POV CASPIAN.
Olhei para Gaia saindo correndo do meu quarto, como uma lobinha assustada. A porta bateu e ela se foi, me deixando. Fiquei ali, parado, ainda sem conseguir acreditar no que havia acabado de acontecer. Meus dedos ainda estavam molhados do prazer que tirei dela. Meu corpo ainda pulsava com o cheiro da sua pele, do seu gozo, da forma como ela gemeu meu nome sem perceber, enquanto tremia nos meus braços.
— Pela deusa, que fêmea maravilhosa — murmurei, ofegante, com o corpo em chamas.
Olhei para baixo. Meu membro estava duro e latejando. Ele queria se afundar naquela maravilha que Gaia tinha entre as pernas. Minha mente, meu corpo, meu membro… desejavam penetrar com força naquela vagina e gozar até que ela estivesse satisfeita.
— Viu, ela nos deseja e muito. Gozou fácil quando a tocamos — a voz de Odin rugiu dentro da minha cabeça, triunfante.
— Sim, Gaia pode negar, mas seu corpo nos deseja — comentei, rindo.
— Isso foi só o começo! Você sentiu como ela se encaixa perfeitamente em nós? Ela é nossa, e Gaia não pode negar — disse com determinação.
— Eu senti… — respondi. — Mas ela fugiu. Disse que foi um erro — falei, incomodado.
— Não se incomode com isso. Gaia é teimosa e nunca admitiria o que está sentindo. Ela continua muito ferida e não nos perdoou. Gaia está mentindo para si mesma sobre o que senti. Mas o corpo dela não mente. Ele nos implorou para ser saciado. E vai implorar de novo. Se não fosse sua teimosia, agora estaríamos transando naquela cama — falou, animado.
Me joguei na poltrona, sem forças. O cheiro dela ainda estava por todo o quarto. No meu colo. Nos meus dedos. No meu peito. Fechei os olhos e me lembrei de cada gemido, cada rebolada tímida, mas cheia de necessidade. Ela estava pronta para me cavalgar. Ela queria. Mas se reprimiu no último segundo. Gaia era intensa. Sorri, pensativo.
— Você adorou, né? — perguntei a Odin, mentalmente.
— Sim, adorei e quero mais. Quero ela de novo, mas nua dessa vez, e gritando enquanto geme — disse.
— Você é um pervertido, Odin — comentei, me divertindo com sua empolgação.
— Somos, meu amigo. Esqueceu que somos um? E você pensa o mesmo que eu — falou, debochado.
— Verdade. Agora tenho certeza de que o plano da Minerva vai funcionar — falei.
— Sim, mas você teve dúvida se deveria embarcar na nossa ideia — reclamou.
— Antes, eu não tinha certeza se Gaia sentia algo por nós. Mas agora, depois dela gozar no meu colo… é impossível negar — respondi.
Eu ri, ainda com o peito subindo e descendo devagar, até ouvir o som da maçaneta sendo girada. Olhei na direção da porta e ela abriu. Meus pais apareceram e pararam na porta. Me olharam. Depois olharam ao redor, farejaram o cheiro de sexo no ar. Desceram o olhar para meu colo e viram meu membro ainda ereto.
— Viu, querida? Eu tinha razão. Senti o cheiro de nosso filho, nela. — Comentou meu pai, sorridente.
— Então realmente aconteceu. Você e Gai… transaram? — perguntou minha mãe, animada, como se estivesse comentando uma fofoca divertida.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA.