O Amor de Um CEO romance Capítulo 39

Resumo de Capítulo Quatorze - Ana e Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo de Capítulo Quatorze - Ana e Matteo – O Amor de Um CEO por Ninha Cardoso

Em Capítulo Quatorze - Ana e Matteo, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Amor de Um CEO, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Amor de Um CEO.

Parte 1...

Ana

Eu até que gostei quando ele me ofereceu comprar o lanche para que pudesse provar. Não esperava que tivesse esse tipo de delicadeza.

Ele seria mesmo assim ou era por necessidade, agora que precisava que eu participasse do plano?

De qualquer forma, eu meio que fiquei sem jeito de revelar meu passado, mas acho importante que ele saiba, para não ter uma ideia errada do porquê estou entrando nessa e que não é apenas pelo dinheiro.

Na verdade, o dinheiro é apenas um meio de que eu consiga o que tanto quero. Ter uma independência e ainda poder colocar Acácia de volta em uma clínica particular. Quem sabe até, uma melhor do que a que ela estava antes?

Só não gostei dessa maluca que apareceu. Tudo bem que eu não sou bonita como ela, mas não precisava me olhar como se eu fosse um pedaço estragado da carne.

Credo, que coisa feia. E ela ainda insinuou que eu poderia estar dando um golpe da barriga nele. Justo eu.

— Me fale um pouco de você.

Ele olhou pra cima e deitou a cabeça de lado, batendo os dedos no granito frio.

— Bem, em resumo, eu também fui abandonado por meus pais. No caso, nós fomos - ele deu de ombro — O meu irmão mais velho acho que sentiu mais do que eu.

— Por que você não fala com ele?

— Não é que eu não fale, é só que ele se afastou de nós logo que pôde - ele torceu a boca — Isso magoou nossos avós, que cuidaram tão bem da gente quando nossa mãe sumiu.

— Eu sinto muito.

— Obrigado - ele se apoiou no balcão e passou a língua pelo lábio e isso me fez sentir algo diferente — É interessante ver que você é diferente do que eu havia imaginado.

— Como? - ergui a sobrancelha.

— Eu achava que você era meio lenta... Tipo minha secretária anterior.

Ele puxou o ar fazendo um bico e depois soltou devagar, olhando para cima. Acho que é mais difícil para ele falar, do que para mim.

— Eu acho que sim, mas nunca parei para analisar de verdade o que essa falta me causou - deu de ombro e balançou a cabeça — Talvez eu tenha alguns problemas emocionais decorrente disso, mas não tenho idade para ficar reclamando do passado.

Não sei se foi algo de minha cabeça, mas acho que nesse momento se criou uma conexão entre nós e que antes seria impossível de acontecer.

Notei que havia uma certa dor escondida por trás da revelação e dessa vez fui eu quem tocou em sua mão. Queria passar um pouco de conforto e compreensão para ele.

— Não acho que seja reclamar do passado. É enfrentar nossas emoções e buscar curar as feridas que nos foram causadas... Ou no mínimo aprender a conviver com elas - eu sorri de leve, esperando ser entendida — O que vivemos antes nos molda, mas não quer dizer que nosso futuro tem que ser fechado em cima disso.

Meu coração disparou. Ele ficou em silêncio e eu pensei que tinha falado demais, só que ele sorriu e me pareceu que havia gratidão naquele sorriso.

— Nossa... Nunca pensei que você tivesse essas pérolas de sabedoria guardadas - ele riu — Sempre te vi como uma tonta e até meio lerda.

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