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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 109

POV CASPIAN.

Os últimos dias foram os melhores da minha vida. Devo dizer que estou exausto, pois tive que cuidar dos assuntos da alcateia e das empresas — não poderia deixar tudo nas mãos de Octávio. Além disso, precisei estar a postos para dar atenção à minha companheira. Pois é: Minerva tomou totalmente o controle do corpo de Gaia, que ficou incapaz de suportar os efeitos do cio. Isso me preocupou muito, mas Minerva garantiu que Gaia estava bem e somente estava dormindo.

Como Gaia não conseguia acordar, Minerva aproveitou. A todo momento, ela queria transar. Levei um susto quando ela invadiu meu escritório na mansão, gemendo e exigindo atenção. Rapidamente, entreguei o controle a Odin, e os dois fizeram a maior bagunça. Mas, confesso, gostei — e muito. Os dias seguintes foram ainda mais intensos, e praticamente não trabalhei nem cuidei dos assuntos da alcateia, porque Minerva foi para o meu quarto e ficou lá até o último dia do cio. Dormir? Não foi uma opção. Aquela loba é insaciável.

Como eu disse, foram os melhores dias da minha vida, e espero que tenhamos muitos outros como esses. O domingo chegou, e Gaia dormiu o dia inteiro. Eu queria ter ficado dormindo também, mas tinha uma alcateia para cuidar. Nos últimos dias, os renegados tentaram invadir, sem sucesso. Também jogaram um líquido na barreira, mas nada aconteceu. Acredito que Thalassa os tenha instruído a fazer isso. Não vi Theodoro ou Thalassa com os renegados que permanecem fora da barreira. Sei que ela está armando alguma coisa.

O domingo passou, e não vi Gaia. Minha mãe foi até o quarto dela e disse que ela ainda dormia. Era compreensível, afinal, Minerva esgotou bastante o corpo dela. Estou ansioso para saber se conseguimos engravidá-la, mas só me resta esperar.

Amanheceu e a segunda-feira chegou. Virei na cama e ela parecia tão vazia. Nos últimos dias, Gaia esteve ali, ocupando seu lugar ao meu lado. Não sentir o cheiro dela era torturante. Levantei-me e caminhei até o banheiro, mas, antes de chegar, ouvi uma grande explosão. Corri para a janela e vi fumaça na direção da fronteira. Rosnei e saí do quarto correndo. Quando cheguei à escada, Gaia apareceu ao mesmo tempo.

— Essa explosão veio da barreira — disse, irritada. Olhei para ela, preocupado.

— Eles conseguiram derrubá-la? — perguntei, tenso, enquanto descíamos as escadas apressados. Meus pais já estavam prontos para sair em direção ao barulho.

— Não, ela está intacta. Mas sinto a presença de Thalassa. Parece que ela resolveu aparecer — respondeu Gaia.

— O que está acontecendo? Estamos sendo atacados? — perguntou minha mãe.

— Estão tentando. Ainda não tive notícias da fronteira, mas Gaia diz que a barreira não foi danificada — falei, saindo de casa, com meus pais e Gaia me seguindo. Ouvi minha mãe suspirar, aliviada.

— Ainda bem — disse ela.

— O que devemos fazer, Caspian? — perguntou meu pai, tenso.

— Quero que o senhor e a mamãe cuidem dos crescentes que não têm condições de lutar. Vocês são fortes, e eles estarão seguros. Levem todos para o abrigo — ordenei.

— Essa é uma excelente ideia. Acho que essa explosão foi para chamar nossa atenção. Thalassa e Theodoro ficaram muitos dias quietos, tramando. Acredito que ela não apareceria aqui se não estivesse confiante de que vai vencer — comentou Gaia. Olhei para ela, apreensivo.

— Acha que é uma armadilha? — perguntei.

— Com certeza. Ficaria desapontada com aqueles dois se não fosse — respondeu ela. — Vou chamar minha bisavó.

— Não precisa, já estou aqui, querida — disse Morgana, surgindo do nada e nos assustando.

— Bisa, você ainda vai matar alguém de ataque cardíaco com essa mania de aparecer de repente! — exclamou Gaia, tentando se recuperar do susto. Maldita bruxa! Pensei, rosnando.

— Pare de rosnar, lobinho. É feio rosnar para uma rainha — disse Morgana, debochada.

— Bisa, agora não é hora para essas coisas — falou Gaia, séria. Morgana olhou para a bisneta e pareceu examiná-la com cuidado.

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