Meu CEO Possessivo romance Capítulo 17

Maria Eduarda

Contar a verdade só me fez tirar um peso que estava em meus ombros, e eu não sabia que falar iria ajudar tanto.

Sento no chão, ainda me abraçando, e fico sem coragem de olhar para o Leon. Por mais que falam que eu não tenho que sentir vergonha, eu ainda sinto, mesmo que já tenham se passado dois anos.

Se não fosse por causa desse louco, que eu mesma nem sei quem é, a minha vida poderia ter dado uma bela guinada. Será que eu estaria casada e com filhos? Será que algum dia eu teria coragem de transar sem ter vontade de vomitar?

— Duda, olha para mim! — Leon pede, e fico sem coragem ainda de olhá-lo.

Ouço os passos dele vindo em minha direção e sou puxada para os seus braços, chorando mais ainda.

— Olha para mim, minha rainha! — ele pede, com carinho, e levanta o meu rosto, fazendo-me olhar para ele.

— Leon, me perdoa! — desvio o meu olhar do seu.

— Não tem o que perdoar, minha rainha! Você não tem culpa do que te aconteceu!

— Me sinto tão suja! — confesso, não querendo olhar para ele.

— Minha rainha, você não precisa se sentir suja! — ele me abraça mais forte.

— Eu tenho medo dele!

— Nada nem ninguém vai fazer mal a você, minha rainha!

— Como você pode ter certeza? — pergunto, agora sim olhando para ele.

— Porque eu vou caçar o filho da puta e vou fazê-lo pagar tão caro por ter feito tanto mal a você, minha rainha — Leon jura, e acredito em suas palavras.

— Leon, por causa dele sempre tive receio de chegar perto de um homem.

— Minha rainha, ao meu lado pode ter certeza de que você vai estar sempre segura — ele puxa o meu rosto e toca os meus lábios com sua boca bem de leve. Foi automático, e logo estávamos nos agarrando. Leon foi me levando até a cama, e quando sinto que chegamos sou deitada com delicadeza.

Era como se o Leon tivesse medo de me machucar, e achei lindo da parte dele. E ficamos assim, nos beijando, ele passando a mão em meu rosto, e as minhas mãos passando pelo seu corpo gostoso.

— Você é tão linda!

— Você também é lindo! — retribuo o elogio, e logo as mãos do Leon descem para minhas pernas e ficam acariciando. De repente, ele me solta, e fico ali, ofegante e dolorida. — Me ajuda a esquecer o que houve comigo?

— Não podemos! — ele diz, frustrado, passando as mãos pelos cabelos. Fico triste, meus olhos se enchem de lágrimas e começo a fungar.

Logo ouço seus passos vindo em minha direção e percebo que o colchão dá uma afundada. Suas mãos me puxam para os seus braços. É quando eu começo a chorar mais e mais.

— Por que você está chorando, minha rainha? — ele pergunta, preocupado, e ouvi-lo me chamar desse jeito faz com que o meu coração fique aliviado. Eu tinha medo de que depois que ficasse sabendo o que tinha acontecido ele parasse de me chamar de sua rainha.

— Leon, você está certo — comento, dando um longo suspiro.

— Sobre o quê?

— Em não querer transar comigo.

— E por que você acha que eu não quero fazer amor com você? — ele me corrige, chocado, e puxa meus braços para si.

— Porque você disse que não pode! E como eu te contei o meu passado, acho que você não quer se envolver com uma mulher que foi violentada — comento, ainda sentindo a dor da rejeição.

— Minha linda rainha, você não entendeu nada! — ele traz o meu rosto perto dele.

— Eu entendi, e você tem razão de sentir nojo de mim.

— Não fale uma besteira dessas! — ele exclama, levando os seus dedos à minha boca para silenciar, e fica passando o seu polegar em meus lábios, fazendo uma leve carícia. Eu amo o seu toque.

— Não é besteira o que eu estou dizendo.

— É besteira, sim! Eu sou louco por você!

— Eu também sou louca por você — confesso, ainda olhando para ele.

— Você não tem ideia de como estou me controlando!

— Como assim, se controlando?

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