Resumo de Capítulo Vinte e Três - Matteo – Capítulo essencial de O Amor de Um CEO por Ninha Cardoso
O capítulo Capítulo Vinte e Três - Matteo é um dos momentos mais intensos da obra O Amor de Um CEO, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Parte 4...
Matteo
Onde diabos está Ana? Ela disse que estava na clínica, mas já rodei pelos corredores e nada dela. Fico impaciente, preciso dela para dar continuidade ao plano. Peguei o celular e mandei mensagem.
"Ana, onde diabos você está?"
Logo em seguida ela me responde. Mandou um aúdio.
"— Matteo, eu estou onde disse, aqui na clínica."
Mandei outro de volta e reclamei.
" — Não está nada... Eu estou aqui e já rodei pelos corredores e não te vi. Onde está?"
O celular tocou. Atendi rápido.
— Matteo, em que corredor você está agora?
Eu olhei em volta e vi a plaquinha na parede.
— Corredor C3 - respondi.
— Então, senhor agoniado, é só você seguir até o final desse corredor e sair no jardim do fundo da clínica. Estamos sentadas embaixo de uma árvore grande. Vai nos ver logo.
Desliguei e fui logo. Saí pelas portas largas de vidro e vi mesmo as duas, mais à frente. Me aproximei. Vi o cabelo branco da senhora ao lado dela e me pareceu que estavam bem carinhosas uma com a outra, de mãos dadas.
— Olá! - olhei para a senhora ao lado de Ana.
Ela ergueu o rosto para mim e pareceu que me analisava, com os olhos apertados.
— Olá! - ela sorriu — Você então é o Matteo. O chefe bruto de minha filha.
Por essa eu não esperava e acho que nem Ana, porque ela arregalou os olhos.
— Você anda falando mal de mim para sua... - olhei para a senhora.
— Sou uma mãe adotiva, pode-se dizer isso. Sente-se aqui, rapaz.
— Matteo - eu disse com cara de idiota e sentei ao lado de Ana.
— Eu sei o seu nome - ela deu uma risadinha — Acabei de dizê-lo. Sou velha e doente, mas não fiquei senil ainda, rapaz.
Eu achei graça e ri. Ana nos apresentou melhor. Ela parece simpática.
— Porque estava dando crise de novo, Matteo? - Ana me perguntou.
— Não dei crise nenhuma - fiz um bico pequeno.
— Estava começando sim, eu sei reconhecer seus sinais - ela bateu de leve em meu joelho — Eu disse que estaria aqui. Não poderia apenas ter ligado ou mandado mensagem perguntando onde?
— Desculpe - tirei o cabelo da testa — É que eu ainda tenho algumas coisas para resolver... E você tem que ir comigo.
— De novo? - ela franziu a testa.
— Claro, ainda faltam alguns pontos pra gente se acertar, Ana.
Até que o local é bom aqui e dá para aproveitar o ar fresco e o sol suave, mas nossa conversa parou, quando uma enfermeira passou apressada por nós, com uma bandeja de medicamentos nas mãos.
— Me desculpem - ela disse rápido e segurando forte a bandeja — Aproveitem o descanço - sorriu e continuou apressada.
Eu fiquei com pena dela. Me pareceu triste ao falar isso.
— Ana lhe contou sobre mim... Sobre nós?
Ana aumentou os olhos e mordeu o lábio. Vi que enfiou as unhas na palma da mão.
— Alguma coisa, mas não entrou em detalhes. Por que?
Eu torci a boca de um lado para outro. E agora? Falo ou não? Decidi falar logo.
— Nós... Vamos nos casar - soltei e vi que Ana prendeu a respiração.
Acácia olhou de mim para ela e voltou. De novo parecia estar me alanlisando.
— Eu não vou entender isso bem, pelo menos não agora, mas eu quero saber detalhes - olhou séria para Ana — Espero que não esteja fazendo nada de errado, Ana.
— Eu não - ela disse rápido.
— Na verdade, eu pedi Ana em casamento porque ela me ajuda muito... Em um problema que tenho e que ela foi a única que poderia me dar a mão nesse momento.
— Ah... Então não é nada de errado?
— Não - cruzei os dedos atrás de mim — Nada de errado. Só duas pessos que estão se ajudando e que vão viver juntas por um tempo.
Acácia apertou os olhos.
— Meio confuso isso, mas eu sou velha, não entendo essa modernidade.
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