O Amor de Um CEO romance Capítulo 69

Leia O Amor de Um CEO Capítulo Vinte e Três - Matteo HOJE

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Novela O Amor de Um CEO de Internet

Parte 4...

Matteo

Onde diabos está Ana? Ela disse que estava na clínica, mas já rodei pelos corredores e nada dela. Fico impaciente, preciso dela para dar continuidade ao plano. Peguei o celular e mandei mensagem.

"Ana, onde diabos você está?"

Logo em seguida ela me responde. Mandou um aúdio.

"— Matteo, eu estou onde disse, aqui na clínica."

Mandei outro de volta e reclamei.

" — Não está nada... Eu estou aqui e já rodei pelos corredores e não te vi. Onde está?"

O celular tocou. Atendi rápido.

— Matteo, em que corredor você está agora?

Eu olhei em volta e vi a plaquinha na parede.

— Corredor C3 - respondi.

— Então, senhor agoniado, é só você seguir até o final desse corredor e sair no jardim do fundo da clínica. Estamos sentadas embaixo de uma árvore grande. Vai nos ver logo.

Desliguei e fui logo. Saí pelas portas largas de vidro e vi mesmo as duas, mais à frente. Me aproximei. Vi o cabelo branco da senhora ao lado dela e me pareceu que estavam bem carinhosas uma com a outra, de mãos dadas.

— Olá! - olhei para a senhora ao lado de Ana.

Ela ergueu o rosto para mim e pareceu que me analisava, com os olhos apertados.

— Olá! - ela sorriu — Você então é o Matteo. O chefe bruto de minha filha.

Por essa eu não esperava e acho que nem Ana, porque ela arregalou os olhos.

— Você anda falando mal de mim para sua... - olhei para a senhora.

— Sou uma mãe adotiva, pode-se dizer isso. Sente-se aqui, rapaz.

— Matteo - eu disse com cara de idiota e sentei ao lado de Ana.

— Eu sei o seu nome - ela deu uma risadinha — Acabei de dizê-lo. Sou velha e doente, mas não fiquei senil ainda, rapaz.

Eu achei graça e ri. Ana nos apresentou melhor. Ela parece simpática.

— Porque estava dando crise de novo, Matteo? - Ana me perguntou.

— Não dei crise nenhuma - fiz um bico pequeno.

— Estava começando sim, eu sei reconhecer seus sinais - ela bateu de leve em meu joelho — Eu disse que estaria aqui. Não poderia apenas ter ligado ou mandado mensagem perguntando onde?

— Desculpe - tirei o cabelo da testa — É que eu ainda tenho algumas coisas para resolver... E você tem que ir comigo.

— De novo? - ela franziu a testa.

— Claro, ainda faltam alguns pontos pra gente se acertar, Ana.

Até que o local é bom aqui e dá para aproveitar o ar fresco e o sol suave, mas nossa conversa parou, quando uma enfermeira passou apressada por nós, com uma bandeja de medicamentos nas mãos.

— Me desculpem - ela disse rápido e segurando forte a bandeja — Aproveitem o descanço - sorriu e continuou apressada.

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