

Ela quem tinha começado. 

Esfregando minhas bolas, Annelise me encarou nos olhos, como se pedisse permissão para me chupar, mas ainda não tinha dito nada. Ela subiu, e a água do chuveiro não era o bastante para nós dois. Annelise passara a jogar o mesmo jogo que eu, e acreditava que estava se divertindo bastante, mesmo que eu não tivesse tocado nela. Ela tirou a espuma do meu corpo e eu a do seu. Cedi. Não aguentava mais. Demorei minhas mãos em seus mamilos enrijecidos e na bocetinha apertada dela. A virei de costas e deixei minha ereção roçar em sua bunda. 

Era como uma guerra sem armas; um aviso de que ambas as partes não iriam ceder, mas que não parariam suas vidas por isso. Meu pau era uma arma e sua boceta também, mas mesmo que estivéssemos naquele joguinho de negação, não iríamos nos impedir de brincar com a sensação que aquela tensão sexual nos causava. 

Quando terminamos, nos vestimos e fomos para a cama, sem dizer uma palavra. 

— Boa noite, baby. Sonhe comigo. 

— Boa noite. — Ela respondeu seca. 

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