Meu CEO Possessivo romance Capítulo 20

Leon

Pela primeira vez na minha vida acho que posso dizer com toda a certeza que enfim eu encontrei o amor verdadeiro. Minha bela rainha estava dormindo tão serena e em paz, eu sabia que ela não andava dormindo direito. E agora sabia exatamente o porquê.

A minha vontade era de ficar na cama o dia todo, mas não podia, tinha que ir para a empresa, e não via a hora de entrarmos logo em recesso para eu poder finalmente ficar com a minha rainha.

Deus, como ela é linda, a forma como seu corpo corresponde ao meu é algo maravilhoso. E, para tudo se ajeitar, eu tenho que dar um jeito de descobrir quem é o maníaco que está atormentando a minha rainha. Outro passo é comprar um chip e um novo aparelho de celular.

— Bom dia! — ouço a sua voz rouca, e meu pau acorda só porque ouviu a voz dela, me deixando bem dolorido.

— Bom dia, minha rainha, dormiu bem? — puxo-a para os meus braços.

— Sim, como um bebê!

— Isso é muito bom, quero muito que você continue dormindo aqui comigo.

— Leon…

— Calma, minha rainha, eu só estou oferecendo a minha casa e meu quarto para você dormir.

— Sei, então quer dizer que eu posso vir na sua casa quando eu quiser e dormir aqui em seu quarto? — fico admirando seus olhos nublados ainda de sono e seus lindos cabelos embaraçados, e meus olhos vão descendo bem lentamente pelo seu corpo. Não vejo a hora de vê-la sem essas roupas, e sim com uma linda camisola, que nem precisava ser sensual. — Leon, no que tanto você pensa?

— Em nada! — respondo, rápido, não querendo assustá-la mais do que já assustei.

— Por que será que eu não acredito em você?

— Mas é verdade!

— Bom, bem que eu queria ficar de papo, mas tenho aula hoje.

— Por que você não fica em casa hoje?

— Não posso, Leon, o professor já andou chamando a minha atenção — ela levanta da cama, pega a sua mochila e vai para o banheiro.

— Por quê?

— Não entendi — ela sai e fica na porta do banheiro, com a escova de dente na boca.

— Perguntei por que o seu professor chamou a sua atenção.

— Ah, sim, esses dias andei meio estressada com um garoto lá da minha sala. Leon, você me emprestaria uma camisa sua?

— É claro que sim, minha rainha!

— Ah, obrigada!

— Algum problema? — pergunto, curioso, e ao mesmo tempo não querendo mostrar como estava interessado em saber o que estava acontecendo.

— Nenhum.

— Minha rainha, ele voltou a mandar mensagem, não? — questiono, querendo achar o desgraçado.

— Sim — ela sussurra. Pego o seu celular, e as mensagens diziam:

“Onde você dormiu essa noite, puta?”

“Você acha que dormindo com esse homem vai me fazer desistir de você?”

“Estou de olho em você, vadia!”

— Eu vou matar esse desgraçado! — fico alterado.

— Não liga para o que ele fala! — ela pede, me fazendo carinho. Vi que ela estava com medo e ao mesmo tempo sabia que ela estava criando coragem para se libertar.

— Ah, minha rainha, eu ligo, sim! Eu quero que você saiba que não vou desistir de encontrar esse maníaco e dar um fim nele! — aviso, ainda nervoso.

— Não, você não vai fazer nada!

Olho-a sem entender nada e pergunto:

— Como assim, eu não devo fazer nada?

— Leon, esse problema é meu!

— Não, minha rainha, esse problema é nosso! Hoje vamos providenciar outro celular e um chip novo.

— Como assim, Leon, outro celular?

— Sim, outro celular e outro chip, eu não quero que aquele louco volte a falar com você.

— E por que você acha que ele não poderá entrar em contato comigo pelo número novo?

— Porque, minha rainha, quem vai ter o seu número novo seremos sua irmã e eu.

— Então só nós três, e o namorado da Vane não?

Aceno que sim, tinha me esquecido dele.

— Você tem esse número há muito tempo?

— Sim, por quê?

— Só acho que deve ser algum conhecido seu — comento a ideia que passou pela minha cabeça.

— Será?

— Sim, minha rainha. Pode ser alguém conhecido, e você não sabe.

— Ah, Leon, eu nunca vou descobrir quem é esse lunático!

— Ah, você vai, sim.

— Assim espero — eu a abraço.

— O que você pretende fazer agora?

— Eu vou para a faculdade. Você ainda vai me emprestar a sua camisa?

— Ah, é claro que sim — vou até o guarda-roupa e abro as portas.

— Meu Deus, homem, quantas camisas você tem? — ela brinca, e dou risada, eu tinha mesmo muitas.

— Fica à vontade! Eu quero que escolha a camisa que te deixe mais linda do que já é.

— Você está bem romântico hoje, não? — ela brinca, e vai até o guarda-roupa e escolhe uma camisa social da marca Calvin Klein na cor azul-marinho, tira do cabide e coloca em cima da cama.

— Eu gostei dessa cor, combina com esses lindos cabelos ruivos — elogio.

— Que bom, já que gostou eu vou usar esta.

— Ótimo, e lingerie? Talvez você precise, não?

— Na verdade não.

Olho-a confuso.

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