Resumo de Capítulo 6 – Uma virada em Nas Mãos do Dono do Morro de Romances s2
Capítulo 6 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Nas Mãos do Dono do Morro, escrito por Romances s2. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Amanda
Ok. Tentar fugir está fora de questão, já vi que é impossível. Essa casa parece uma fortaleza.
Pelo menos o tal de Felipe não tentou me fazer nenhum mal.
Lavar louça, limpar a casa e etc, isso eu posso fazer.
Espero que ele não esteja planejando me manter aprisionada como escreva igual a escrava Isaura só porque eu tentei roubar uma arma pequenininha.
Arg. Não acredito que o monstro do Marquinho saiu impune. Arg. Que ódio. Mas o quê eu deveria esperar desses criminosos malvados e cruéis?
Já ouvi coisas piores sobre os ocorridos na comunidade. Eu quero ir embora daqui, socorro.
Levantei da cama e fui até o frigobar, será que ele vai se importar se eu pegar uma latinha de refrigerante ou um desses sucos que tem aqui?
Melhor não arriscar, esse psicopata certamente chamaria o Marquinho para terminar o serviço.
Quando me vi no espelho do guarda roupa lembrei que eu estou sem calça.
Merda.
Fico muito envergonhada por saber que todos me viram nessa situação tão constrangedora... O Felipe, principalmente, conversou comigo por tanto tempo e não me avisou?
Nojento. Certeza que ele estava adorando ver as minhas pernas.
Alguém bateu na porta e eu dou um pulo, a pessoa continua batendo e pé por pé eu vou até a porta.
- Quem tá aí? - perguntei cautelosamente.
- É o sapo, toma o seu lanche ou ele vai esfriar, - avisou do outro lado da porta.
Sinto a minha barriga roncar de fome. Na verdade está doendo de fome.
- É do que? - perguntei pra enrolar, tô morrendo de fome, mas sinto medo e preciso me certificar de que estou segura.
- Ah, sei lá viu mina, tá cheroso o baguio, se você não quiser eu como, beleza?
Abro um pouquinho da porta no mesmo instante e estico o meu braço para fora, ele me entrega o embrulho e eu fecho a porta novamente.
Bem animada e faminta eu corro pra cama e abro os papéis como se eu tivesse pousado no toco amarrado. Me sinto fraca, mas nervos estão tremendo de fome e quando eu vi a maravilha bem em minha frente eu fui com toda a vontade e mordi um pedaço.
- Hummmmm, que delícia, - falo mastigando e fechando os olhos para apreciar melhor o gosto desse lanche que parece ter tudo de bom que existe no mundo.
Logo eu mordi outro pedaço, e mais outro até que me deu uma vontade de tomar refrigerante...
SERÁ?
Bom, se ele me deu um lanche obviamente eu teria que tomar um refrigerante, né? Ah, vou pegar, depois caso ele encrenca eu pago limpando janelas e dobrando roupas.
Peguei um dos poucos refrigerantes que estavam entre as cervejas e agora sim a minha refeição estava completa. Eu poderia estar sem fome e com medo chorando tentando sair daqui? Poderia. Mas eu tô com fome e tudo o que eu quero é terminar de comer esse lanche todinho. Bem que ele podia ter me trazido dois.
Depois que eu comi tudo, me sentindo satisfeita eu fui no banheiro que tem dentro do quarto pra usar um pouco da pasta de dente dele e lavei a minha boca. Não me senti satisfeita com isso, eu precisava escovar, não pensei duas vezes e usei a escova dele. Escovei o meu dente bem escovado e depois lavei a escova de dente e enxuguei ela bem bonitinha pra ele não desconfiar que eu usei. O que os olhos não vê o coração não sente.
- Ah, que delícia, barriga cheia, dentes limpos...
Oh, não... Preciso ir pra casa! Eu ainda estou presa aqui!
Coloco a minha cabeça pra funcionar e começo a pensar em estratégias pra sair daqui logo. Eu não posso, simplesmente não posso deixar os meus pais e o meu irmão sem notícias minhas.
Antes de tudo, preciso das minhas calças.
Jamais que eu vou sair desfilando por aí usando só blusa e calcinha entre homens criminosos.
Bufei me jogando na cama sem ter ideia do que fazer.
Até que...
- É isso! - dei um pulo e fui até o guarda roupa do Felipe e comecei a dar uma olhada.
Realmente, isso está bem bagunçado. Tive a brilhante ideia de pegar uma das calças de moletom que ele usa, ele tem a cintura fina vai servir certinho em mim, pois o meu quadril é bem largo, se ficar largo é bem pouquinho. Troquei de camisa também, usei uma camisa dele e peguei um boné.
Não custa nada tentar sair daqui disfarçada de mano. Tem até uns óculos de sol, peguei um pra ajudar no meu disfarce.
Vesti a calça e a blusa, coloquei o capuz da blusa e coloquei o óculos de sol. Até que fiquei um mano dahora. Usei um chinelo azul que estava de bobeira pert do banheiro.
Reparei que eu estou com um cheiro diferente.
Nossa, que cheirinho bom que tem nas roupas dele.
O meu coração está à mil por hora, mas eu preciso manter a sanidade, não posso surrar e nem ter um ataque cardíaco. Preciso respirar, respirar bem fundo pra me acalmar e seguir com o meu plano suicida.
Melhor ter um plano suicida do que não ter nenhum plano, essa é a minha filosofia.
Ajeito os ombros, respiro fundo outra vez e abro a porta lentamente, coloquei a cabeça pra fora e quando não vi ninguém me senti segura pra sair.
- Não, não adianta implorar, você só piorou a sua situação quando tocou no meu frigobar e vestiu as minhas roupas, me pergunto se você mexeu em mais alguma coisa aqui... Eu não devia ter confiado em você, o certo é eu ficar te vigiando noite e dia.
- Isso só pode ser zoação da sua parte, eu quero ir embora, por favor, tadinha da minha mãe, deve estar tão preocupada...
- Não fique assim, Amanda, aprenda a lidar com as consequências dos seus atos.
- Então... Posso ir embora, e aí amanhã eu volto pra fazer as limpezas?
- O que? Deixar você ir pra você voltar amanhã?
- Por favor, eu juro que voltarei.
- Ah, não sei não, viu, não sei se devo confiar em você, você já me roubou várias vezes.
- Nenhuma vez, tecnicamente você pegou tudo de novo, então nada foi roubado.
- Tenho uma ideia melhor.
- Qual é a sua ideia?
- Eu vou com você até a sua casa e aviso os seus pais que você vai vim trabalhar pra mim, dessa forma eu aproveito e vejo onde você mora e ficarei de olho em você caso você resolva me enganar de novo, isso, está decidido.
- V-você ir comigo? Não, isso seria estranho e...
- É isso ou você vai ficar aqui até cumprir a sua pena.
- Felipe, por favor... Eles vão perceber que eu me meti em encrenca.
- Não vão, eu te dou uma moral.
- Com essa sua cara de bandido cadeiero?
- Eu sei ser o bom moço também, tá ligada? Aqui nóis é ligeiro nas ideias.
- Tá bom, não tenho outra escolha mesmo, né?
- Sinta-se previlegiada.
- Eu sei, já que era pra mim estar morta e enterrada em algum buraco por aí.
- Vou buscar a sua própria calça, dá pra tirar esse óculos escuro e esse boné? Está parecendo uma paiaça.
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