Nas Mãos do Dono do Morro romance Capítulo 13

Resumo de Capítulo 13: Nas Mãos do Dono do Morro

Resumo do capítulo Capítulo 13 de Nas Mãos do Dono do Morro

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Nas Mãos do Dono do Morro, Romances s2 apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Conteúdo impróprio

Felipe

Marcar presença nesse baile é importante, necessário. Se eu der bobeira os caras invadem a minha área e depois pra recuperar dá muito trabalho e sangue.

A música tá tocando alto, o álcool já faz efeito nas minhas veias e coopera pra um clima mais solto e agradável. Não se se estou me sentindo bem porque estou bem comigo mesmo ou se é por causa dessa maldita garota que conheço há tão pouco tempo, mas que já mudou bastante de coisas na minha vida. Eu não sei se eu quero ficar bem assim, tava bom do jeito que estava. Me mantinha focado nos meus objetivos, agora eu fico preocupado com coisas frívolas como por exemplo no porque que ela está dançando tão solta e à vontade sendo que supostamente ela nunca esteve em um baile funk antes? E esses manés, por que não tiram o olho da bunda dela?

Se eles ficar abusando eu meto bala em pareio.

Sento, sento, quico e rebolo

Sento, sento, quico e rebolo

Eu piro a sua mente, me finjo de inocente

Hoje eu vou usar a noite só pra te deixar contente

A Amanda coloca as mãos no joelho e desce até o chão olhando nos meus olhos virando a cabeça pra trás, sorrindo fingindo inocência. É isso. Exatamente como nessa música.

Eu já não aguento mais tanta vontade que eu tô de pegar e apertar cada centímetro desse corpo e fazê-la pagar por ser tão devassa.

Coloco o copo de bebida em cima do balcão e caminho os poucos passos que nos separam e começo a dançar junto com ela, fazendo-a rebolar no meu colo e pura caralho, se eu ficar aqui mais alguns segundos eu vou passar vergonha.

- Dança pro pai, - falei segurando o seu pescoço perto do meu rosto, - tá vendo o que você está fazendo comigo? - perguntei fungando o seu perfume que está inebriando ainda mais o meu sangue.

- Ah, Felipe... - resmungou, presa entre os meus braços.

Empurro-a na parede ao lado e a prenso contra o meu corpo, esfregando nela toda a minha vontade louca e já incontrolável de sentir cada pedacinho dela por dentro.

- Amanda, eu tento, tento demais, mas é isso que você faz comigo - falei antes de enfiar a minha língua na sua boca e me perder no gosto doce que eu senti vindo do seu beijo.

As minhas mãos não perdem tempo e deslizam por debaixo da sua blusinha, sob a sua barriga, levo-as para cima ansiando tocar em seu peito.

Que merda. Aqui não. Que porra que eu tô fazendo?

Interrompi o beijo e com a respiração pesada eu me afastei, deixando-a trêmula e com um olhar confuso, abaixando a sua blusinha.

Puts.

- Eu bebi demais - falei passando as mãos pelo cabelo.

Eu estava quase gozando ali. Que merda.

- Felipe, pare com isso, tá? Eu não sou um objeto pra você usar quando bem quiser e depois quando não quiser mais você descarta - falou magoada.

- Eu sei, por isso que eu me afastei - respondi passando a mão em seu rosto.

- Você não pode fazer isso, Felipe.

- Eu nao vou mais fazer.

- Não vai mais?

- Prometo que não.

- Ah, você promete?

- Por que, você não quer que eu prometa?

- Eu quero que você me leva pra sua.. e me... - não consegui ouvir porque bem nessa hora a música aumentou.

Voltei a me aproximar dela.

- O quê que você disse? - perguntei bem pertinho do seu ouvido pra ela poder entender.

- Eu quero que você me leve pra casa e me foda - disse no meu ouvido que nem uma doida.

- Você bebeu, né?

Porque é isso que ela deve estar, doida.

- Eu quero muito, Felipe... - sua voz mais se pareceu com um pequeno gemido, como se eu já estivesse a penetrando e isso me dá a certeza de que ela quer tanto quanto eu.

Ouvi-la dizer isso despertou ainda mais todos os meus instintos... Sorte dela é que a gente está em um lugar público, ou eu...

- Foda-se - falei abrindo a porta do lado e puxando ela pra dentro.

Entramos numa espécie de estoque de bebidas do bar, peguei ela no colo e a coloquei sentada no freezer, beijei o seu pescoço com pressa enquanto eu a ajudei a tirar a blusinha.

Fiquei olhando os seios redondinhos dentro do sutiã enquanto eu lateja por dentro da calça.

- Deixe eu tirar isso aqui - rosnei com pressa e tirei puxando pra cima, fazendo saltar pra fora os peitos pequenos e durinhos, bicos rosados e pequenos.

Dei um pequeno gemido e os segurei com as minhas mãos, balançando e apertando para o meu prazer, até que caí de boca e ela segurou a minha cabeça com uma das mãos, isso me deixou ainda mais louco.

Mas eu não vou estragar a virgindade dela. Não vou. A única coisa que eu quero aqui é me aproveitar um pouco e ver se sossego esse fogo que está aceso entre nós. Fui beijando cada centímetro do corpo dela, ergui a mini saia e meu pau quase expludiu dentro de mim quando afastei a calcinha para o lado... Uma florzinha carnuda e lizinha, toda molhada pontinha pra eu...

Não.

Não mereço.

Não vou fazer isso.

Coloquei a minha boca e brinquei com a minha língua fazendo-a gemer e levar a mão na minha cabeça. Beijei e chupei com bastante carinho até ela se estremecer.

O meu corpo ainda está reagindo às carícias que ele me fez... Como ele pode estar com outra?

O baile seguiu, mas perdeu a graça pra mim, me afastei o máximo que eu pude daquela porta onde eu sabia que o Felipe estava, sentei em uma cadeira e bebi todas que eu tive oportunidade. Algumas pessoas vieram falar comigo, conversei com elas mas não faço a mínima ideia do que eu falei. Me lembro da minha boca se mexendo e do som saindo da minha boca, mas eu não entendia nada do que eu mesma falava.

Muito tempo se passou, até que o Felipe aparecer em minha frente e ficou me olhando, falou alguma coisa que eu não entendi e também não me interessava.

— O que foi? Está olhando o quê? — perguntei me estressado com ele ali parado olhando pra mim.

— Vamos embora, — disse me apoiando pra eu andar, mas eu não saia do lugar, então ele me pegou no colo do me colocou em suas costas.

— Me solta, seu babaca, imprestável do caralho — praguejei, em vão.

Eu não queria que ele me tocasse. Mas naquele momento eu estava cansada demais pra reagir... Fechei os meus olhos sendo vencida pelo cansasso e adormeci em suas costas, pendurada igual um saco de batatas.

Felipe

Coloquei a Amanda nas costas e a levei pro carro, puta cagada essa noite, foi um fiasco. Eu tomei uma decisão e não posso voltar atrás, vai ser o melhor pra mim e pra ela. Nos conhecemos há tão pouco tempo e já foi o suficiente pra saber que eu posso ficar muito perto dela.

Dirigi até a casa da Amanda e apertei a bozina, está tarde da noite, mas não me importo. Não posso levá-la pra minha casa, eu não sei onde eu estava com a cabeça quando tive a brilhante ideia de morar com ela. Eu devo ser um demente.

— O que foi, rapaz? Aconteceu alguma coisa com a Amanda? — o pai dela apareceu preocupado no portão com o rosto inchado de sono.

— Eu vou deixar a Amanda aqui, nós brigamos e ela bebeu muito, fala pra ela que amanhã a gente resolve a nossa situação — falei pegando a Amanda pra levar ela no quarto dela.

— Brigaram? Mas já?

— Ela estava dançando funk até o chão, os talarica tava tudo olhando na bunda dela, eu não aguentei e fiz a maior cena, aí a gente brigou e ela bebeu muito, resolvi trazer ela aqui até a gente se acalmar — foi a mentira mais razoável que eu consegui inventar.

Eu não podia simplesmente contar a verdade.

— Amanhã a gente conversa, rapaz, coloca a minha filha no quarto dela, por enquanto ela precisa descansar em um lugar decente.

— Certo, sogro, fala pra ela, quando ela acordar, que amanhã de tarde eu venho resolver as coisas.

— Tá, boa noite, coloca ela lá e vai embora, tô com sono, está tarde.

— Já é.

Coloquei ela no quarto dela e sem olhar pra trás voltei pro carro, girei a chave e dirigi pra casa.

Voltei com a sensação de vazio, um silêncio ensurdecedor e a mente acusando um sentimento de culpa.

Se eu tô mal pra cacete eu mereço estar assim. Eu só faço merda. A minha vida inteira é uma baita de uma merda. A minha mãe tem razão de não falar comigo, porque eu não presto, não valo nem a merda que eu faço no banheiro.

Pego uma vodca no frigobar, misturo com uma latinha de refrigerante e começo a beber... Vou bebendo até não sentir mais nada, a única coisa que eu sinto é que tudo está girando e eu começo a rir do nada e sem motivo, sozinho no escuro do meu quarto.

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