Chase parecia desligado — literalmente — quando bati com os nós dos dedos na janela de seu carro. Ele continuou olhando para o nada por alguns segundos antes de eu chamar sua atenção novamente.
Tinha ido pegar algumas roupas depois que pedi para o sr. Sheppard sair mais cedo do trabalho. Ele não discutiu comigo, porque Chase não havia chegado ainda e meio que eu estava sem chefe por um período. Notando minha inquietação, o sr. Sheppard me permitiu ir embora mais cedo, o que agradeci silenciosamente.
Durante o trabalho, vi a porta de Chase fechada e as luzes acesas. Pensei que estivesse lá, mas não.
Chase finamente voltou os olhos para mim, e aquela expressão em seu rosto… aquilo partiu o meu coração. Ele abriu porta. Entrei e sentei. Chase me abraçou, como se precisasse sentir aquilo. Eu podia sentir seu coração batendo forte no peito, martelando sua caixa torácica.
— Chase, o que aconteceu?
— Cala a porra da boca e me abraça. — Exigiu, lançando-me em um abraço tão forte, que começara a me sufocar. — Porra, Annelise… — senti suas lágrimas em meus ombros. Ele afundou o nariz no meu cabelo e expirou audivelmente. — Eu quero você. Só você. — murmurou, como para si mesmo.
— Chase… me conta… o que aconteceu?
— Não quero conversar. — Ele fungou o nariz e afastou o rosto, secando os olhos com as costas da mão. — Quero foder com você. Só quero você, Annelise. Pode fazer isso por mim? — Eu estava confusa.
Pisquei algumas vezes. Ele estava visivelmente abalado, mas não conseguia entender o porquê de pedir isso. Talvez estivesse tentando se defender. Algumas pessoas têm seu próprio mecanismo de defesa. O de Chase, pelo visto, era o sexo.
Ele me beijou sem avisar.
Seus lábios colidiram contra os meus com força, e sua língua me invadiu antes de estar preparada para retrucar. Ele não queria me guiar. Queria que eu o seguisse louca e cegamente, acreditando no que quer que seja que sentia. Seu beijo foi selvagem e intenso.
— Vamos para o seu quarto? — Perguntou, apoiando a testa na minha.
Eu fiz que sim. Quando saí do carro, Chase me levou para o meu apartamento sem dizer nada. Assim que a porta fechou atrás de nós, ele me puxou para si e voltou a me beijar, descontando toda a sua frustração e raiva em mim. Sua língua tomou minha boca, depois meu maxilar e, por fim, meu pescoço. Ele tirou meu vestido com impaciência, rosnando:
— Não sabe o quanto me deixa enfurecido por me ignorar. — Ele pegou minha bunda e deu um tapa. Forte. E outro. O ardor me fez arfar. — Vou te foder tanto, que sua boceta vai ficar ardendo.
Por alguma razão, eu gostava daquela versão selvagem de Chase.
— Vai me foder forte? — Ele me virou e empurrou sua ereção poderosa contra a minha bunda.
— Vou.
— E vai me chupar? — Mordi o lábio inferior com lascívia. Chase rasgou minha calcinha. Eu senti o solavanco duro e intenso de seu pau. Ele enfiou tudo de uma vez em mim, tirou meu sutiã e agarrou meus seios, começando a alertá-los com força, massageando meus mamilos duros. — Chase! Porra!
Não gostava de falar palavrão, mas as estocadas agressivas e despreocupadas de Chase despertaram algo em mim. Ele me levou ao sofá e me inclinou, de modo que minha bunda ficasse voltada para cima, arrebitada.
Senti o pau de Chase me alargando à medida que entrava e saía de mim. Ele estava certo. Suas estocadas firmes e fortes, rápidas, estavam fazendo minha cavidade arder. Ele batia em minha bunda conforme me penetrava, e gemia alto por ser deliciosamente agrecivo comigo.
Mas me perguntei o motivo…
E a resposta parecia incerta e confusa.
Ele parou de estocar, abaixou-se e colocou o rosto entre as minhas pernas, e ficando a língua em mim, ao mesmo tempo em que me masturbava com força. Quando parou de me chupar, Chase deitou-se no sofá, pegou meus cabelos com força, não o suficiente para me machucar, e olhou em meus olhos:
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