Resumo de Capítulo Vinte - Ana e Matteo – O Amor de Um CEO por Ninha Cardoso
Em Capítulo Vinte - Ana e Matteo, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Amor de Um CEO, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Amor de Um CEO.
Parte 1...
Matteo
Não sei o que me deu para beijar a Ana assim, mas foi um impulso e do qual eu não me arrependo.
Quem diria que a secretária feinha, chata e lerda, sabia beijar dessa forma?
É até engraçado. Quem sabe ela tem mais segredos escondidos por baixo da roupa sem graça que ela usa todos os dias para trabalhar?
E por falar nisso, tenho que mudar toda essa parte de Ana. Meu irmão é casado com uma mulher muito bonita, mesmo que não seja bem disso que ele goste, mas ainda assim, ele soube escolher na hora de criar seu disfarce.
Enhco o peito de ar pensando nisso. Nós dois estamos criando falsos relacionamentos para conseguir o que queremos, embora pra mim, seja algo menos complicado. Ou talvez não?
Eu não tenho cem por cento de certeza de que o casamento do Lucas seja apenas de fachada realmente.
É o que tudo me leva a crer, porém nunca houve uma prova real disso. Sei que ele esconde sua homosexualidade por trás de namoradas que teve antes e agora com esse casamento.
Mas quem sabe, ele goste das duas coisas? Eu realmente não sei, porém tenho quase certeza de que ele prefere os meninos do que as meninas.
Mordo o lábio pensativo. Talvez se a gente tivesse mantido mais o contato esses anos, ele tivesse me revelado a verdade, mas não sei se ele confia em mim o suficiente para tanto.
Vivemos em tempos bem diferentes hoje e as pessoas podem ser mais livres do que antes, mas ainda assim, Lucas prefere manter uma fachada.
— Você parece preocupado - Ana disse, me olhando de lado — Eu não fiz nada - ergueu a mão.
Eu ri e balancei a cabeça.
— Não é nada com você… Ainda - me inclinei de lado — Estou pensando no meu irmão, o Lucas.
— E o que tem ele?
— Bom… - encolhi o ombro — Você sabe um pouco do que lhe contei sobre nós dois… E sobre ele.
— Sobre ele ser gay? - eu fiz que sim com a cabeça — Isso não é um problema para mim… Aliás, não deveria ser problema para ninguém.
Suspirei. Eu sei disso, mas infelizmente a realidade não é assim.
— Qual sua preocupação agora?
Olhei para ela que parecia mesmo interessada.
— Sabe, você é uma criatura bem estranha…Diferente, quero dizer.
Ela torce a boca de lado. Não quis ofender. É só um pensamento.
— Agora? - ela apertou o olho, fazendo uma cara engraçada — Eu tenho um contrato que diz que posso te mandar pastar quando eu quiser - riu.
— Ah, espertinha você - ri também.
— Tem que me falar sobre o que não posso comentar com seu irmão, pra evitar uma situação chata.
— Acho que o tema que ele não gosta, é sobre nossa mãe - torci a boca, pensando nisso — E sobre ser gay, acho que ele nem deixa transparecer a outras pessoas. Senão, porque teria se casado?
— Você foi contra ele?
— Sobre ele ser gay? - ela assentiu — Eu nem tenho porque ser… É a vida dele, não tem nada a ver se eu gosto ou não… Ele nunca vai deixar de ser meu irmão e eu sempre vou amá-lo.
— Isso é muito bonito, Matteo - ela tocou minha coxa. Senti um arrepio gostoso — É importante ele saber que você pensa assim. Já disse isso a ele?
Eu fiz uma careta.
— Não… A gente se afastou muito rápido… Eu nem entendi bem o motivo disso e acho que tem muito a ver com essa opção dele.
— Matteo… Isso não é uma opção - ela apertou de novo minha perna e de novo senti um arrepio — A pessoa não dorme de um jeito e acorda de outra. Não se troca de sexualidade como se fosse uma roupa. Seu irmão nasceu assim.
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