Resumo de CAPÍTULO 12 – Nas Mãos do Dono do Morro por Romances s2
Em CAPÍTULO 12, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Nas Mãos do Dono do Morro, escrito por Romances s2, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nas Mãos do Dono do Morro.
Felipe
- Ei, mano, que gritaria é essa que tá vindo lá de dentro?
- Vou saber irmão? Vai lá dar uma olhada, Juca.
-Já é.
- AS MINAS ESTÃO SE PEGANDO! - o Juca disse e caiu na gargalhada.
Logo todos nós estávamos indo ver do que se tratava.
Quando cheguei na sala vi de cara a Amanda rolando no chão com a Marcela.
Que porra que aconteceu?
- EI! PAROU COM ESSA PORRA! - puxei a Amanda de cima da Marcela.
- ME DEIXE ACABAR COM ESSA PIRANHA! - Amanda gritou tentando se soltar, quase conseguiu.
- Isso, segura a sua cadela mesmo, Felipe, ela precisa tomar a vacina.
- Cala a boca, filha da puta!
- PAREM AS DUAS, JÁ CHEGA, QUEM VAI ME CONTAR QUE MERDA É ESSA?
- Eu vim aqui conversar sobre o meu clipe, mas essa louca começou a me atacar do nada!
- Ela disse que o meu peito é pequeno! - Amanda explica vermelha de brava.
- E não é? - Marcela ri.
Caramba. O que eu faço?
- Pelo menos eu posso pôr um silicone, já você gastaria horrores com uma plástica pro seu rosto horroroso e mesmo assim seria dinheiro jogado fora porque nada conserta essa sua cara de cavalo! - me seguro pra não rir.
- Cala a boca, menina! - Marcela retrucou mexendo no cabelo.
- Marcela, não posso conversar sobre o clipe hoje, vou pedir que você vá embora, depois alguém te procura pra falar sobre isso, pode ser? - propus, essa é a melhor solução no momento.
- Então é assim? Vai ficar do lado dela depois de tudo o que eu fiz por você? - colocou as mãos na cintura
- Do que você está falando, o que você fez por mim? - questiono sem imaginar do que ela está falando.
- Eu deixei você me pegar por trás, eu fiz coisas com você que eu nunca fiz com mais ninguém! É assim que você me agradece? Pensa que eu sou uma puta barata?
Meu queixo quase caiu no chão.
- Ah, vai tomar no seu cu, tá louca, é? Enfie o teu clipe no seu rabo, e vai se vender pra outro trouxa, aqui, toma isso, isso paga ou quer mais? - peguei um bolinho de dinheiro que estava no meu shorts e ofereci pra ela.
Eu não vou deixar essa mina louca pensar que eu sou obrigado a alguma coisa só porque a gente se pegou.
Levei ela pelo braço pra fora do meu portão, quando voltei na sala sob olhares e risos dos meus companheiros, percebi que a Amanda não estava mais lá.
Por que eu estou me sentindo mal como se eu tivesse feito algo de errado?
Eu não fiz nada, porra!
- AMANDA! - gritei por ela enquanto avançava pelo corredor, - AMANDA!? - chamei abrindo a porta do quarto dela.
Ela estava lá se olhando no espelho.
- O que foi? Eu não sou sua empregada mais, né? Não tenho nada pra limpar.
- Eu só vim ver como que você está.
- Estou bem, muito bem, na verdade.
- Não liga por que aquela louca te falou.
- Eu não ligo, já me esqueci no momento em que meti a mão na cara dela.
- O seu peito não é pequeno.
- Cala a boca, Felipe, - revirou os olhos.
- É sério, você é mó gostosa, - cheguei bem pertinho dela, encostei o meu corpo em suas costas e falei rouco em seu ouvido, - quer que eu mostre pra você o quanto você é gostosa?
- Não quero saber de nada - se afastou de mim com uma carranca.
Já vi tudo. Tá brava comigo.
Será que é ciúmes pelo que a Marcela disse?
Se for, então ponto pra mim, significa que ela tá afim.
- Você tá descontando na pessoa errada, tá? Eu não fiz nada pra você!
- Vai lá resolver o pepino que está no seu porão, tá? Deixa que eu cuido de mim mesma.
- Não vai lá no porão, entendeu? Nunca, nunca vai lá.
- Entendi, eu não vou.
Eu não queria sair de perto dela, mas o dever me chama.
Amanda
Menina idiota. Se achando só porque ficou com o Felipe? Dai ela acha que está arrasando, né? Como se isso fosse grande coisa. NOSSA! DÊ UM PRÊMIO PRA ELA, ELA TRANSOU COM ELE!
Arg. Eu mereço. Com certeza mereço.
Eu preciso me acalmar. Isso não vai pegar bem pra mim. O que ele vai pensar se me ver assim tão brava sem motivos?
É ele já viu. Espero que não fique pensando coisas erradas.
Eu só queria entender o porquê que ele fica me dando indiretas, umas indiretas tão gostososas de serem ouvidas.
Deve ser por isso que eu estou ficando desse jeito tão estranha.
Ontem ele disse que se eu quisesse eu poderia sentar nele, né? Aí hoje ele me disse que se eu quisesse ele queria, aí agora disse que me mostraria o quanto eu sou gostosa. Isso tudo está me deixando com os nervos à flor da pele.
Isso! Verdade!
Vai descer pra mim essa semana. Está tudo explicado, ufa. Não tem nada a ver comigo imaginando coisas sujas, tem a ver com os meus hormônios estarem todos aflorados por causa da menstruação que vai descer.
Isso. A minha dignidade continua intacta.
Amanda
A curiosidade matou o gato, por isso que eu não posso ir lá no porão. Melhor seguir as regras e não abusar da sorte que eu estou tendo aqui com o Felipe. Pensando bem, depois dos perrengues que eu passei ontem desde que o conheci, estou acabando de crer que isso era o que eu estava precisando na minha vida. Eu sempre pedi por um milagre, uma porta, uma chance, uma oportunidade de mudar e qual oportunidade melhor do que aprender com o chefe do crime? É isso. Tem mal que vem pra bem. E se ontem eu estava morrendo de medo hoje eu não estou mais.
— Perdão, não vou mais fazer essas brincadeiras com você, você é virgem, né?
— Exatamente, me respeita! Sem falar que ontem mesmo o monstro do seu amigo estava tentando abusar de mim, como você acha que está a minha cabeça?
— Para com essas ideias erradas, Amanda, tô falando de uma coisa totalmente diferente, e outra, ela não é meu amigo, não é! Quer saber? Vem aqui comigo, vem, vou te mostrar uma coisa pra você parar com essa palhaçada de uma vez por todas — estendeu a mão pra mim, impaciente.
Fiquei um pouco nervosa com essa atitude dele, mas não senti medo.
Levantei-me de pé e ele me puxou pelo braço, fomos pra fora da casa e logo já vi que estávamos indo para o porão, pelo jeito a entrada fica atrás.
— O que vai me mostrar? — perguntei ja fazendo uma ideia do que se trata.
— Pera aí, você vai ver, eu não queria ter que te mostrar ou falar sobre isso, mas você vai ver.
— Aí, não, você matou o Marquinho e agora o corpo dele tá no porão? — perguntei horrorizada.
Ele abriu a porta e mandou eu entrar, pensei por alguns segundos, mas depois comecei a descer os degraus da escada.
— Está escuro aqui, né? — comentei tentando enxergar alguma coisa.
Ele avendej a luz.
Dei um grito e pulei de susto ao ver o Marquinho em pé com o corpo esticado, sangrando com um pano na boca, resmungando alguma coisa. Sentindo dor.
— Ai que merda — senti a dor dentro de mim.
Ele está sem o pau dele.
— Você tirou o coisa dele?
— Sim, agora esse covarde de bosta não vai mais estuprar ninguém, perdeu o pau e perdeu os dedos da mão direita.
— Que droga, bem feito pra ele, mas que merda.
Sai dali com pressa, subi as escadas quase correndo. Eu sei que ele merece estar ali, vai saber quanto mal ele já fez pra outras mulheres. Mas não gostei de ver alguém sofrendo como ele estava. Não sei se estou preparada pra isso. Eu sei que a vida no crime tem o seu preço e machucar as pessoas pode ser necessário.
— Você está bem? — Felipe veio por trás de mim.
Virei pra ele, olhando-o ainda preocupada.
— Estou bem.
— Eu te mostrei pra você ver que ele não é meu amigo, eu achava que era, mas eu não apoio ideia errada.
— Eu vi agora, desculpa por pensar mal de você.
— Tire da sua cabeça a associação de uma coisa com a outra, o que ele queria fazer com você não tem nada a ver com as coisas que eu falo.
— Eu sei, eu estou bem, eu entendo a diferença e na verdade não fiquei traumatizada nem nada, só estava com raiva pensando que você apoiava, mas vi que eu estava errada.
— Vai se arrumar que a gente vai pro baile funk, topa?
— Eu nunca fui.
— Hoje você vai, tenho que marcar presença com uns parceiros e você vai comigo e eu quero ver você descer até o chão.
— Minha mãe vai me matar.
— Você tá comigo, a sogrinha me ama.
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