Resumo do capítulo Capítulo 9 do livro Nas Mãos do Dono do Morro de Romances s2
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 9, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Nas Mãos do Dono do Morro. Com a escrita envolvente de Romances s2, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Amanda:
Parece uma cena de comédia brasileira. Olhando bem para esse moço, ele não está parecendo o bandidão que ele fala que é. Por que ele está se empenhando tanto pra não assustar a minha família contando a verdade do que aconteceu?
De qualquer forma eu não sei os planos dele.
Eu não queria deixar o Felipe sozinho com a minha família, eu não sei o que ele poderia dizer ou fazer.
- Mozão, vem comigo arrumar a minha mala pra gente ir então?
- Amanda, olha o respeito com a casa dos seus pais!
- Pai, só preciso de ajuda pra fazer a mala!
- O seu irmão te ajuda.
- Eu ajudo, eu ajudo.
- Amanda, faça logo a sua mala, estamos atrasados para o jantar, - Felipe advertiu.
- Volto logo.
Emburrada, virei as costas e o mais rápido que eu pude enfiei algumas peças na minha mala. O meu coração está batendo forte... Eu não sei o que me espera e isso me assusta muito. Uns cinco minutos depois eu voltei e todos estavam nos mesmos lugares, com a exceção do meu irmão que desapareceu brincar.
- Está pronta, Amanda? - Felipe perguntou olhando para a mala preta em minha mão.
Meus pais olharam pra mim, tristes e inconformados. Me sinto muito mal por estar fazendo eles passarem por isso. Espero que tudo fique bem logo e que nada de ruim aconteça.
- Estou - avisei respirando fundo, derrubando os meus ombros, desanimada.
- Então vamos, né minha bebê? - ah que vontade de meter a mão na cara desse abusado.
Tá me chamando de bebê agora?
Tá certo, eu chamei ele de mozão. Preciso manter a sanidade.
- Vamos, - olhei bem rápido pros meus pais e não tive coragem de abraça-los.
Eles podem não estar entendendo nada agora, devem estar pensando o pior de mim e isso me dilacera por dentro. Tudo o que eu sempre quis foi dar orgulho pra eles, dar uma vida melhor.
É, não sei o que eu estava pensando quando resolvi dar uma de mandraka e pensar em fazer assaltos com uma arma pequena roubada.
Quando eu passei pelo Felipe ele colocou a mão no meu ombro. Ele está levando muito à sério esse negócio de me dar uma moral.
Será que era isso que ele estava querendo dizer quando disse que ia me dar uma moral?
- Bom moço, né? - falei quando entramos dentro da camionete.
Joguei a minha mala pro banco de trás.
- Fui bem, né?
- Por que você fez isso? Você disse que eu só iria limpar a sua casa, você é uma espécie de maníaco?
- Você tentou fugir de mim, agora preciso ficar de olho em você, você precisa pagar pelo que você fez.
- Nossa, você é muito do mal.
- Eu dei dinheiro pros seus pais!
- Eles não querem dinheiro, eles querem a filha deles.
- Vamos? - girou a chave e ligou o carro.
Não respondi nada. O carro andou para uma outra direção, uma em que não é a casa onde estávamos.
- Passe pra trás, vai entrar uma mina aí, - ele disse estacionando em frente a uma casa pintada de azul.
Sem fazer perguntas eu pulei pro banco de trás.
- Olha os pés no banco, ou você vai ter que lavar o carro também.
Muito abusado. Demais.
Fiquei quietinha só esperando a "mina" que ia entrar dentro do carro.
Logo uma loira oxigenado saiu de dentro da casa azul toda empiriquitada e entrou no carro, no banco da frente. Eles deram um beijo e eu preciso muito lavar os meus olhos com álcool... Se eu pudesse desver isso.
Procurei pela esponja e pelo detergente, encontrei dentro do balcão da pia, comecei a lavar a louça.
A casa está um silêncio, os rapazes que estava aqui mais cedo com certeza já não estão mais. O Felipe deve estar com a piranha no quarto se pegando com ela.
Estou à salvo. Posso lavar louça em paz.
Começo a cantarolar uma música enquanto esfrego os pratos:
*Não me pergunte o que eu quero, eu não quero contar que eu quero você, eu quero fazer um mistério pra você desvendar e vim me resolver*
Quando me dei por mim a louça já estava toda limpa. Uau, que orgulho de mim. Nunca percebi que eu lavava louça tão rápido assim.
Eu ainda não iria conseguir dormir, por isso resolvi limpar a geladeira, e depois disso eu ainda estava com gás e limpei todo o armário, pra isso tive que subir numa cadeira, porque o armário é bem mais alto que eu.
- O que você está fazendo? - levei um susto e me desequilíbrei, caí no chão junto com o baldinho de água e fiquei alguns segundos deitada, olhando pra cara dele.
Ele está sem camisa e sem boné.
- Ai... Você me assustou, - resmunguei desviando o olhar.
Ele me estendeu a mão e me ajudou a levantar, logo puxei a minha mão com tudo, não quero ficar sentindo a pele dele. Me queima.
- Você é linda, sabia? - ele falou enquanto eu estava tentando arrumar o meu cabelo que se espatifou tudo e pra ajudar com água suja no meio.
Espera. Ele disse que eu sou linda?
- Pra que isso, Felipe? Qual é a relevância disso? - que merda, estou toda molhada.
- Só tô dizendo que se você quiser sentar pra mim, eu tô disponível - ele disse me olhando, piscou com um sorriso safado e eu não entendi nada.
Devo ter ficado mais vermelha que um pimentão.
- Deixa eu limpar essa lameira que eu fiz, - ignorei o comentário infeliz dele e me afastei pra pegar o pano que estava do lado da pia.
Quando me virei de pra ver ele de novo ele não estava mais lá.
O que foi que aconteceu aqui?
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