Resumo de Capítulo Treze - Ana e Matteo – Capítulo essencial de O Amor de Um CEO por Ninha Cardoso
O capítulo Capítulo Treze - Ana e Matteo é um dos momentos mais intensos da obra O Amor de Um CEO, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Parte 1...
Matteo
Eu achei engraçado quando ela disse que nunca comeu um hamburguer, mas aí me lembrei de que o Sandro disse que ela tinha problemas financeiros. Vai ver era por isso.
Posso até ser meio idiota às vezes, mas eu sei bem que coisas simples e comuns para mim, não são da mesma forma para outras pessoas. Aliás, para a maioria das pessoas.
Abri o aplicativo e pedi dois combos completos para nós dois. Ouvi o interfone tocando.
— Pode atender pra mim, por favor? - apontei para o interfone.
Ela levantou e foi atender. Achei engraçado que ela atendeu como se estivesse na empresa.
— Hã... Residência do senhor Firenze - olhou para mim — Os dois estão lá embaixo.
— Diga que subam - fiz uma careta irônica e gesticulei, abanando a mão — É meio óbvio, não é?
— Ele disse para vocês subirem.
Ela desligou e voltou a sentar.
— Pronto, daqui a pouco já vamos poder comer seu hamburguer.
— Obrigada.
Reparei que ela tem uma covinha no queixo. Como não reparei nisso antes? O cabelo dela não é muito comprido e vi que tem um corte comum.
Mas que merda é essa? Eu agora estou avaliando a aparência dela?
Ouvi a campainha e foi bom porque fui atender e mudei o pensamento. Abri a porta da cozinha mesmo e os dois entraram. Falaram com Ana e sentaram. Otávio deixou a pasta em cima da bancada.
— E então, vocês já começaram a acertar as coisas? - ele perguntou.
— Não - ela respondeu.
— Na verdade, pouco conversamos - respondi — Ainda não me habituei a essa ideia.
— E nem eu - ela disse logo.
— É, só que vocês vão ter que se habituar e logo - Sandro disse — O tempo da leitura se aproxima.
— Eu sei - coçei a testa — E o Lucas quer que eu vá jantar na casa dele, nesse sábado. Falei que iria e que levaria comigo a minha noiva - ela arregalou os olhos — O que? - dei de ombros — Temos que começar a fingir e vai ser bom que seja na casa dele.
— E quem disse que eu posso ir?
Eu franzi a testa. Como não pode? Eu preciso que vá comigo.
— E como não vai, se a mentira gira em torno disso?
— Eu não tenho roupa para ir em casa de gente rica.
Ela apertou os lábios. Com certeza estava me xingando mentalmente.
— Se eu assinar isso - balançou o papel para cima — Eu vou ter liberdade de responder você como eu queira?
Os dois viraram a cara, rindo.
— Bem, isso depende.
— Depende de que? Você não vai ser mais o meu chefe abusado que pode brigar e falar as asneiras que queira - ergueu uma sobrancelha — Seremos um casal, não é assim?
Eu torci a boca e cruzei os braços.
— Não, ele não vai ser mais o seu chefe - Sandro disse — E você vai poder falar com ele da mesma forma que falaria com qualquer outra pessoa.
Eu vi o modo como ela inclinou a cabeça com um sorriso pequeno, me analisando e me olhou por inteiro. Franzi a testa.
— O quê, agora?
— Eu quero liberdade total para falar qualquer coisa com você e sobre você - se inclinou para a frente — Eu já levei muita coisa nas costas no meu passado para ainda aceitar isso, depois de ter essa chance.
Eu dei um passo de lado e segurei no balcão, avaliando o que ela tinha dito. Isso me parece perigoso.
— Se você acha que eu vou ficar calado, só porque você é mulher, não pense que vai ser assim - fiz uma careta debochada — Eu vou responder de volta e não sei se você aguenta.
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