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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 135

POV CASPIAN.

Inferno — é o que tenho vivido sem minha Gaia. Desde que ela se foi, arrasto-me em um sofrimento cortante, sem a luz da sua presença. Ela me ignora, mesmo quando tento alcançá-la pela nossa ligação de companheiro. Sinto sua dor pulsando em mim, e isso me despedaça, me deixa à beira do desespero. Odin tenta falar com Minerva a todo momento, mas ela não responde. Acredito que Gaia a tenha isolado, bloqueando sua loba. Meu lobo, outrora imponente e debochado, agora não passa de um eco choramingando dentro de mim. A verdade? Estou igual a ele: impotente, desesperado, acabado.

Minha única esperança é que sinto Gaia melhor. Não está mais afogada em sofrimento; parece forte, pronta para retomar sua rotina. Há dois dias, um pergaminho apareceu misteriosamente sobre a mesa do meu escritório, enquanto eu tentava, em vão, me concentrar no trabalho. Ao abri-lo, encontrei três endereços e um recado: “Não me faça arrepender de te ajudar, lobinho.”

Era Morgana. Ela cumpriu sua promessa de me enviar o endereço de Gaia, quando ela estivesse pronta para voltar para casa. Meu coração disparou, esperançoso. Quando ela voltar para casa dela, será mais fácil encontrá-la. A animação tomou conta de mim, e Odin também sentiu o mesmo. Sem perder tempo, peguei o celular e liguei para o escritório de investigação que mantenho em Halifax.

Ordenei que enviassem alguém para vigiar a loja e o laboratório de Gaia. Assim, eu seria informado no instante em que ela voltasse ao trabalho. Desliguei o celular e, mentalmente, chamei Octavio. Pedi que ele escolhesse um lobo bem treinado — o melhor — para vigiar a casa de Gaia, me avisar quando ela retornasse e protegê-la a todo custo.

— Eu acho que deveríamos ir pessoalmente cuidar da nossa companheira — disse Odin, ansioso, sua voz ecoando na minha mente.

— Eu sei, Odin, e faremos isso assim que ela voltar para casa. Pretendo ir imediatamente atrás dela. Serei uma sombra atrás dela. Vamos reconquistá-la — garanti, com firmeza.

— Assim espero, porque ficar longe do nosso filhote não é bom. Gaia vai precisar de nós. Uma fêmea grávida tem muitas necessidades. Precisamos estar próximos para ajudar — comentou ele, preocupado.

— Também estou ciente disso. Não quero que Gaia e o filhote sofram. Ela já sentia os efeitos da gravidez quando a marcamos. O desejo por sexo logo vai aumentar, e, se não for saciado, ela vai sofrer. Somente seu companheiro pode aplacar esse desejo — falei, a preocupação pesando em cada palavra.

— Podemos usar isso para conseguir o perdão da nossa Gaia — sugeriu Odin, com um tom astuto.

— Você não começa com seus planos! Lembre-se de que foi um plano de Minerva, com seu apoio, que nos colocou nessa situação — alertei, irritado. Ele suspirou, derrotado.

— Eu sei, não precisa jogar na minha cara. Mas é uma boa oportunidade. Gaia vai precisar de nós, e podemos aproveitar — insistiu.

— Odin, quero fazer tudo certo agora. Se Gaia nos pedir para ajudá-la a se aliviar, eu ajudarei. Mas não vou forçar nada. A iniciativa tem que partir dela. Vou reconquistá-la sem planos mirabolantes. Entendeu? — perguntei, firme. Odin resmungou, contrariado. Esse lobo não aprende.

— Está bem, vamos fazer do seu jeito, então — cedeu, relutante.

— Perfeito. Agora me deixa trabalhar — falei, voltando minha atenção ao contrato em minhas mãos.

Os dias passaram e hoje faz cinco dias que ela me deixou, e está sendo insuportável. O lobo que enviei para a casa dela informou que não há sinal de Gaia. Os investigadores disseram o mesmo. Estou a um passo de enlouquecer. Quando recebi o recado de Morgana, acreditei que ela voltaria logo.

Não consigo dormir à noite, consumido pela ansiedade. Então acabou indo trabalhar. Já havia amanhecido e já estava há horas, trabalhando no meu escritório tentando resolver os assuntos das minhas empresas, quando o celular tocou. Peguei-o desanimado e atendi, sem nem olhar quem era.

— Fala — ordenei, a voz seca.

— Alfa, é Levi, senhor — respondeu. Endireitei-me imediatamente. Era o lobo que enviei para vigiar a casa de Gaia. — A Luna voltou para casa, alfa. Ouvi barulho dentro da residência — informou, e meu coração disparou.

— Continue onde está. Já estou a caminho — falei, a urgência tomando conta. — E Levi, bom trabalho. — Comentei.

— Obrigado, alfa — agradeceu, e encerrei a ligação. Gaia havia me mudado para melhor, agora eu sei ser mais gentil.

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