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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 104

POV GAIA.

Eu estava errada, pois não estava sendo tranquilo. O amanhecer trouxe uma inquietação que eu já conhecia, mas que, dessa vez, parecia mais intensa. Acordei com meu corpo bem quente, como se uma chama invisível queimasse sob minha pele. Meu coração batia acelerado, e uma eletricidade estranha corria pelas minhas veias, deixando-me inquieta, quase febril.

Era o primeiro dia do meu cio, e os efeitos chegaram como uma onda avassaladora, mais fortes do que nunca. Já tinha tomado minha poção e voltado a me deitar. Sentei-me na cama, respirando com dificuldade, enquanto tentava manter a mente clara. Meu corpo parecia não me pertencer. Cada movimento trazia uma onda de calor que subia do meu ventre, espalhando-se até o peito, fazendo minha pele formigar e meu rosto corar.

Pior ainda era a sensação lá embaixo — minhas partes íntimas estavam inchadas, sensíveis, pulsando com uma necessidade que eu não podia ignorar, como se clamassem por um alívio que eu sabia que não viria. Não de mim, pelo menos. Não agora.

Fechei os olhos, tentando me concentrar, mas era impossível. O desejo era uma força viva, exigente, que fazia meu corpo tremer e minha mente girar. Minha respiração saía em arquejos curtos, e eu apertava os lençóis com força, como se isso pudesse me ancorar. Mas não adiantava.

O cio de uma loba alfa rejeitada, como eu, era um castigo. A rejeição de Caspian, anos atrás, deixou uma ferida que tornava esses períodos ainda mais intensos, como se meu próprio corpo me punisse por não ter um companheiro para aplacar essa necessidade. Minha parte humana estava sucumbindo, incapaz de lidar com a força bruta desse instinto lupino.

— Minerva — chamei em minha mente, a voz trêmula, quase um sussurro. — Está forte demais dessa vez. Não sei se consigo aguentar. — Falei fraca. Minerva, se agitou dentro de mim, sua presença quente e selvagem me envolvendo como um abraço. Senti o poder dela pulsar, pronto para tomar as rédeas.

— Eu sei, Gaia — respondeu ela, a voz firme, mas com um toque de compaixão. — O cio está te consumindo. Você precisa descansar. Deixe comigo. — Falou apreensiva.

Suspirei, sentindo outro calor subir pelo meu corpo, fazendo meu ventre se contrair. A sensação de necessidade era quase dolorosa, uma mistura de vazio e urgência que fazia minhas pernas tremerem. Toquei meu rosto, quente e úmido de suor, e percebi que minhas mãos tremiam.

Minha pele parecia hipersensível, cada roçar do tecido contra meu corpo enviava arrepios que só pioravam a excitação. Era insuportável. Eu sabia que a poção que preparei ajudaria a conter os efeitos, mas, mesmo assim, esses primeiros momentos eram sempre os piores.

— Minerva, por favor — implorei, deitando-me de novo, enquanto outra onda de calor me atravessava, deixando-me ofegante. — Tome o controle. Minha parte humana… não está aguentando. Está forte demais. Preciso descansar. — Sussurrei.

— Você confia em mim? — perguntou ela, o tom carregado de determinação.

— Sempre confiei — respondi, sentindo as lágrimas se formarem nos cantos dos meus olhos, não de tristeza, mas de exaustão. — Só… cuide de mim. Não me deixe fazer nada que eu vá me arrepender. — Alertei.

— Não se preocupe, Gaia — disse Minerva, sua voz agora mais suave, quase maternal. — Vou proteger você. Relaxe, deixe o cio fluir através de mim. Sua mente precisa de paz. — Comentou.

Assenti mentalmente, sentindo meu corpo relaxar lentamente, como se eu estivesse entregando o peso ao chão. Fechei os olhos, respirando fundo, enquanto a presença de Minerva se fortalecia, preenchendo cada canto da minha consciência. A excitação ainda estava lá, pulsando em meu corpo, mas agora parecia mais distante, como se eu fosse uma espectadora. Minha loba assumiu o comando, e eu senti um alívio momentâneo, como se pudesse finalmente respirar sem que o desejo me sufocasse.

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