Entrar Via

O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 133

POV GAIA.

Depois da conversa com Morgana, fui para o meu quarto arrumar minhas coisas para voltar para casa e, também, conversar com minha loba. Sentia o peito apertado. Meu coração ainda batia acelerado com a notícia de que Minerva estava abatida e fraca. Eu não queria isso. Nunca quis machucá-la de verdade, mas a raiva… ah, a raiva me consumia.

Como ela pôde tramar pelas minhas costas? Com Caspian e Odin, ainda por cima? Eles me manipularam para eu engravidar, e Minerva, minha própria loba, estava no meio disso tudo. Traída. Era isso que eu sentia: uma traição profunda, que doía mais do que qualquer marca física.

Respirei fundo, sentando-me na beira da cama, com as mãos tremendo levemente. Eu precisava resolver isso agora, antes de partir para casa. Não podia deixar Minerva sofrendo mais. Não era justo com ela, nem com os filhotes que carregava no meu ventre. Fechei os olhos e, pela primeira vez em dias, abri a porta mental que a isolava de mim.

— Minerva? — chamei, hesitante, sentindo um eco vazio na mente. O silêncio durou um segundo eterno e então veio a resposta, fraca, mas ansiosa, como um sussurro carregado de alívio.

— Gaia? É você mesmo? Por favor, diga alguma coisa… Eu… sinto tanto a sua falta — disse ela, com angústia.

Sua voz soava rouca, enfraquecida, e isso me acertou como um soco no estômago. A tensão cresceu dentro de mim, misturada a uma onda de culpa que eu lutava para ignorar. Eu estava magoada, traída, mas ouvi-la assim… doía. Minerva era parte de mim. Não suportava senti-la sofrendo, mesmo que ela merecesse.

— Sim, sou eu — respondi, tentando manter a voz firme, mas sentindo a emoção transbordar. — Eu… ouvi de Malvina que você está abatida, fraca. Não era minha intenção te deixar assim. Não quero que você enfraqueça, Minerva. E muito menos que fique longe dos filhotes. Eles precisam de você tanto quanto eu — declarei.

Houve uma pausa, e eu pude sentir o pulsar de sua emoção — uma mistura de alegria e remorso que ecoava na nossa ligação. Meu peito se apertou mais, a intensidade da mágoa subindo à superfície. Aguardei que ela respondesse.

— Obrigada, Gaia… Obrigada por me tirar do castigo. Eu não aguentava mais o silêncio, o vazio. Estava me definhando — confessou ela, a voz ganhando um pouco mais de força, como se o simples fato de falar a revigorasse. — Eu sei que errei. Sei que te magoei, e isso me corrói. Mas… eu só queria o melhor para nós. Me perdoe, por favor, Gai — pediu, e ela estava sendo sincera. Mas eu precisava falar tudo que estava preso no meu peito e resolver isso definitivamente.

— O melhor? — retruquei, a raiva fervendo agora, tornando minha voz mental afiada como uma lâmina. — Você tramou com Caspian e Odin! Vocês me manipularam para que eu engravidasse sem que eu soubesse. Como isso pode ser o melhor? Eu me sinto traída, Minerva. Traída pela minha própria loba! Como vou confiar em você de novo depois disso? — perguntei, triste.

Senti sua dor ecoar em meu peito, um lamento baixo que me fez fechar os punhos. A tensão era palpável, como uma corda esticada prestes a romper. Eu queria gritar, chorar, mas me segurei, forçando as palavras a saírem com controle.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA.