Nas Mãos do Dono do Morro romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14: Nas Mãos do Dono do Morro

Resumo do capítulo Capítulo 14 do livro Nas Mãos do Dono do Morro de Romances s2

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 14, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Nas Mãos do Dono do Morro. Com a escrita envolvente de Romances s2, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Amanda

— Amanda, acorda que já está tarde! — minha mãe chamou e eu acordei, me enfio ainda mais pra dentro da coberta, — Amanda! Levanta dessa cama!

— Ai, me deixa dormir, — falei sentindo uma sensação horrível de que tudo está girando.

A minha mãe entrou no quarto, ouvi a porta de abrindo.

Espera aí. O que eu estou fazendo na minha casa? Por quê que eu não estou na casa do Felipe? Será que tudo não passou de um sonho longo e estranho?

Oh, espera... Em questão de segundos eu me lembro do que aconteceu na noite de ontem e a minha vontade de continuar na cama se triplica.

— Amanda, eu sei que você já está acordada, me conta que história é essa de que você e o seu marido brigaram ontem e se separaram?

— Ah, que dor de cabeça que eu tô.

— Amanda! — minha mãe começou a puxar o meu cobertor, eu fiquei segurando.

— Mãe, eu tô morrendo de dor de cabeça.

— O seu pai contou pra mim que ontem você chegou desmaiada de bêbada, falou que o seu marido ficou bravo com você porque você estava dançando e tinha outros rapazes olhando pra sua bunda e ele não gostou... Que história é essa de você dançar pra outros homens?

— Quê?

— Quer casar cedo? Case cedo, mas pelo menos respeite o seu marido e valorize a sua família, é isso que você quer ensinar pra essa criança que você está esperando?

Misericórdia. Socorro. Que merda que ela tá falando?

— Meu marido o quê? Se você tá falando do Felipe, mãe, eu não quero falar dele, nadinha de nada que envolva ele.

— Ele disse que se tarde vai vim aquele pra vocês se resolverem.

Desisto. Levanto da cama, cambaleante e esfregando os olhos.

— Preciso de um remédio.

—O remédio pra isso que você tem é um banho bem gelado... Amanda, minha filha, crie juízo, não foi assim que eu te eduquei e trabalhei arduamente pra te criar, não de esse desgosto pra mim, Amanda, por favor minha filha.

— Mãe pare de falar abobrinha no meu ouvido, tudo o que a senhora está falando não faz sentido nenhuma... O Felipe mentiu, esquece tudo o que ele te falou, mãe, ele é um babaca e eu não quero falar dele, só quero tomar um banho gelado pra ver se funciona mesmo.

— Não foi pra mim que ele disse alguma coisa, foi pro seu pai ontem de madrugada, ele te trouxe desacordada então pare de inventar desculpas e assuma o seu erro... Sabia que o álcool pode causar um aborto? Você iria conseguir se perdoar se por acaso alguma coisa acontecesse com o seu bebê por causa da sua falta de responsabilidade?

— Meu bebê?

— Vai tomar banho porque você está fedendo, mas essa conversa ainda não acabou.

Minha mãe siau do quarto batendo a porta, me deixando com o queixo no chão.

Eu tô com uma vontade de esganar aquele cara idiota, chapado e sem noção.

Bom, pelo menos ele resolveu me deixar voltar pra casa... Aqui estou mais segura e posso ser eu mesma e voltar pra minha vida.

Me pergunto o que o fez me trazer de volta pra casa depois de insistir tanto em me manter prisioneira.

Será que ele odiou tanto o que rolou ontem? Será que ele resolveu sequestrar aquela outra garota que ele levou lá no depósito de bebidas?

Arg. Preciso urgentemente parar de pensar nele.

Como que eu vou fazer pra deletar da minha mente o que aconteceu ontem entre a gente? Eu não estava bêbada, eu me lembro de cada detalhe e fiz em sã consciência... Agora eu preciso arcar com as consequências, o problema é que foi tão...

Perfeito...

Vou até o banheiro, tiro as minhas roupas e ligo o chuveiro. Ele já está na água gelada porque nós só usamos água quente no inverno pra não gastar muita luz, então eu já sou acostumada a água bem gelada.

Espero que essa água também lave toda vergonha que eu estou sentindo de mim mesma.

Ao fechar os olhos e passar a mão pelo pelo meu corpo é impossível eu impedir as imagens que surgiram em minha mente... Imagens perturbadoras das mãos dele sob mim.

Abro os olhos assustada comigo mesma.

Eu fui humilhada ontem e anda sim ouso pensar naquele galinha cafajeste?

Que ódiooooo!

De mim, ódio dele. Ódio de tudo.

Termino o banho já me sentindo um pouquinho melhor da tontura. Acho que a raiva faz bem pra cabeça.

Me vesti e fui ajudar a minha mãe a limpar a casa. Vi que eu faço muita falta nessa casa, sem eu acho que as coisas não andam.

— Não comece antes de explicar tudo o que aconteceu, — minha mãe falou entrando na cozinha, eu estou lavando o pano pra colocar no balde e ir passa rum pano na casa.

— Mãe, por favor, pode apenas ficar feliz porque a sua filha está de volta?

— Não! Eu quero saber a verdade! Ele te maltratou? É isso?

— Sim, dá pior forma possível.

— Aquele desgraçado bateu em você? — meu pai disse entrando na cozinha.

— Ele me traiu, gente, isso é bem pior, né?

— Ele traiu você? — minha mãe me abraçou, — ah, filha, isso é complicado.

— Isso não é complicado, isso é inadmissível! — meu pai disse entre dentes.

— Entendem agora o porque que eu não quero falar del?

— Sim, filha, mas saiba que a mulher sabia edifica a sua casa e a tola a destrói

— E o que você quer dizer com isso, mãe?

— Que o perdão é divino e é a melhor solução.

— Nunca vou perdoar ele... Nunca.

Amanda

Depois de ouvir um longo sermão sobre como o perdão é divino e eu devo ser uma mulher sábia, finalmente pude me concentrar em limpar a casa. Não sei o que esses dois tem na cabeça...

Na verdade, faço uma pequena ideia do que eles tem no bolso, isso sim.

— Será que ele vai demorar pra vim?

— Não sei, pai, espero que ele não venha.

— Mãe!? Não faz isso! Não precisa, é sério! — minha voz sai quase chorosa.

A verdade é que eu não quero encará-lo depois do que aconteceu ontem.

Mas a minha família saiu pra fora, foram todos pra rua.

— Amanda, esqueceu do nosso combinado? Temos um compromisso hoje, lembra? A gente tem um assalto pra fazer que vai render uma grana preta pra sua família — falou fazendo gestos com as mãos.

Então é isso? Ele quer falar de negócios? Vai simplesmente ignorar o que aconteceu ontem?

— É hoje, né? — respondi entrando no jogo dele.

Se ele não quer falar do que aconteceu ontem, ótimo. Melhor assim. Daí até dá pra conversar com ele.

— Sim, a gente tem que ir escolher a sua roupa, estamos atrasados.

— Tá legal, vamos então.

Felipe saiu pra fora e eu o segui, fomos em direção do carro, entramos dentro.

— Deu tudo certo? — meu pai perguntou chegando perto da janela.

— Sim, sogrão, tudo ok, vamos nessa, falow — ligou a camionete e começou a dirigir.

O silêncio está constrangedor... Mas tudo pelo dinheiro.

— Quantos mais ou menos eu vou ganhar?

— Dez por cento de tudo o que tiver lá no cofre.

— Só dez por cento?

— Seissentos mil é pouco pra você?

— Tudo isso é dez por cento?

— Sim, no cofre tem no mínimo seis milhões de reais.

— Manooooo!? Isso é sério?

— Sim, mas vai ser dividido em três, a minha parte é quarenta por cento e a parte dos meus companheiros são vinte por cento de cada um, ou seja, pra mim vai render no mínimo três milhões e duzentos reais.

— E vai me dar só seiscentos reais?

— Não vai crescer o olho na minha parte, em? Cada um precisa se contentar com a sua parte pra não dar errado.

— Mas por quê que o rei tem que pegar sessenta por cento?

— Porque a estratégia é minha, eu que investi nos armamentos e eu vou fazer a parte mais difícil, tá ligada? Vai treinando, quem sabe um dia você não faça algo que rende sessenta por cento também?

— Eu estou feliz com os seiscentos mil que vou ganhar, acho que vou comprar uma casa em uma outra cidade e abrir uma padaria pra minha mãe... Obrigada, Felipe, por me dar essa oportunidade

— Vai embora? Vai se contentar só com seiscentos mil?

— Sim, isso é o suficiente pra minha família mudar de realidade... Vai ser só essa vez e pronto.

— Se é o que você quer.

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