Resumo do capítulo Capítulo 8 de Nas Mãos do Dono do Morro
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Nas Mãos do Dono do Morro, Romances s2 apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Amanda
Ouvi a gritaria dos meus pais e eles tem toda a razão de ficarem putos comigo. Mas agora eu preciso me concentrar no que eu estou fazendo aqui.
Logo eles me deixaram em paz, pois viram que eu não estava respondendo.
Fiquei por uns par de minutos dentro do banheiro sem ninguém vir perturbar.
Ouvi conversas em voz alta, lembrei-me de que deixei o Felipe no carro e saí correndo. Isso pode parecer uma coisa que não é.
Termino tudo o mais rápido possível, me limpo, dou a descarga e lavo as mãos.
Nossa, espero que ninguém venha ao banheiro tão cedo.
Fui até os meus pais e não deu outra, o Felipe está aqui.
Aí, não. Será que ele contou tudo para os meus pais? Será que os meus pais sabem que eu tentei roubá-lo?
Ah, não. Droga. Eu não posso dar esse desgosto para os meus pais. Eles nunca iriam me perdoar!
- Não acredito nisso, a Amanda não pode fazer isso comigo, eu preciso dela aqui! Ela é a minha única ajudante, ela não pode fazer isso com a família dela! - ah não, ele contou.
Droga.
O que eu vou fazer agora?
- Uma hora os filhos devem sair do ninho - o Felipe disse, o que ele quis dizer com isso?
- Querida, vamos esperar ela e vamos ver o que ela tem a dizer.
- Pai, mãe, estou aqui - corro até eles e os abraço bem forte, eu poderia estar morta agora, mas estou aqui, abraço-os como se fosse a última vez.
- Mana, também quero abraço - meu irmão vem até mim e me abraça também.
Logo o abraço coletivo em família termina. Aposto como os meus pais devem estar pensando mal de mim, visto como agora sabem que eu sou uma ladra.
- Filha, agora me diz, por que esse rapaz está falando que você vai morar com ele a partir de hoje? - meu pai perguntou.
Olho para o Felipe e ele está me encarando com a sobrancelha arqueada, nunca percebi o quanto ele pode ser lindo, apesar de bandido.
- É... - abro a boca pra dizer alguma coisa, mas nada sai.
Não estou entendendo nada. Morar com ele?
- Amanda, eu contei pra eles que eu sou o seu namorado e que você vai morar comigo a partir de hoje - o Felipe disse com um sorriso ameaçador.
O que? Como assim? Morar com ele realmente? Esse não era o combinado!
O que esse cara está tentando fazer? O que ele quer de mim?
Por que eu o acho tão lindo e maravilhoso sendo que ele está me fazendo mal e quer me fazer de escreva?
Nossa, como é difícil estar entre a cruz e a espada.
Socorro alguém me ajuda, esse homem é muito doido das ideias.
- Bom... Mãe... - ainda não sei o que dizer, na verdade agora eu me sinto como se eu estivesse nua em uma praça pública e todos estivessem vendo como eu sou esquisita.
- Amanda, você se perdeu com esse rapaz? - minha mãe perguntou severamente.
- Como assim, mãe?
- Filha, você se deitou com esse rapaz?
Felipe pegou um maço de dinheiro, todas notas de cem e entregou para o meu pai, que pegou o dinheiro nas mãos meio abobado. Aposto como ele nunca viu tanto dinheiro junto em na vida.
O Felipe está me comprando... Eu virei uma mercadoria barata comprada por algumas notas de cem...
Parabéns pra mim... Consegui virar ladra, ser sequestrada, quase ser estuprada, virar escrava e agora vou ser vendida pro dono do morro. Eu mereço o Oscar de a melhor desgraceira da comunidade.
- Você está tentando comprar a minha filha? - ah, obrigada, pai.
- Você não vê que ele é um bandido, querido?
- Mãe, ele não é um bandido, ele tem dinheiro honesto.
- E desde quando ser honesto dá dinheiro? Amanda, não vai embora com esse rapaz, você vai se perder no mundo do crime junto com ele e poderá acabar mal, eu já falei tantas vezes pra você, te dei conselhos... Por que você nunca me ouviu? Filha, deixe-o ir sozinho, fique aqui conosco, vamos resolver isso, quando você arrumar um outro namorado ele vai entender que você não é mais virgem - minha mãe não tem medo de ser afrontosa?
- Dona, a Amanda e eu nos encontramos em um momento difícil da minha vida, ela mexeu comigo de uma forma que eu não posso deixá-la, não posso abrir mão dela, isso jamais iria acontecer, e agora que talvez ela pode estar grávida eu jamais a deixaria sozinha - Ah, não, mano.
- Felipe você está abusando! - falei sem paciência, eu não poderia ficar só olhando ele inventar essas mentiras absurdas de que eu perdi a minha virgindade com ele, de que somos namorados e agora estou grávida?
- Amanda, confie em mim, é melhor assim - Felipe sorriu um sorriso pequeno, não sei eu vejo isso como um sorriso.
- Pegue as suas coisas e vai, Amanda, - minha mãe disse sentando-se no sofá com as mãos na cabeça, - eu sempre falei que a gente tinha que ir embora daqui desse lugar.
- Vamos parar de drama, tá bom, mãe? Continue vivendo a vida normalmente, o meu querido namorado jamais vai me proibir de vim aqui visitar vocês todos os dias, né mozão?
- Com certeza, vamos vir todos os dias.
O que ele quer dizer com vamos vir todos os dias?
Quer saber? Esquece.
Por um breve momento eu pensei que talvez ele não fosse do mal.
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