Meu CEO Possessivo romance Capítulo 11

Leon

A forma como a Duda estava querendo me dispensar chegava até a ser cômica. Ela ainda não me conhecia bem o suficiente para saber que eu, Leon Vitorino, nunca desisto do que quero, e como eu quero essa menina!

Quando chegamos a tal clínica que a Vanessa comentou, coloco a minha rainha sentada na cadeira e dou uma última olhada nela, que está me olhando feio. Deu vontade de pegá-la no colo novamente e beijá-la até ficarmos sem ar, para ver se desmanchava a sua linda carranca.

Faço o pagamento da consulta, enquanto a Vanessa vai pegar a bolsa da Duda com a sua documentação. Sou levado com a minha rainha para dentro do consultório, e não demora muito a Duda está sendo examinada pelo médico.

Duas coisas que me chamaram atenção: a Duda não queria deixar o médico examiná-la, ficou até mesmo pálida, como se tivesse fobia de médico.

Outra coisa era que o médico a estava olhando de uma forma nem um pouco profissional, e isso não gostei de maneira alguma. Quando ele vai tocá-la, não aguento e falo:

— Algum problema aí, doutor? — vejo que as mãos dele estão indo para perto dos seios dela.

— Nenhum, só estou examinando.

— Então usa um estetoscópio em vez de suas mãos, por favor! — peço, querendo pegar esse médico pelo colarinho.

— Ah, sim, é claro! — ele se desculpa, envergonhado.

O médico coloca o aparelho de pressão no braço dela, e fico observando como se fosse um gavião protegendo o que é seu. Dava para perceber que esse médico tinha ficado interessado na minha rainha, e isso eu não vou permitir.

— E aí, doutor, como estou? — minha rainha pergunta.

— Muito bem!

Eu fico aliviado.

— Ótimo!

— Eu não te falei? — ela diz, brava, e dou de ombros.

— E eu já disse que eu cuido do que é meu! — falo, deixando bem claro que a minha rainha é minha. O médico olha para mim e percebe que aquilo é para ele.

— Bom, a senhora está bem. Foi uma simples queda de pressão.

— Obrigada, doutor — ela agradece. Eu me levanto e a ajudo a se levantar. Saímos da sala do babaca e, assim que chegamos à porta de entrada, avistamos a Vanessa, que nos olha e diz:

— Algum problema?

— Leon achando que é o meu dono — ela comenta, ainda me fuzilando.

— E você acha que não sou? — provoco-a, amando ver o fogo em seus olhos.

— Pelo amor de Deus, vocês vão ficar brigando aqui?

— Eu não estou fazendo nada! — me defendo.

— Vane, você tinha que ver o Leon falando com o médico, bem estúpido.

— Estúpido o cara! Estava querendo tocar em seus peitos — volto a me defender. A mulher é minha e ninguém toca no que é meu.

— Meu Deus, fala sério isso! — ela diz, brava, e sai na minha frente toda furiosa, e eu louco para ir atrás dela. Mas a Vanessa me segura:

— Nem pense!

— O quê?! Eu não fiz nada de errado.

— Leon, tenta controlar essa sua possessão aí!

— Eu não consigo!

— Você tem que conseguir!

— Vanessa, o que você está me escondendo?

— Isso não é um assunto meu que posso me abrir com você.

— Vanessa, a Duda está bem de saúde, não? — fico preocupado.

— Sim, ela está bem.

— Você sabe que eu estou gostando da sua irmã!

— Sei disso. E ela também, só que não quer dar o braço a torcer.

— O que eu devo fazer, então? — pergunto, quando conseguimos alcançar a minha rainha na sorveteria.

— Ter paciência — ela diz, como se isso fosse fácil.

— Vou tentar.

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