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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 85

POV CASPIAN.

Olhei para Gaia saindo correndo do meu quarto, como uma lobinha assustada. A porta bateu e ela se foi, me deixando. Fiquei ali, parado, ainda sem conseguir acreditar no que havia acabado de acontecer. Meus dedos ainda estavam molhados do prazer que tirei dela. Meu corpo ainda pulsava com o cheiro da sua pele, do seu gozo, da forma como ela gemeu meu nome sem perceber, enquanto tremia nos meus braços.

— Pela deusa, que fêmea maravilhosa — murmurei, ofegante, com o corpo em chamas.

Olhei para baixo. Meu membro estava duro e latejando. Ele queria se afundar naquela maravilha que Gaia tinha entre as pernas. Minha mente, meu corpo, meu membro… desejavam penetrar com força naquela vagina e gozar até que ela estivesse satisfeita.

— Viu, ela nos deseja e muito. Gozou fácil quando a tocamos — a voz de Odin rugiu dentro da minha cabeça, triunfante.

— Sim, Gaia pode negar, mas seu corpo nos deseja — comentei, rindo.

— Isso foi só o começo! Você sentiu como ela se encaixa perfeitamente em nós? Ela é nossa, e Gaia não pode negar — disse com determinação.

— Eu senti… — respondi. — Mas ela fugiu. Disse que foi um erro — falei, incomodado.

— Não se incomode com isso. Gaia é teimosa e nunca admitiria o que está sentindo. Ela continua muito ferida e não nos perdoou. Gaia está mentindo para si mesma sobre o que senti. Mas o corpo dela não mente. Ele nos implorou para ser saciado. E vai implorar de novo. Se não fosse sua teimosia, agora estaríamos transando naquela cama — falou, animado.

Me joguei na poltrona, sem forças. O cheiro dela ainda estava por todo o quarto. No meu colo. Nos meus dedos. No meu peito. Fechei os olhos e me lembrei de cada gemido, cada rebolada tímida, mas cheia de necessidade. Ela estava pronta para me cavalgar. Ela queria. Mas se reprimiu no último segundo. Gaia era intensa. Sorri, pensativo.

— Você adorou, né? — perguntei a Odin, mentalmente.

— Sim, adorei e quero mais. Quero ela de novo, mas nua dessa vez, e gritando enquanto geme — disse.

— Você é um pervertido, Odin — comentei, me divertindo com sua empolgação.

— Somos, meu amigo. Esqueceu que somos um? E você pensa o mesmo que eu — falou, debochado.

— Verdade. Agora tenho certeza de que o plano da Minerva vai funcionar — falei.

— Sim, mas você teve dúvida se deveria embarcar na nossa ideia — reclamou.

— Antes, eu não tinha certeza se Gaia sentia algo por nós. Mas agora, depois dela gozar no meu colo… é impossível negar — respondi.

Eu ri, ainda com o peito subindo e descendo devagar, até ouvir o som da maçaneta sendo girada. Olhei na direção da porta e ela abriu. Meus pais apareceram e pararam na porta. Me olharam. Depois olharam ao redor, farejaram o cheiro de sexo no ar. Desceram o olhar para meu colo e viram meu membro ainda ereto.

— Viu, querida? Eu tinha razão. Senti o cheiro de nosso filho, nela. — Comentou meu pai, sorridente.

— Então realmente aconteceu. Você e Gai… transaram? — perguntou minha mãe, animada, como se estivesse comentando uma fofoca divertida.

— Então prove para ela que não foi um erro — disse mamãe, com um sorriso cheio de confiança. — A ajude a lembrar com o corpo como foi bom — falou, maliciosa. Meu pai assentiu, concordando com minha mãe.

— Mas, por favor, da próxima vez, finalize e a encha com sua semente. Pois quero um neto — disse meu pai, cruzando seus braços.

— Eu sei o que devo fazer. Agora, por favor, saiam. Tenho que me arrumar. Hoje temos muito a resolver. Thalassa e Theodoro estão planejando nos atacar — comuniquei. Meus pais ficaram surpresos.

— Quem são esses? — perguntou meu pai, adotando uma postura fria.

— Eu explico no café daqui a pouco. Mas posso dizer que Thalassa é a bruxa que estávamos procurando e que fez essa doença. Theodoro é o líder dos renegados. Os detalhes conto no café — respondi. Senti meus pais ficarem tensos com o que falei.

— Vamos te aguardar no café. Vem, querido — disse minha mãe, puxou meu pai pela mão e saíram do quarto.

Fiquei sozinho de novo. Menos excitado, mas ainda sentia um pouco daquela chama que me consumiu minutos atrás. Eu estava ainda mais determinado após a conversa com meus pais. Entrei no banheiro e olhei para o espelho. Meus olhos estavam escurecidos, ainda sob o efeito do desejo. Toquei meus lábios. Ainda sentia o gosto do beijo. O gosto dela. Suspirei.

— Ela me deu uma brecha — falei.

— E você vai atravessá-la com tudo que tem. Não perca essa oportunidade. Devemos seguir o plano de Minerva e o conselho da nossa mãe. Vamos engravidar logo Gaia — sussurrou Odin em minha mente, com determinação.

— Sim. Ela é minha. E eu não vou desistir de Gaia, como fiz há sete anos.

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